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Plano Safra 2023/24 já liberou R$ 147 bilhões para custeio do agronegócio

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No primeiro trimestre do Plano Safra 2023/24, o desembolso de crédito rural atingiu R$ 147 bilhões, representando um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os dados são do Banco Central e mostram que esse aumento foi impulsionado principalmente pelas contratações de custeio, que totalizaram quase R$ 90 bilhões, um aumento de 6%.

Por outro lado, as contratações de investimentos foram mais lentas em comparação com o ciclo anterior, totalizando R$ 23,6 bilhões, uma queda de 29%. Enquanto isso, as operações de comercialização e industrialização aumentaram significativamente, com crescimentos de 124% e 173%, respectivamente, em relação ao mesmo período da safra anterior.

Ademiro Vian, ex-diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e consultor em crédito rural, destacou que as operações de comercialização foram impulsionadas pelos recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que tiveram um aumento nas exigibilidades de 35% para 50% nesta safra.

Ele também mencionou que a maioria das liberações se destinou a Financiamentos de Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), devido às condições favoráveis de captação de recursos e à disponibilidade dos mesmos.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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