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Goiás sedia a 7ª Conferência Brasileira de Pós-Colheita

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Começa terça-feira (24.10) no município de Rio Verde, em Goiás, a 8ª Conferência Brasileira de Pós-Colheita e o 5° Simpósio Goiano de Pós-Colheita de Grãos, promovidos pela Associação Brasileira de Pós-colheita (Abrapos).

Este evento, que conta com a cooperação de diversas instituições do setor, tem como objetivo central a redução das perdas de grãos durante e após a colheita, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores.

Uma das instituições parceiras do evento é a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), reconhecida por seu papel fundamental no abastecimento do país. A Conab tem desempenhado um papel significativo na promoção e apoio ao setor de pós-colheita brasileiro.

Um dos destaques da programação da VIII Conferência Brasileira de Pós-Colheita será o painel intitulado “Infraestrutura de armazenagem e de transporte no contexto do escoamento da safra”. Este painel, marcado para o dia 24, contará com a participação de representantes da Conab, incluindo o superintendente de Armazenagem da Conab, Stelito Reis. O objetivo do painel é proporcionar uma visão abrangente da situação atual da armazenagem de grãos no Brasil, abordando tanto os avanços alcançados quanto os desafios enfrentados pelo setor.

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Stelito Reis discutirá os investimentos públicos e privados que estão sendo realizados para atender às crescentes demandas da produção brasileira de grãos. Além disso, a técnica da Conab, Denise Deckers, moderará o painel, contribuindo com sua expertise no setor.

A VIII Conferência Brasileira de Pós-Colheita e o V Simpósio Goiano de Pós-Colheita de Grãos representam uma oportunidade valiosa para o compartilhamento de conhecimento, a troca de experiências e a discussão de soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelo setor de pós-colheita no Brasil. A busca pela redução das perdas de grãos e pelo aprimoramento da infraestrutura de armazenagem e transporte é fundamental para garantir a segurança alimentar e o crescimento sustentável da agricultura brasileira.

Serviço:
VIII Conferência Brasileira de Pós-Colheita
Data: 24 a 26 de outubro
Horário: 8h até 18h
Local: Centro Tecnológico Comigo – Rio verde (GO)

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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