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Políticas de assistência social se fortalecem no Paraná com novas estruturas e mais recursos

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A XIV Conferência Estadual da Assistência Social, que acontece em Cascavel, no Oeste do Paraná, abordou os avanços e novas iniciativas do Estado nesta área. Um destaque é o aumento no volume de recursos, que evoluíram de forma significativa no comparativo entre 2020, ano da conferência estadual anterior, e 2023. Neste ano, de janeiro a agosto, foram destinados à assistência social R$ 87 milhões, R$ 31 milhões a mais em relação a 2020, com R$ 56 milhões.

Outro ponto de destaque é relacionado aos equipamentos disponíveis para o atendimento à população. Hoje, em todo o Estado, são 579 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) – oito a mais que em 2020. Essas unidades ofertam serviços como inclusão em programas sociais, formas e métodos de prevenção a uma série de vulnerabilidades, acompanhamento familiar, espaço de convivência e outros.

O número de Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) passou de 191 para 195. Estes espaços têm como finalidade atender as famílias e pessoas em situação de risco social ou que tiveram seus direitos violados. Além disso, foi implantado mais um Centro Pop e atualmente são 19 unidades. Esses espaços ajudam no convívio social e desenvolvimento de relações de solidariedade e afetividade.

O Estado ganhou ainda novas 27 unidades de Centro-Dia, onde são feitos os atendimentos especializados de pessoas idosas e pessoas com deficiência que tenham algum grau de dependência de cuidados. Em 2020 eram 239 Centros-Dia, hoje são 266. Também aumentou o número de Centros de Convivência, onde acontecem atividades em grupo com crianças, adolescentes adultos e idosos. Em 2020 eram 649 no Estado. Atualmente são 665.

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As Unidades de Acolhimento, que executam serviços de acolhimento institucional, foram as que registraram maior crescimento: de 575 para 735. Também foram implantadas mais cinco unidades dedicadas a ações de diversas natureza – de 221 para 226.

Renata Mareziuzek, coordenadora da Política de Assistência Social da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), disse que o aumento de recursos e espaços, idealizados em parceria com as prefeituras, resulta em políticas públicas mais bem estruturadas. “Estamos constantemente na busca do fortalecimento da política de assistência social. Atualmente, todos os municípios do Paraná recebem algum tipo de incentivo do Governo do Estado nesta área. Desta forma, conseguimos reduzir os índices de vulnerabilidade social”, afirmou.

PROGRAMAS – Outro destaque no período entre as conferências foi a criação do programa de transferência de renda Cartão Comida Boa. Elaborado pelo Governo do Estado em 2021, ainda durante a pandemia, o programa contribui com a segurança socioassistencial de sobrevivência e renda das famílias em situação de vulnerabilidade social por meio da concessão de benefício de caráter continuado. Hoje são 112.500 famílias atendidas com R$ 80 mensais para a aquisição de itens prioritários. O programa tem investimento de R$ 9 milhões/mês.

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O programa Nossa Gente Paraná, que aplica metodologia própria para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, se consolidou no período como referência nacional em atendimento integral de famílias. As ações envolvem áreas da educação, saúde, regularização ou confecção de documentos, habitação, capacitações técnicas e encaminhamento para o mercado de trabalho. Atualmente, 25 mil famílias são acompanhadas em todo o Estado para que consigam sua emancipação.

TRABALHADORES – Atualmente, segundo a Sedef, 31.087 pessoas trabalham na assistência social nos 399 municípios, a maior parte (9.664 pessoas) em unidades de acolhimento. “Os técnicos que desenvolvem o trabalho em unidades de acolhimento do Paraná são exemplares. Por diversas vezes somos citados nacionalmente pelo trabalho que é realizado nestes locais, o que nos orgulha e também nos desafia a melhorar constantemente”, destacou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

Confira os números dos equipamentos:

SEDEF

Fonte: Governo PR

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Humai-UEPG realiza cirurgia neurológica inédita em bebê de apenas sete meses

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O Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou, no final de março, um procedimento cirúrgico neurológico inédito na história do hospital em um bebê de sete meses. Ele foi feito pelos médicos Fábio Viegas, chefe da neurocirurgia no Humai, e Guilherme Machado, neurocirurgião responsável pelo procedimento. Segundo eles, o procedimento realizado foi uma terceiroventriculostomia ou endoscopia cerebral. É um tratamento para uma hidrocefalia (aumento de água na região da cabeça).

“Desde o nascimento, o paciente sofria com algumas válvulas que não funcionavam adequadamente. Isso porque havia várias septações (obstruções) entre os ventrículos, onde fica o líquido do cérebro, o que impedia a comunicação entre eles. Em teoria, seria necessário um cateter para cada obstrução, o que tornaria o procedimento inviável, devido às várias perfurações e aumento na chance de infecção. Com a endoscopia, foi possível realizar a liberação de várias cavidades e a drenagem do líquido em excesso”, disse Viegas.

Esse procedimento de alta complexidade foi possível graças à parceria com uma empresa de materiais médicos e o Centro Cirúrgico do HU, que cedeu uma torre de vídeo, que também nunca tinha sido utilizada no Humai. Essa união de esforços começou quando o neurocirurgião Guilherme Machado comunicou a necessidade da cirurgia e também os instrumentos que precisariam ser utilizados. 

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“O trabalho de toda a equipe de neurocirurgia e do centro cirúrgico do Humai devem ser exaltados, já que providenciaram tudo para que isso fosse possível em Ponta Grossa sem a necessidade de transferir o paciente para um centro de referência em Curitiba”, disse Machado. Foram duas horas de cirurgia e tudo correu dentro do esperado, com recuperação e pós-operatório imediato na UTI.

Para a coordenadora do Centro Cirúrgico do Humai, Danielle Ritter Kwiatkoski, essa cirurgia reforça o potencial da unidade médica. “Os profissionais de saúde convivem diariamente com uma linha tênue entre salvar vidas e perder vidas. Mas quando o resultado é positivo, a sensação de dever cumprido é emocionante”, afirma. “Ao término da cirurgia, quando ele extubou e o ouvimos acordar chorando, foi uma grande sensação de dever cumprido e um misto de alegria e emoção tomou conta de toda equipe”.

Além dos médicos Fábio Viegas, Guilherme Machado e Marcio Hyeda; dos enfermeiros Edson Carneiro e Danielle Ritter Kwiatkoski; participaram da cirurgia as instrumentadoras Vanessa e Marize; as circulantes Edina Lemes e Verônica Rodrigues; e a residente em Neonatologia Amanda França.

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Fonte: Governo PR

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