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Combate à meningite: Saúde reforça importância da vacinação contra a doença

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Nesta quinta-feira, 05 de outubro, Dia Mundial de Combate à Meningite, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para a importância da vacinação contra essa doença, que é endêmica no Brasil. As meningites bacterianas são mais comuns no outono-inverno e as virais acometem mais pessoas na primavera-verão.

A meningite é um processo inflamatório das meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal), ocasionada por vários agentes etiológicos. Somente este ano, 948 casos e 64 mortes foram registradas no Paraná.

Apesar de ser uma doença que pode ser evitada com a vacinação, as coberturas vacinais têm diminuído frequentemente em todo o País. Desde 2015, o Paraná não atinge a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde, que é 95%. No último ano, o Estado atingiu 85,71% de cobertura para a vacina Meningocócica C. Este ano, o dado parcial mostra que o Estado atingiu 88,76% do público elegível para essa vacina.

“Precisamos atingir mais pessoas. A meningite é uma doença que, se agravada, pode deixar sequelas e até mesmo levar à morte. Não pode ser subestimada”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto. “Temos imunizantes disponíveis em todo o Estado e contamos com o apoio da população para aumentar a cobertura vacinal e a proteção contra essa doença”.

Os imunizantes disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são:

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– Vacina meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C (para crianças de 3 e 5 meses com dose de reforço aos 12 meses).

– Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite (para crianças aos 2 e 4 meses com dose de reforço aos 12 meses).

– Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B (recomendada aos 2, 4 e 6 meses).

– Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A,C,W e Y (recomendada como dose de reforço dos 11 aos 14 anos).

TRANSMISSÃO E CUIDADOS A transmissão ocorre por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Os principais sintomas incluem febre alta e persistente, dor de cabeça por vezes insuportável, dor na nuca podendo ocasionar rigidez no pescoço, vômito e grande sensibilidade à luz. As crianças normalmente permanecem quietas, pouco ativas.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde mais próxima imediatamente. Se o profissional da saúde suspeitar de meningite, será coletado amostra de sangue e líquor (coletado na região lombar) para testagem. Os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e são realizados com a máxima urgência pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/PR).

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Para prevenir, além da vacinação, é indicado manter os ambientes sempre ventilados com janelas e portas abertas; ao tossir ou espirrar é importante cobrir o nariz e a boca com lenço de papel ou com o antebraço, manter as mãos limpas e fazer o uso constante de álcool em gel e evitar o compartilhamento de copos e talheres.

DIA MUNDIAL – O Dia Mundial de Combate à Meningite foi celebrado pela primeira vez em 2008 para aumentar a conscientização sobre a doença. Historicamente, a celebração era realizada em 24 de abril, fazendo com que fosse ladeada por outras campanhas de saúde significativas, mas que dificultavam a participação de outros parceiros. Alterada para 5 de outubro, as organizações que atuam no combate à doença trabalham para que a data seja reconhecida como um dia oficial da saúde, o que permitirá alavancar uma plataforma de maior alcance com informações.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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