14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Condições climáticas adversas estão atrasando o plantio da soja brasileira

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    As condições climáticas desafiadoras, com o excesso de chuvas no sul e a seca no norte do país etc, estão exercendo uma pressão significativa sobre o mercado futuro da soja no Brasil. Levantamentos feitos por especialista, até a sexta-feira (13.10) mostram que o plantio já está atrasado, em relação a igual período de 2022.

    Apenas 17,35% do plantio da safra de soja foi concluído até o momento, enquanto a semeadura já estava em 22,60% no ano passado. A média dos últimos cinco anos é de 16,79%, o que destaca a atual desaceleração no plantio de soja.

    O Paraná, que teve chuvas moderadas e na hora certa, lidera o plantio, com 43,2% já concluído, em comparação com os 33% registrados no ano anterior. Já em Mato Grosso, que enfrenta um calor excessivo e seca, plantou apenas 27,1% do plantio foi realizado, comparado aos 41,35% do ano anterior durante o mesmo período.

    Essas alterações climáticas, segundo os especialistas,  podem levar muitos produtores a terem que replantar em algumas áreas, especialmente em regiões onde tem faltado chuva.

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    Essa situação adversa tem levado os produtores a se preocuparem mais com as condições climáticas, do que com as tendências do mercado. Embora seja essencial acompanhar ambos os aspectos, a maior apreensão recai sobre as perspectivas de chuva no futuro imediato. Isso ocorre porque o plantio já está em atraso e existem indícios de que o Centro-Norte do Brasil pode enfrentar mais retardos devido à falta de chuvas convencionais para a reposição hídrica necessária.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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