NOVA AURORA

PARANÁ

Com grande obra em andamento, Graciosa segue com bloqueio total nesta terça

Publicado em

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), reforça que a Estrada da Graciosa (PR-410) está totalmente bloqueada para o tráfego de veículos porque há obras na pista. A circulação foi interrompida às 06h desta segunda-feira (18) e as ações emergenciais, que avançaram bem ao longo desse primeiro dia, devem continuar até as 23h de quarta-feira (20). O tráfego será totalmente liberado na quinta-feira (21).

A medida é necessária para reconstrução do pavimento no km 7, trecho que passa por obras emergenciais após ser atingido por escorregamento de terra no talude abaixo da pista, com o dano comprometendo o muro de contenção e provocando uma rachadura longitudinal de dezenas de metros na rodovia.

Nos últimos meses foram realizados serviços de estabilização do talude com injeção de nata de concreto (jet grouting), recomposição do talude de corte e a recuperação e reforço do muro de contenção. Os serviços estão praticamente finalizados na parte superior do talude, permitindo agora restaurar a pista e melhorar a trafegabilidade da Graciosa neste trecho.

Leia Também:  Estação do IDR-Paraná em Palmas explora sistema inovador de manejo de macieiras

Durante as obras, uma das pistas foi demolida para permitir o acesso ao talude, local que já está recebendo os primeiros serviços de recomposição da base do pavimento, com lançamento e compactação de rachão. Essa etapa será seguida por camada de brita graduada simples e finalmente a camada asfáltica, de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).

A outra pista, que permaneceu recebendo todo o tráfego de veículos durante as obras, também será demolida para receber melhorias na base e uma nova camada asfáltica, garantindo que todo o segmento tenha um pavimento em ótimas condições. 

O tráfego de veículos ficará em duas pistas no km 7. Os serviços no local permanecem somente na parte inferior do talude, sem interferir na pista, exceto em situações pontuais para deslocamento de material ou equipamentos.

TRECHOS LIBERADOS – Com isso serão dois pontos de obras com tráfego liberado na Estrada da Graciosa. No km 8, onde o dano foi no talude acima da rodovia, veículos já circulam em ambas pistas, com os últimos serviços de instalação de tela de contenção previstos não necessitando de bloqueio da pista. A previsão é de liberar também o km 12, com dano semelhante ao km 8, ainda este mês, garantindo a retomada total do tráfego de veículos em três dos seis pontos em obras. As obras devem se estender por mais tempo somente no km 11.

Leia Também:  Conta da Sanepar poderá ser paga via Pix a partir desta semana

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

Published

on

By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

Leia Também:  Estação do IDR-Paraná em Palmas explora sistema inovador de manejo de macieiras

Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

Leia Também:  Paraná foi o terceiro estado mais visitado por turistas internacionais em janeiro

O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA