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Governador abre evento internacional sobre pescados e reforça apoio do Estado ao setor

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça-feira (19) da abertura do V International Fish Congress & Fish Expo Brasil 2023 (IFC Brasil), realizado em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Durante o evento, que reúne todos os elos da cadeia produtiva da produção, Ratinho Junior destacou a força da piscicultura do Paraná, maior produtor nacional, e o apoio do Estado para o crescimento do setor.

“Essa feira passou a ser um grande instrumento de união do ecossistema da produção de pescados no Brasil. O mundo vai precisar aumentar a produção de alimentos em 20% na próxima década, e 70% disso será produzido na América Latina. Nós temos uma responsabilidade com a segurança alimentar do planeta e o Paraná vem se consolidando também nessa importante cadeia de proteína animal”.

“Temos que colocar o peixe no nosso paladar, ele é muito importante para a economia e a saúde. E por onde começamos isso? Na escola, com as nossas crianças. No Paraná temos peixe das nossas cooperativas na merenda escolar. E consequentemente vamos ampliando mercado. Tem peixe paranaense nos Estados Unidos, na Europa. E nós podemos ir mais longe. Temos um grande potencial com a tilápia e podemos aprender a trabalhar com mais tipos nos próximos anos”.

Ele também destacou que o Governo do Paraná tem trabalhado para agilizar os licenciamentos ambientais da cadeia, com processos mais automatizados no Instituto Água e Terra (IAT), e tem linhas exclusivas para financiar investimentos no setor por meio do Banco do Agricultor e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

EVENTO – Esta é a 5ª edição do IFC Brasil, que acontece de 19 a 21 de setembro no formato presencial e que na última edição, em 2022, reuniu mais de 2,3 mil pessoas. Com o tema “Das águas à mesa do consumidor: por uma cadeia competitiva, sustentável e focada no mercado global”, participam executivos, produtores, agentes públicos, acadêmicos e líderes de todas as áreas do setor produtivo, abrangendo desde a produção primária de aquicultura e pesca até fornecedores de tecnologias, prestadores de serviços, indústria, logística e mercado consumidor.

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O congresso reúne 50 conferencistas brasileiros e do Exterior, com a participação de mais de 100 empresas em busca de negócios. O encontro terá, também, uma rodada internacional de negócios em parceria com a Apex Brasil, além de simpósios paralelos e apresentação de 130 trabalhos, recorde dentro de todas as cinco edições do evento.

Segundo o presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin, hoje a feira é uma das maiores da América Latina. “Este é um evento vitorioso, pois o setor acredita nele. Aqui reunimos o setor produtivo, a academia e o governo, alinhando expectativas e pensando a longo prazo”, salienta. “Mais do que um negócio, o IFC é um instrumento de apoio ao desenvolvimento do setor, buscando contribuir para o Brasil se tornar um grande produtor de pescado”.

O evento conta com a coorganização da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), e patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Copel, Fomento Paraná, Sanepar, entre outras organizações, como Ministério de Pesca e Aquicultura, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

PREMIAÇÃO – Durante a abertura, ainda foi entregue o Prêmio Necton do Pescado, que reconhece personalidades e entidades com projetos inovadores que transformam a vida do produtor e da produção da pesca e aquicultura.

Ratinho Junior entregou o prêmio Inovação em Políticas Públicas para o programa Multiplicadores da Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura, que oferce formação profissional para aquicultores, de forma gratuita e tem como foco a educação a distância, democratizando o conhecimento. Ao todo, já são mais de três mil inscritos na iniciativa.

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PISCICULTURA NO PARANÁ – A piscicultura representou 0,8% do Valor Bruto da Produção Paranaense (VBP) em 2022, que foi de R$ 191,2 bilhões, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A atividade, em termos de valor, teve um crescimento de 21%, saindo de R$ 1,34 bilhão em 2021 para R$ 1,62 bilhão em 2022.

Os municípios que mais se destacam na produção de peixes são Nova Aurora, Palotina e Assis Chateaubriand, todos do Oeste.

PEIXE BRASILEIRO NO MUNDO – Com exportações de US$ 349,6 milhões, o Brasil alcançou, em 2022, uma fatia de 0,24% do mercado global em produtos de pesca, e apresenta um enorme potencial de crescimento. As vendas externas se concentraram nos Estados Unidos, com 57% do total, seguido pela China. A maior parte dos produtos foram de peixes congelados, crustáceos e moluscos.

PRESENÇAS – Participaram da abertura do IFC Brasil 2023 o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula; o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri; os secretários estaduais da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, e do Turismo, Marcio Nunes; os presidentes da Invest Paraná, Eduardo Bekin; da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Otamir César Martins, e do IAT, Everton Souza; os deputados federais Luiz Nishimori e Elton Welter, e o deputado estadual Hussein Bakri; além de representantes do setor.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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