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Com três oficinas, MON divulga programação da 17ª Primavera dos Museus

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A Primavera dos Museus chega à sua 17ª edição no fim do mês. Para celebrar o tema “Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas”, proposto pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o Museu Oscar Niemeyer (MON) realizará uma série de atividades entre os dias 20 e 23 de setembro. 

No dia 20, os visitantes serão inspirados pela obra do artista Gustavo Caboco, que pertence ao acervo do MON e está em cartaz na exposição “Sou Patrono” (Sala 2), a experimentar o desenho como expressão artística. A oficina ocorrerá em duas sessões: 13h30 e 15h30, conduzida pelos educadores do Museu.

Na programação do dia 21, às 14h, o destaque será a obra interativa “#MONUMENTE-SE”, do artista Tom Lisboa, que mistura ilusão de ótica e intervenção urbana. Além de manipular, interferir e transformar a escultura a partir do registro fotográfico, a proposta do artista é ampliar a experiência dos participantes nessa oficina lúdica. As inscrições devem ser feitas previamente.

No dia 23, às 10h, o artista Leonardo Kunta vai propor aos participantes que vivenciem na dança aspectos advindos das corporeidades negras da Diáspora Africana no Brasil. A oficina vai promover uma conexão com a mostra “África: Diálogos com o Contemporâneo”, que apresenta um recorte da coleção de arte africana que pertence ao acervo do MON, em cartaz na Sala 4. Para participar, basta preencher o formulário.

PRIMAVERA DOS MUSEUS – A Primavera dos Museus é uma iniciativa promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que ocorre anualmente no início da primavera, envolvendo museus e instituições culturais em todo o Brasil. 

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O tema “Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombola” cria espaços de reflexão e diálogo sobre o papel destes grupos marginalizados ou inviabilizados na construção artística. O objetivo é estimular que os museus, detentores e promotores da memória, da cultura e das artes, contribuam para o reconhecimento, a valorização e o protagonismo das pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas na produção das suas próprias memórias.

ARTISTAS CONVIDADOS – Leonardo Kunta, artista da dança e filho da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, é graduado em Dança pela Unespar/FAP, possui DRT de Dança Clássica e Contemporânea pelo SATED-PR e formação em BMC (Califórnia/EUA). Sua pesquisa e atuação tem foco nas danças da diáspora negra do Brasil. Atua como intérprete, coreógrafo, diretor, preparador corporal e em cursos de formação de professores. Tem obra exposta no acervo permanente do Museu Paranaense (Mupa).

Ele também foi professor convidado da Escola de Arte dramática da USP, protagonista do longa metragem “Upa Neguinho” e artista convidado da Mostra Solar 2023 – Casa Hoffmann (espetáculo de abertura, residência artística e mediação de bate-papo). Atualmente, é diretor de movimento e coreógrafo do Grupo Baquetá.

Tom Lisboa, radicado em Curitiba desde 1987, tem mestrado em Photography and Urban Cultures pela Goldsmiths, University of London, e também mestrado em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná. Atua como artista visual, professor de cinema e fotografia e curador independente.

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MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:

“Oficina de Desenho”, inspirada na obra do artista Gustavo Caboco 

20 de setembro

Sessão 1: 13h30, às 15h / Sessão 2: 15h30, às 17h 

Espaço de Oficinas

*Recomendada para maiores de 5 anos. A participação de um adulto responsável é obrigatória para menores de 14 anos de idade. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila, sujeitas a lotação.

“Oficina #MONUMENTE-SE”, com Tom Lisboa

21 de setembro

14h

Espaço de Oficinas

Inscrições pelo link: bit.ly/OficinaMonumentese

“Enraíze: Corpo e Memória entre Andanças”, com Leonardo Kunta

23 de setembro

Das 10h às 13h

Espaço de Oficinas

Inscrições pelo link: bit.ly/OficinaEnraíze

Todas as atividades são gratuitas, mas é necessária aquisição do ingresso de entrada comum ao MON. Não é necessário ter conhecimento prévio em arte.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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