15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Estado e Federação das Indústrias iniciam elaboração da rota do hidrogênio renovável

    Publicado em

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento (SEPL), e o Sistema Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), deram mais um passo na construção da Rota Estratégica de Hidrogênio Renovável. Nesta segunda-feira (11), representantes de indústrias, Poder Público, universidades e institutos de pesquisa participaram de uma reunião, na FIEP que teve como objetivo identificar ações necessárias para que o Paraná desenvolva uma cadeia produtiva e aproveite plenamente seu potencial desse segmento.

    Neste primeiro painel que envolveu as partes interessadas no projeto (stakeholders) da Rota, foi debatido o panorama atual no Paraná e seu potencial de crescimento, além de ter sido elaborada coletivamente a visão de futuro desejada para o setor de hidrogênio renovável no Estado.

    Segundo o secretário do Planejamento, Guto Silva, a reunião serviu para alinhar os desejos de diversos setores em relação ao fomento a essa nova matriz energética. “Este importante encontro na Fiep, com a presença das grandes empresas do Paraná, do setor automobilístico, serviu de alinhamento desse plano revolucionário no campo da energia limpa, do biocombustível. E o Paraná tem todo um planejamento organizado para liderar esse processo no Brasil e no mundo”, disse ele.

    Leia Também:  BPFRON apreende mais de três toneladas de drogas em Diamante D’Oeste

    Esse diálogo com a indústria, feito de forma integrada, segundo Silva, visa buscar ações importantes para a produção e distribuição de hidrogênio renovável, que será um dos componentes mais importantes do futuro como uma nova matriz energética. 

    As Rotas Estratégicas fazem parte de um trabalho prospectivo conduzido pelo Observatório da FIEP desde 2004. Compostas por roadmaps, elas propõem uma agenda de ações de curto, médio e longo prazo para que os diferentes setores ganhem força no Paraná. Com elas, são traçados caminhos para que fatores críticos sejam superados e o futuro desejado para cada setor seja alcançado, identificando também tecnologias-chave que precisam ser aprimoradas ou implantadas.

    UNIÃO – Marília de Souza, gerente do Observatório do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, explicou que a relevância deste encontro se dá na medida em que Governo do Estado e Federação das Indústrias unem-se em uma iniciativa extremamente promissora para o Estado. “A temática do hidrogênio é uma das grandes tendências globais e nós precisamos nos preparar para aproveitar as oportunidades que o hidrogênio tem como segmento de atividade onde a gente pode desenvolver indústrias, melhorar a nossa pauta exportadora, diminuir a nossa pauta importadora de insumos”, disse ela. “Todos temos muito a ganhar na medida em que se desenvolva o hidrogênio renovável no Paraná, e as reuniões ajudarão a mapear a cadeia e suas necessidades”, frisou ela..

    Leia Também:  Dia do Turismo Ecológico: três RPPNs para você conhecer no Paraná

    “Como este é um segmento de atividade novo, a cadeia produtiva praticamente não existe, há pedaços dela. Construir e consolidar essa cadeia significa que a gente vai juntar esses elos, trazer empresas, complementar os elos da cadeia inexistentes no País e no Estado e, com isso adensar o tecido industrial e melhorar a nossa capacidade produtiva”, afirmou.

    Nos próximos meses, serão realizados painéis temáticos com especialistas para identificar as barreiras que dificultam a implantação de uma cadeia de produção de hidrogênio no Estado, além das ações necessárias para que elas sejam superadas e o setor se desenvolva. Posteriormente, essas ações serão validadas em novo encontro do painel de stakeholders e, finalmente, será elaborado o roadmap para direcionar a estruturação do segmento. A previsão é que a rota finalizada seja entregue em abril de 2024.

    PRESENÇAS – Participaram do encontro empresas como Volvo, Next Chemical – TENDRIX LABS, Renault, Grupo Greca Asfaltos, Bosch, Siemens, H3 Dynamics Holdings, ENGIE Brasil Energia, Faurecia, Petrobras, Tradener, Paraná Xisto, Cia de Cimento Itambé, Copel, Sanepar, Compagas e Tecpar.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Advertisement

    PARANÁ

    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

    Published

    on

    By

    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

    Leia Também:  Arrecadação de alimentos na Ceasa Curitiba supera expectativa e chega a 33 toneladas

    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

    Leia Também:  Em comemoração aos seus 330 anos, Curitiba ganha Pirâmide Solar do Caximba

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA