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POLÍTICA NACIONAL

Em encontro nacional, Tiago Amaral defende qualificação do processo legislativo

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Evento em Porto Velho reúne deputados de 13 estados

De que forma o Legislativo pode trabalhar com mais qualidade, para fazer leis que resolvam problemas e gerem benefícios à população? Essa foi a temática da palestra do deputado estadual Tiago Amaral (PSD), no 1º Encontro do Fórum Permanente das Comissões de Constituição, Justiça e Redação do Brasil, nesta quarta-feira (20/9), em Porto Velho, capital de Rondônia.

Tiago Amaral preside a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná e foi convidado a participar do evento, que pretende fortalecer o trabalho das CCJs em todo o país. A ideia é compartilhar experiências para aumentar a qualidade técnica e a transparência nos projetos discutidos nos parlamentos, em benefício da população. Estão participando deputados de 13 estados.

Diálogo e aproximação

Em sua fala, o presidente da CCJ da Alep mencionou que há um excesso de leis, o que gera um desafio aos parlamentares. “Não precisamos apenas fazer leis. Precisamos fiscalizar, discutir, debater de forma aprofundada. Isso, na minha avaliação, é muito mais forte e efetivo do que apenas apresentar projetos de leis que a gente sabe que não vão chegar a lugar algum”, disse Tiago Amaral.

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Desde que assumiu a presidência da Comissão, em fevereiro deste ano, o deputado estadual Tiago Amaral tem se empenhado em ampliar as possibilidades de qualificação do processo legislativo. Entre as medidas tomadas, estão o diálogo com as partes afetadas pelos projetos e a aproximação com a sociedade em geral.

Tiago Amaral defendeu: “Nós precisamos perguntar a eles o que pensam a respeito do projeto. Porque é algo que vai atingi-los de alguma forma. Entender qual é a avaliação sobre pontos favoráveis e negativos e os impactos que o projeto vai trazer para o segmento ou a comunidade”.

Prestígio ao trabalho dos parlamentares

Além disso, o presidente da CCJ da Assembleia Legislativa do Paraná também ampliou as condições de debate dentro da própria Comissão. Antigamente, houve reuniões em que a pauta tinha 80 projetos, o que é impossível de se analisar no período de uma hora. Agora, entram para discussão em torno de 30 itens, um número factível e realista.

Outro ponto é a publicação da pauta com maior antecedência, o que dá mais tempo para a análise técnica dos deputados escalados para relatar os projetos. Essas experiências, compartilhadas durante a palestra, prestigiam os parlamentares e as competências do Poder Legislativo e permitem que os integrantes da comissão discutam com maior profundidade.

Próximo passo na qualificação

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O deputado estadual Tiago Amaral anunciou que o próximo passo será a criação de súmulas que ajudem a padronizar e manter a coerência nas decisões referentes a projetos sobre temas que se repetem, como utilidade pública, doação de terrenos e criação de datas comemorativas, por exemplo.

As súmulas vão liberar mais tempo para debate e diálogo dos temas mais relevantes para a sociedade, contribuindo para leis mais efetivas. “Nós, parlamentares, precisamos atuar para melhorar a qualidade do nosso debate e do nosso processo. Só assim vamos ter um país decente, organizado, que respeite a todos e dê a oportunidade de produzir e trabalhar”, finalizou Tiago Amaral.

Foco na qualidade

O 1º Encontro do Fórum Permanente das Comissões de Constituição, Justiça e Redação do Brasil reúne representantes de Minas Gerais, Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Amapá, Acre, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul, Amazonas, Rondônia e Paraná. O evento termina nesta quinta-feira (21/9), em Porto Velho.

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POLÍTICA NACIONAL

Jayme Campos recebe Gabriel Galípolo e discute política de juros do Banco Central

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O senador Jayme Campos (União-MT) recebeu nesta quarta-feira, 4, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente Luís Inacio Lula da Silva para suceder, a partir do ano que vem, a Roberto Campos Neto na presidência da autarquia. Entre os vários assuntos, os dois conversaram sobre a política de juros do Banco Central e as perspectivas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária.

“É notória a preocupação de todos os segmentos econômicos com a definição dos rumos da taxa Selic, se haverá aumento ou se manterá no atual patamar de 10,5%. De minha parte, desejo que seja definido tecnicamente aquilo que for melhor para o Brasil, para a estabilidade do país” – disse o senador. 

Gabriel Galipolo fez um histórico sobre as ações do Banco Central e os desafios da autarquia para manter a inflação no centro da meta. Ele lembrou que em junho do ano passado, diante das respostas econômicas, houve inúmeras reduções da taxa juros, que chegou a 13,75%, e que, no momento, o Banco Central aguarda pelos resultados macroeconômicos para uma nova definição.

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Galipolo admitiu que existe uma apreensão por parte do mercado e confirmou que a economia brasileira aqueceu muito acima do que se previa, conforme dados de empregos, consumo e produção. “Devemos observar, entre outros indicadores,  se esse crescimento está acima da oferta” – frisou.  A próxima reunião do Copom ocorrerá nos dias 17 e 18 de setembro.

Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), definiu a data para sabatina de Gabriel Galipolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para ocupar a presidência do Banco Central. Será no dia 8 de outubro. Jayme Campos é membro titular da comissão. Caso seja aprovado, o nome do economista será encaminhado para deliberação em plenário.

Fonte: Política Nacional

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