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Paraná apresenta ações e investimentos em Congresso Internacional de Odontologia

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O Paraná apresentou iniciativas desenvolvidas para fortalecer e promover a saúde bucal da população durante abertura do XV Congresso Internacional de Odontologia, que teve início nesta quarta-feira (4), na Expo Unimed, em Curitiba. O encerramento será na sexta-feira (06).

“Temos trabalhado na promoção de diversas ações na área da odontologia, sobretudo nesse período de retomada da normalidade do pós-pandemia”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto. “São investimentos sólidos em infraestrutura, capacitação, inovação, e atenção primária, promovendo uma abordagem mais abrangente e eficaz para o bem-estar bucal dos paranaenses”.

Segundo ele, desde 2019 o Estado investiu mais de R$ 72 milhões na saúde bucal, o que garantiu 5,6 milhões de atendimentos. “Apenas no último ano, foram R$ 34,9 milhões para a aquisição de 1.399 kits odontológicos que incluem equipamentos essenciais como cadeiras odontológicas, mochos, amalgamadores e fotopolimerizadores, fundamentais para equipar os consultórios nos municípios”, disse.

Além do investimento nos kits, a Sesa também direcionou cerca de R$ 4 milhões para clínicas odontológicas nas Universidades Estaduais de Maringá (UEM), do Norte do Paraná (UENP) e Oeste do Paraná (Unioeste).

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Em 2023, a Sesa implementou a odontologia no Hospital Regional de Guarapuava, no Centro-Sul, um investimento anual de R$ 200 mil. Adicionalmente, a odontologia hospitalar foi ampliada no Hospital de Francisco Beltrão, no Sudoeste, e no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, com foco no atendimento de pacientes que necessitam de sedação em ambiente hospitalar, em particular aqueles com deficiências.

O serviço está em processo de expansão, com discussões em andamento com hospitais universitários para atender a essa demanda crescente.

CONGRESSO – A Associação Brasileira de Odontologia – Seção Paraná é a organizadora do XV CIOPAR (Congresso Internacional de Odontologia do Paraná). O tema do encontro é “Pela ética na odontologia”. Ao longo do evento, serão realizadas palestras com a participação de acadêmicos, doutores, cientistas e referências na área de odontologia.

“Estamos muito felizes em promover discussões e condições que possam fortalecer essa área tão fundamental da saúde. É preciso reconhecer também o empenho do Governo do Estado na valorização da odontologia paranaense”, afirmou o presidente do Conselho Regional de Odontologia, Aguinaldo Farias.

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Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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