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Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação está com as inscrições abertas

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A Agência Araucária abriu as inscrições para a etapa estadual do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – Johanna Döbereiner. Ele tem três categorias: pesquisador destaque, pesquisador inovador e profissional de comunicação. As inscrições vão até o dia 31 de outubro. O edital está disponível AQUI.

Em sua 3ª edição, o prêmio promovido pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) tem patrocínio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Confap congrega 27 Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) que estão sediadas nos 26 estados e no Distrito Federal. Com o objetivo de buscar equilíbrio entre as unidades federativas, a premiação é dividida em duas etapas: Estadual e Nacional.

A Estadual será conduzida no Paraná pela Araucária. Conforme o edital do prêmio, as instituições de ciência, tecnologia e inovação poderão indicar um candidato a pesquisador destaque em cada uma das subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas. Também poderão indicar um candidato a pesquisador inovador em cada uma das subcategorias: Inovação para o Setor Empresarial e Inovação para o Setor Público.

Na categoria profissional de comunicação poderão concorrer profissionais com atuação no Estado, portadores de carteira de trabalho, contrato de trabalho e/ou declaração que comprove sua atuação laboral. O profissional de comunicação indicado para esta categoria deverá indicar o meio de veiculação do material jornalístico que submeterá ao prêmio: mídia impressa; internet; telejornalismo; ou rádio. A categoria profissional de comunicação não possui subcategorias.

A Araucária será responsável por selecionar e indicar os primeiros colocados em cada categoria e que, na sequência, concorrerão com os indicados pelas demais FAPs na etapa nacional. “Esta é uma importante iniciativa de valorização da ciência brasileira e temos auxiliado as edições com excelentes indicações de paranaenses”, destaca o gerente de Ciência, Tecnologia e Inovação da Agência Araucária, Nilceu Deitos.

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Na etapa Nacional, os agraciados receberão certificados de premiação, troféus e premiação financeira. Os classificados em cada categoria/subcategoria receberão R$ 10 mil (1º lugar), R$ 6 mil (2º) e R$ 3 mil (3º). A premiação financeira total nesta terceira edição é de R$ 114 mil. A cerimônia de premiação está prevista para ser realizada em março de 2024.

HOMENAGEM – Em cada edição, o Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação recebe o nome de um pesquisador ou pesquisadora com relevantes contribuições à CT&I nacional. Na primeira edição, em 2021, o homenageado foi Francisco Romeu Landi (em memória), na segunda edição, em 2022, Odete Fátima Machado da Silveira (em memória). Nesta terceira edição, o prêmio recebe o nome da professora e pesquisadora Johanna Liesbeth Kubelka Döbereiner (em memória).

Ela nasceu em 28 de novembro de 1924, na cidade de Aussig, antiga Tchecoslováquia. Em 1950, deixou a Europa e migrou para o Brasil, quando começou a trabalhar no antigo Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas – antecessor da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Johanna naturalizou-se brasileira em 1956.

Tinha graduação em Agronomia pela Universidade de Munique (Alemanha), mestrado em Microbiologia do Solo pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), doutorado em Microbiologia do Solo pela Universidade da Flórida (EUA) e pós-doutorado pela Rothamsted Experimental Station (Inglaterra). Foi professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); membra da Academia Pontifícia de Ciência do Vaticano, nomeada pelo Papa Paulo VI, da Academia de Ciência de Nova York (EUA) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), instituição da qual chegou a ser vice-presidente, em 1995.

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Pioneira em biologia do solo, Johanna iniciou na década de 60 um programa de pesquisas sobre os aspectos limitantes da fixação biológica de nitrogênio (FBN) em leguminosas tropicais. O programa brasileiro de melhoramento da soja, iniciado em 1964, influenciado pelas pesquisas dela, adotou a técnica de adubação com bactérias fixadoras. A alternativa permitiu a eliminação dos adubos nitrogenados na cultura e representou uma economia anual de bilhões de dólares para o Brasil. A soja brasileira ficou mais barata e competitiva comercialmente.

Ao longo de décadas de pesquisa, a cientista descobriu nove espécies de bactérias fixadoras de nitrogênio, capazes de interagir com inúmeras espécies de plantas. Autora de mais de 500 trabalhos científicos, publicados em revistas nacionais e internacionais, Johanna foi professora e orientadora de dezenas de pesquisadores.

Em 1997, o nome dela foi proposto pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) para o Prêmio Nobel de Química. A pesquisadora faleceu em 5 de outubro de 2000, na cidade de Seropédica/RJ, aos 75 anos.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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