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Rota dos Ventos já é realidade no Paraná

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Região famosa pelas usinas eólicas, fortes ventos e baixas temperaturas é oficialmente a Rota dos Ventos do Paraná

Conhecida por ser a cidade mais fria do Paraná e repleta de beleza e história, Palmas agora sedia a Rota dos Ventos, trecho com 60km de paisagem de tirar o fôlego e que é um verdadeiro cartão postal do estado. A iniciativa de reconhecer a região como Rota dos Ventos e fomentar o turismo foi de Luiz Fernando Guerra, deputado estadual que é da região Sudoeste.

O caminho faz parte da PRC-280 e vai do município de Palmas até a divisa com Santa Catarina, no Trevo Novo Horizonte, na BR-153. O mesmo local sedia a Usina Eólio-Elétrica de Palmas que é composta por cinco aerogeradores de 500 kM cada, totalizando 2,5 MW de potência instalada.

O nome é uma homenagem pelas belezas naturais e o vento forte que faz da região um dos maiores potenciais de produção de energia e que também é um dos pontos mais visitados do sudoeste do Paraná. A Usina de Palmas foi a primeira eólica da região sul do Brasil.

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De acordo com o autor da lei, o objetivo é valorizar e incentivar o turismo. “A região de Palmas é fantástica e merece ser reconhecida pelo seu potencial turístico. Os ventos constantes criam uma situação atmosférica propícia para a formação de geadas e neve, o que torna o caminho ainda mais bonito, propiciando uma experiência muito especial para quem passa por ali, especialmente no inverno”, destaca o deputado .

O nome “Rota dos Ventos” atende um pleito formulado pelos membros filiados ao Rotary Club de Palmas. De acordo com Paulo Roberto Kohl, a ideia teve como intenção destacar as belezas cenográficas da região de Palmas que já recebe muitos turistas todos os anos.

Com 146 anos, Palmas ostenta com orgulho a sua história, evidenciada por museus, bibliotecas, igrejas, grutas, santuários e centros culturais que encantam com a arquitetura deslumbrante. Marcado pelo pioneirismo indígena e pela presença de fazendeiros que alavancaram a economia local, o município também atrai devotos e turistas para recantos de religiosidade em todas as épocas do ano.

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Assessoria de imprensa

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Propostas em tramitação na Assembleia visam melhorar o ambiente escolar para estudantes com autismo

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Duas propostas que tramitam na Assembleia Legislativa do Paraná buscam visa promover um ambiente acolhedor e inclusivo para alunos com autismo. As proposições apresentadas na Casa pela deputada Flávia Francischini (União) e pelo deputado Jairo Tamura (PL) têm como objetivo substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas paranaenses.

Apresentado pela deputada Flávia, o projeto de lei 87/2023 prevê que as medidas atinjam, além das escolas públicas, também os estabelecimentos particulares. “É uma medida que visa resguardar o bem-estar de crianças com autismo no ambiente escolar evitando incômodos sensoriais e reduzindo o risco de pânico. O sinal sonoro produz um alto ruído, muito similar ao som de uma sirene, o que pode gerar grande perturbação aos alunos que possuem hipersensibilidade auditiva. Essa condição é comum nos portadores de autismo, motivo pelo qual não é raro vermos crianças tapando os ouvidos quando expostas a barulhos intensos”, comentou a deputada.

Ela explica que o sinal musical também cumpre a função de alarme para indicar as horas de entrada, saída e os intervalos das aulas, mas, que em vez de usarem a sirene, eles podem usar músicas instrumentais, canções infantis e demais ritmos, a depender da escolha das equipes gestoras e da comunidade escolar. O texto também estipula multa no valor de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) Unidades Padrão Fiscal do Estado de Paraná – UPF/PR, a ser graduada de acordo com a gravidade da infração, o porte econômico do infrator, a conduta e o resultado produzido.

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Já o projeto de lei 176/2025, apresentado pelo deputado Jairo Tamura, prevê substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para as escolas da rede pública estadual. “A medida pode melhorar o desempenho escolar e o bem-estar dos alunos, permitindo que se concentrem nas atividades pedagógicas e interajam socialmente de forma mais eficaz”, afirmou o deputado.

Números

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, indica que cerca de 1 em cada 44 crianças com até 8 anos é diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Abrangendo cerca de 1% a 2% da população mundial. No Brasil, há aproximadamente dois milhões de pessoas com autismo.

Dados do Censo da Educação Básica indicam que houve um crescimento no número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula regulares no Brasil. No Paraná, segundo estes dados, esse aumento foi de 53,3% nas matrículas, o que elevou o total de alunos com autismo de 18.895 para 28.927. Além disso, alunos com autismo frequentemente apresentam hipersensibilidade sensorial, o que significa que são mais sensíveis a estímulos como sons, luzes e texturas. “Sons altos e repentinos, como os sinais sonoros tradicionais, podem causar desconforto, estresse e ansiedade, prejudicando o desempenho escolar e bem-estar destes alunos”, comentou o deputado Tamura.

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De acordo com a justificativa da proposta, a maioria das pessoas é capaz de suportar barulhos de até 120 decibéis. Já o limite de quem é hipersensível aos ruídos é de 90 decibéis. Através do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III), o percentual foi de 53% e de 90% com alteração de sensibilidade para a modalidade auditiva, utilizando o Structured Interview for Assessing Perceptual Anomalies – ChildVersion (SIAPA-CV).

Os sinais sonoros das instituições de ensino públicas e privadas, também conhecidos como sirene ou cigarra eletrônica, podem gerar incômodos sensoriais às pessoas com TEA, devido a sua alta potência e intensidade, que podem ultrapassar facilmente os 110 decibéis. “A substituição de sinais sonoros por sinais musicais adequados e a disponibilização de tampões auriculares podem reduzir o desconforto e o estresse de alunos com TEA, criando um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo”, explicou Tamura. De acordo com o projeto, os tampões deverão ser disponibilizados pela Secretária Estadual de Educação.

Fonte: ALPR PR

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