15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Guerra entre o Hamas e Israel pode afetar as exportações do agronegócio brasileiro

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    A guerra no Oriente Médio, desencadeada pelo ataque do grupo Hamas contra Israel neste fim de semana, tem gerado preocupações sobre os possíveis impactos nas exportações brasileiras para a região.

    Em meio à crise humanitária em Gaza, onde mais de mil pessoas foram mortas e outros 2.300 ficaram feridos, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, falou sobre a situação atual e suas implicações no comércio internacional.

    Segundo o embaixador, até o momento, as exportações brasileiras para a Palestina não foram afetadas, salvo em caso de uma expansão significativa do conflito na região. Ele ressaltou que qualquer escalada de violência tem o potencial de perturbar a normalidade da vida cotidiana, incluindo as atividades comerciais.

    Em meio à crise, a Embaixada da Palestina emitiu uma nota em que denuncia a grave situação humanitária em Gaza. A nota menciona que alimentos e medicamentos não conseguem mais chegar à região, e Israel interrompeu o fornecimento de energia e água. Além disso, a decisão da União Europeia de bloquear a ajuda humanitária aos palestinos foi lamentada, pois afeta ainda mais a população civil, que já enfrenta extrema pobreza devido ao bloqueio de quase 20 anos.

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    Do lado israelense, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, relatou em uma coletiva de imprensa que mais de 700 israelenses foram mortos desde o início dos ataques do Hamas. A porta-voz da Força de Defesa de Israel confirmou que há mais de mil israelenses feridos.

    As autoridades israelenses indicaram que o país está usando sua capacidade militar máxima para se defender. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre uma possível invasão de Gaza. O governo de Israel negou qualquer negociação neste momento, inclusive em relação ao resgate de reféns na Faixa de Gaza. Houve alegações não confirmadas de que os ataques na região norte de Israel teriam sido realizados pelo Hezbollah, um grupo extremista xiita libanês.

    Em caso de confirmação dessas alegações, Israel declarou que retaliaria tanto o Hezbollah quanto o Estado do Líbano. O Ministro Cohen enfatizou que os aliados do Hamas deveriam direcionar seus recursos para a construção de escolas, hospitais e infraestrutura, ao invés de financiar armas. Além disso, a suspensão do financiamento ao Estado Palestino pela União Europeia foi vista como uma decisão bem-vinda por Israel.

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    Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre possíveis negociações entre a Arábia Saudita e Israel. No entanto, segundo os sauditas, as tratativas incluem o apoio ao programa nuclear saudita, o que poderia isolar o Irã, um apoiador histórico do Hamas. A situação continua sendo monitorada de perto pela comunidade internacional, enquanto o Oriente Médio enfrenta um dos momentos mais críticos de sua história recente.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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