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Dia do Voluntário: órgãos estaduais estimulam trabalho espontâneo em diferentes áreas

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Instituído por lei estadual em 1990, o Dia do Voluntário Paranaense, celebrado em 27 de setembro, é uma data que busca a valorização das pessoas que dedicam parte do seu tempo e de suas habilidades em prol de causas e de outras pessoas sem receber buscar nada em troca. Quem quiser contribuir com alguma causa pode procurar os órgãos vinculados ao Governo do Paraná que desenvolvem uma série de ações sociais.

Para quem busca por ações voltadas à preservação e recuperação do meio ambiente, uma das opções é participar do Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação do Paraná (VOU). Coordenado pelo Instituto Água e Terra (IAT), ele consiste no auxílio às equipes do IAT para a conservação da biodiversidade das Unidades de Conservação estaduais. Em fase de implementação, as inscrições são abertas à comunidade.

O Complexo Hospitalar do Trabalhador possui oportunidades permanentemente abertas a pessoas com 18 anos ou mais que queiram realizar trabalhos solidários dentro do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. As atividades do Programa de Voluntariado Social incluem auxiliar na alimentação de pacientes, no transporte de cadeiras de rodas e macas, no auxílio da comunicação com familiares e em campanhas de arrecadação de roupas e brinquedos, entre outras.

No site da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil é possível fazer um cadastro para atuar como voluntário no atendimento a famílias afetadas por desastres naturais, como inundações, tempestades e deslizamentos. A oportunidade é aberta para pessoas físicas, jurídicas e como radioamador – pessoas que têm conhecimento, habilitação e liberação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para restabelecer a comunicação em situações de desastres.

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) desenvolve, desde 2018, o Programa de Voluntariado Empresarial Tecpar em Ação, com ações em diversas frentes para funcionários, estagiários e bolsistas. Entre elas, os colaboradores fazem a coleta de fraldas geriátricas para asilos beneficentes, atividades de recreação e doação de brinquedos para alunos da Educação Especial e Educação Infantil, por exemplo.

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Através do programa EletriCidadania, a Copel incentiva os seus colaboradores, que podem utilizar até quatro horas mensais da sua jornada de trabalho para trabalhos voluntários junto a instituições de ensino, organizações assistenciais, associações, hospitais e demais instituições de saúde. As ações são relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), abrangendo temas como direitos humanos, educação, inclusão, saúde, meio ambiente, cidadania e sustentabilidade.

EXEMPLOS – Como parte das ações alusivas ao Dia do Voluntário Paranaense, a Superintendência de Ação Solidária (SGAS) apresenta ao longo dessa semana, em suas redes sociais, depoimentos de cidadãos que tiveram uma mudança de vida significativa a partir do momento em passaram a se envolver com algum tipo de trabalho voluntário. O objetivo é incentivar outras pessoas a participaram de projetos e ações semelhantes em todo o Estado.

É o caso do barbeiro Augusto Neto, que desde 2019 comparece uma vez ao mês a um asilo de Paranavaí, no Noroeste do Estado, onde oferece os seus serviços gratuitamente aos idosos. “Estes últimos quatro anos têm sido uma experiência muito boa. Não é apenas um corte de cabelo, mas uma troca de experiências em que eu estou presente, ouço as histórias deles e aprendo com isso”, contou Augusto, que incentiva outros profissionais da área a fazerem o mesmo.

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Há 20 anos, Leonardo Rusycki dá aulas e palestras gratuitas sobre hapkidô – uma espécie de arte marcial sul-coreana – e treinamentos de defesa pessoal para mulheres e crianças. Para ele, a maior recompensa é o reconhecimento das pessoas beneficiadas. “O voluntariado tem um pagamento que nenhum outro trabalho dá, que é a gratidão das pessoas. Elas sabem que você está doando as duas coisas mais preciosas que alguém possui, que é o conhecimento e o tempo”, complementou.

Outra a comprovar a mudança causada pelo voluntariado é Chayanne Telle. Desde os 11 anos, ela já acompanhava a avó a visitas em lares de idosos e comunidades carentes. Em 2017, ela participou de uma missão voluntária de dois meses na África e, após a mãe ser diagnosticada com câncer, se redescobriu como uma palhaça voluntária.

“Tenho gratidão por poder viver experiências incríveis. Destinar um pouco do meu tempo, da minha atenção e ver que isso faz toda a diferença na vida dos pacientes, dos familiares e dos colaboradores do hospital me faz refletir sobre a vida e o que ganhamos nas trocas com todas as pessoas que encontramos”, disse Chayanne.

A SGAS também desenvolve campanhas sazonais abertas a todos os cidadãos interessados em colaborar. As principais iniciativas são focadas na arrecadação de brinquedos para distribuição no Natal e no Dia das Crianças, a distribuição de sementes e mudas de árvores nativas para plantio, e a doação de chocolate na Páscoa. No site da instituição é possível conferir mais informações sobre as campanhas e como participar de cada uma delas.

Fonte: Governo PR

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Com destaque para a Serra da Baitaca, visitação nos parques estaduais cresce 4,7% no 1º trimestre

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Boas notícias nas Unidades de Conservação (UCs) do Paraná. Os parques estaduais administrados pelo Instituto Água e Terra (IAT) receberam 214.493 visitantes no primeiro trimestre deste ano, 4,72% a mais do que no mesmo período de 2024 (204.825 pessoas).

O incremento foi puxado especialmente pelo Parque Estadual da Serra da Baitaca, entre Piraquara e Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, que quebrou o próprio recorde: 25.411 turistas nos primeiros três meses do ano, aumento 20,7% em relação a 2024 – somente em março 12.707 pessoas visitaram a UC, conhecida por pontos turísticos emblemáticos como os morros Pão de Loth, Anhangava e o Caminho do Itupava.

Outros destaques foram a Ilha do Mel, em Paranaguá, no Litoral, que cresceu 14% (de 94.351 para 107.552 turistas); o Guartelá, em Tibagi, nos Campos Gerais, com incremento de 12% (de 6.855 para 7.676); e o Monumento Natural Salto São João, em Prudentópolis, no Centro-Sul do Paraná, que passou de 4.832 visitantes para 5.326 (10,2%). O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

“É uma vitória da geração de consciência ecológica. Espaços de educação ambiental que ganham cada vez mais visitantes, reforçando o interesse das pessoas para com a natureza. Uma alegria poder compartilhar esses números e essa conscientização ambiental”, destaca o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

“O que podemos observar é que cada vez mais as pessoas estão buscando contato com a natureza, mas com outras atividades além da contemplação da paisagem, como a prática de atividades físicas. E é exatamente isso que as Unidades de Conservação oferecem. O mar, a praia, caminhada, cicloturismo, arvorismo, tirolesa, uma enormidade de ofertas atrai cada vez mais turistas”, afirma o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

Com mais de 25 mil visitantes no trimestre, o Parque Estadual da Serra da Baitaca é um bom exemplo dessa comunhão de atividades. “Um dos principais motivos para essa evolução é o turismo ecológico. Aventura e atividades de lazer em contato com o meio ambiente, justamente o que a Baitaca oferece”, destaca a chefe da Unidade de Conservação, Marina Rampim.

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“Há, ainda, o fato de o parque estar sendo bastante divulgado, o fácil acesso e a boa estrutura. São 40 minutos para quem sai de Curitiba, há trilhas consideradas menos complicadas em relação a outros parques e belíssimas cachoeiras, o que atrai todo tipo de turista. Além disso, os corredores de montanha também estão cada vez mais presentes. Tudo isso ajuda a explicar esse aumento na procurada pela Serra da Baitaca”, acrescenta.

Marina, porém, faz um alerta: é preciso respeitar a natureza e obedecer às regras de cada Unidade de Conservação. A entrada de animais domésticos, por exemplo, é proibida. O mesmo vale para o uso de drones. Em Alguns parques, como a Baitaca, também não são permitidos campings. “O principal descaso é com relação ao lixo. Objetos descartados de forma incorreta causam impacto negativo muito grande, podem atrair animais peçonhentos e afetam a fauna. E o nosso papel é, ao encontrar algo errado, alguém cometendo irregularidade, notificar para que se cumpra o ordenamento da unidade. Temos que proteger o que é nosso”, diz.

CRESCIMENTO – O aumento do número de visitantes nas Unidades de Conservação do Paraná tem sido uma constante. O crescimento em 2024 foi de 9,2%. Passou de frequentadores 545.460 em 2023 para 595.905 visitantes. O levantamento levou em consideração 26 unidades abertas à visitação e o Aquário de Paranaguá – os Parques Estaduais Pau Oco (Morretes), Mata dos Godoy (Londrina) e Ilha das Cobras (Paranaguá) estão fechados para reforma.

E esse incremento tem reflexo nacional. Dois parques administrados pelo IAT ficaram entre os mais visitados do País. Levantamento inédito produzido pelo Instituto Semeia, de São Paulo, revelou que a Ilha do Mel, em Paranaguá, no Litoral, foi a 6ª Unidade de Conservação (UC) estadual que mais atraiu turistas em 2023, com 172.952 pessoas. Já o Parque Estadual do Monge, na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, ficou em 9º, com 83.871 visitantes. O Parque do Cocó, no Ceará, liderou o ranking com 598.748 visitas.

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O estudo, chamado de visitômetro, foi divulgado neste mês e revelou ainda que, entre os parques nacionais, o Iguaçu, em Foz do Iguaçu, na região Oeste, terminou 2023 como o segundo com mais turistas (1.800.225 pessoas), atrás apenas da Tijuca, no Rio de Janeiro, com 4.464.257.

O Instituto Semeia é uma organização filantrópica voltada para potencializar o desenvolvimento socioeconômico sustentável de parques e Unidades de Conservação brasileiras.

ÁREA VERDE – O Paraná possui atualmente 74 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, já considerando o Refúgio da Vida Silvestre dos Guarás, em Guaratuba. Esse montante compreende a mais de 26,5 mil km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²); Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km²; e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.

O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

Mais informações sobre os parques estaduais estão disponíveis no site do IAT.

Fonte: Governo PR

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