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Marco do repertório do Balé Guaíra, elenco destaca encanto de “Lendas Brasileiras”

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Queridinho do público, o espetáculo “Lendas Brasileiras” volta ao Teatro Guaíra nesta semana do Dia das Crianças. Integrante do repertório do Balé Teatro Guaíra, a obra conquista o público infantil e é um marco entre os bailarinos e bailarinas que sobem ao palco de 12 a 15 de outubro no Guairão, acompanhados pela Orquestra Sinfônica do Paraná.

Criado em 2022 quando se celebrava os 200 anos da Independência e 100 anos da Semana de Arte Moderna, faz uma releitura do folclore brasileiro. “A companhia costuma ficar cerca de cinco anos mais ou menos com um trabalho entre vários outros que compõem um repertório. Quando voltamos a um trabalho é preciso se reapropriar dele”, explica o diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni, responsável pela direção-geral e coreografia do espetáculo.

“Ao longo do ano, o elenco vai tendo outras vivências e quando volta a esse trabalho fica mais íntimo do personagem, mais aprofundado na coreografia e vai só melhorando. E no Lendas ainda vemos que os bailarinos se divertem”, acrescenta Bongiovanni.

Hoje professor na companhia, Jurandi Silva atuou por 15 anos no elenco do balé e saiu em 1995 para dançar por Portugal, Alemanha e Estados Unidos. Como Senhor das Lendas, ele concorda que o espetáculo é uma oportunidade de voltar ao centro do palco com mais leveza.

“É muito divertido, faço algo bem diferente de ser bailarino, estou usando o meu corpo para dar vida a um personagem que tem a voz de um ator”, conta, citando a narração feita pelo ator Ranieri Gonzalez, à frente da contação da história.

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A maioria dos 23 bailarinos faz parte do espetáculo desde a estreia, como Karin Chaves, que representa Jaci, a Lua. “Mesmo de um dia para o outro, o espetáculo muda, fazemos muito ao vivo. Então, quando retomamos uma temporada, revemos as cenas e conseguimos aprimorar o nosso trabalho, passar melhor para o público e, nesse caso, deixar mais lúdico”, conta a bailarina casada com o bailarino Reinaldo Pereira, o caçador que costuma causar alvoroço entre a criançada. O filho do casal, hoje com 11 anos, costuma participar na plateia. “Ele puxa as vaias”, ri.

Estar diante de um público tão especial é uma das motivações para o elenco e a produção caprichar tanto. Nova no corpo artístico, a bailarina Bruna Vicente é natural de Londrina e atuava em uma companhia jovem do Estado de São Paulo, já com a meta de um dia fazer audição para o Balé Teatro Guaíra.

“Eu cheguei em setembro e já amei porque sempre participei de projetos de dança com crianças e a energia que as crianças passam como plateia incomparável. Em Cascavel tivemos um público só de escolas e foi gostoso demais”, destaca sobre o início da temporada 2023 na região Oeste do Estado.

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SOBRE O ESPETÁCULO –  A apresentação traz à luz cinco contos orais da tradição brasileira: “A Mula Sem Cabeça”, “Vitória-Régia”, “Caipora”, “Boto Cor-de-Rosa” e “Boitatá”. O espetáculo une as artes da dança, música, teatro e contação de histórias. O público verá trechos dessas narrativas com uma estética inspirada nas pinturas de Anita Malfatti, e texto e dramaturgia assinados pelo diretor teatral e autor Edson Bueno.

Além disso, as histórias ganham um visual magnífico com cenografia, bonecos e figurinos de Ricardo Garanhani, que integra o G2, o grupo de dança de bailarinos master do Teatro Guaíra. Na iluminação, outra ‘prata da casa’, Valentino Guerreiro Teixeira, há mais de 20 anos na equipe do Teatro Guaíra.

A ambientação sonora é originalmente criada pelo renomado compositor Alexandre Guerra e ganha destaque com a Orquestra Sinfônica do Paraná, sob regência do maestro Alexandre Brasolim.

Serviço:
Apresentações: 12 a 15 (quinta a domingo) de outubro de 2023
Dia 12, às 10h e 15h (duas sessões);
Dia 13, às 20h30;
Dia 14, às 16h;
Dia 15, às 10h30.

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)

Tempo de duração do espetáculo: quarenta minutos

Classificação etária: Livre

Especificações do espetáculo: Balé com trilha sonora ao vivo.
Contos do folclore nacional reinterpretados através da dança, da música e da contação de histórias.

PREÇO ÚNICO:

R$ 20,00 (vinte reais). Lugares numerados

Valores de meia-entrada caem pela metade.

Vendas pela Bilheteria do Teatro Guaíra ou na plataforma DeuBalada.com.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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