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Operação da Segurança em Maringá e região reúne mais de 300 policiais, cães e aeronaves

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A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) desencadeou nesta segunda-feira (30) uma operação para cumprir mandados de prisão e intensificar o policiamento ostensivo em Maringá e Região Metropolitana, no Noroeste do Estado. A Operação Cidade Segura reúne mais de 300 policiais civis e militares e se estenderá até esta terça (31), com profissionais da região e apoio de efetivo de Curitiba. 

A operação foi elaborada com base em mapeamento feito pela Sesp. Toda a ação reúne equipes civis e militares junto com cães policiais, para ações preventivas e repressivas, por meio de patrulhamento terrestre e aéreo, bloqueios de trânsito, abordagens e fiscalizações de imóveis, veículos e pessoas. O objetivo é garantir mais segurança para a população.

O secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, afirma que esse reforço ajudará na prevenção do crime organizado para que ele não se estabeleça na região. “O crime organizado não está e não vai se estabelecer aqui na região graças a esta operação. Tanto a parte da inteligência como a investigativa foram construídas pela Polícia Civil. Foram obtidos junto ao poder judiciário 42 mandados de busca e apreensão e de prisão. O cumprimento dos mandados começou já pela manhã”, disse ele.

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“Além de mais de 300 policiais envolvidos, contamos com duas aeronaves, o helicóptero Águia da Polícia Civil e o helicóptero Falcão da Polícia Militar do Paraná. Temos algumas lideranças do crime que já foram identificadas pelas forças por conta deste trabalho da inteligência que vem sendo feito há mais de quatro meses”, informou. Segundo ele, essas pessoas estão sendo presas nesta operação, assim como há apreensão de drogas, armas e veículos.

Durante a manhã desta segunda-feira, 17 pessoas foram presas e mais de 130 kg de drogas apreendidos. Também foram encontrados R$ 13 mil reais em espécie, 10 mil cartões clonados junto com a máquina de clonar, dois aparelhos celulares, uma faca e um veículo, totalizando R$1 milhão. 

“É uma ação muito importante visando a desarticulação de organizações criminosas na Região Metropolitana de Maringá. Mandados de busca e de prisão cumpridos contra homicidas, traficantes, estelionatários, assaltantes”, disse o delegado da 9ª Subdivisão da Polícia Civil em Maringá, Adão Wagner.

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2ª FASE DA OPERAÇÃO – A operação segue em andamento com o objetivo cumprir dos mandados de prisão, dando continuidade no desmantelamento de organizações criminosas.

O secretário Hudson Leôncio Teixeira ressalta que essa foi a primeira fase desta operação na região. “Na segunda fase teremos ações ostensivas que serão desencadeadas pela Polícia Militar e contará com o apoio da Polícia Civil. Foi feito um mapeamento nos bairros e nos municípios vizinhos onde há maior número de ocorrências, onde as equipes concentrarão policiamento ostensivo, com abordagens, bloqueios”, explicou.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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