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Piana destaca vantagens competitivas do Paraná em fórum econômico na China

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A delegação do Governo do Paraná deu continuidade neste sábado (9) à missão de negócios na China com uma série de encontros com representantes governamentais e potenciais parceiros comerciais na cidade portuária de Xiamen, na costa Sudeste do país asiático. A agenda mais importante do dia foi a abertura do 1º Seminário de Cooperação Econômica e Comercial entre as províncias chinesas e os estados brasileiros, que contou com a participação do vice-governador Darci Piana. 

O evento em Xiamen marca o início de um novo ciclo de cooperação entre Brasil e China, com ênfase em pautas de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, contribuindo para o fortalecimento das relações entre a China e os estados brasileiros. A Apex Brasil convidou os parceiros chineses a participarem do Brazil Investment Forum 2023, que acontecerá nos dias 7 e 8 de novembro, em Brasília, reforçando ainda mais os laços comerciais e de investimento entre as duas nações.

O líder da comitiva paranaense apresentou aos participantes dados sobre a economia do Estado que tornam o tornam um grande atrativo para investidores e importadores. Ele destacou o crescimento econômico do Paraná nos últimos anos, alcançando o quarto maior PIB do Brasil, e o potencial logístico do Estado, aliado à sua localização estratégica, com fácil acesso a cerca de 284 milhões de consumidores do Mercosul. 

Entre outros aspectos, Piana citou o projeto da Nova Ferroeste, com mais de 1.500 quilômetros de ferrovias para escoamento da safra do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, o novo pacote de concessões rodoviárias, que com seus cerca de 3,3 mil quilômetros é considerado o maior da América Latina, além da existência de 42 aeroportos no Paraná. Ele também informou que o Porto de Paranaguá, que já é o segundo maior do Brasil em movimentação de cargas, deverá receber investimentos de US$ 1 bilhão ao longo dos próximos 25 anos. 

“Temos a quarta maior economia e o terceiro melhor ambiente de negócios do Brasil. Somos um grande produtor de alimentos para o mundo e considerados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) o Estado mais sustentável do Brasil”, afirmou. “Estas condições, somada aos novos investimentos que estamos viabilizando em infraestrutura e logística, fazem com que o Paraná represente um parceiro comercial ainda mais relevante para o mundo ao longo dos próximos anos”. 

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Ao falar sobre sustentabilidade, um dos focos do Seminário, o vice-governador também exaltou o fato de que a Itaipu, maior usina de geração renovável do planeta, estar instalada no Paraná, o que faz com que o Estado corresponda por 30% da energia gerada no País. Ao abordar o tema da segurança alimentar, que é um dos grandes pontos de interesse dos chineses, lembrou que o sistema de produção agrícola estadual é baseado no cooperativismo, com sete das dez maiores cooperativas da América Latina situadas no Estado. 

“Temos muitas oportunidades de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para efetuar investimentos em infraestrutura que requerem a participação do setor privado e que podem ser do interesse das empresas chinesas. Da mesma maneira, nossa grande produção agrícola com qualidade, sanidade e preços competitivos e que já tem a China como um dos grandes destinos representa um potencial crescente aos importadores”, concluiu.

RELEVÂNCIA – Uma das principais metas do Seminário é promover a cooperação a nível subnacional, fortalecendo a parceria estratégica entre Brasil e China. Além do Paraná, representantes de outros estados brasileiros também estão participando do evento, que também conta com a presença do Embaixador do Brasil na China, Marcos Bezerra Abbot Galvão, que abordou os investimentos chineses em áreas como infraestrutura, petróleo e energia.

“Este seminário com representantes dos estados brasileiros e províncias chinesas é resultado da nossa boa relação. Indica um salto qualitativo dos laços entre os dois países”, disse Galvão. “O Brasil tem muitas qualidades para captação de investimentos e nossa relação com a China é de confiança. Os chineses veem o Brasil como um garantidor da segurança alimentar no mundo e investiram mais de US$ 70 bilhões no País nos últimos anos, gerando empregos e auxiliando as economias locais”. 

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Antônio Floriano Pereira Pesaro, diretor Operacional da Apex Brasil, falou sobre a missão da organização, que visa facilitar a abertura de mercados para empresas paranaenses e auxiliar investidores estrangeiros interessados no Brasil. Ele destacou as oportunidades no setor de petróleo e gás, energias renováveis, alimentos e bebidas, bem como a liderança do Brasil em agricultura de precisão e inovação.

“A Apex Brasil promove oportunidades para empresas brasileiras que buscam expansão global e viabilizar oportunidades para investidores nacionais no Brasil. O país tem 32 unicórnios e está entre os que mais têm na economia mundial e o Paraná tem muitas áreas estratégicas para colaborar com o mundo, como segurança alimentar, hidrogênio verde, energia limpa, inovação e pesquisas, agricultura de precisão e infraestrutura”, comentou. 

Richard Back, chefe de Gabinete da Secretaria de Relações Institucionais do Governo Federal, sublinhou a importância dos estados brasileiros na implementação dos acordos de cooperação com a China. Ele também mencionou o foco na cooperação em educação, tecnologia, saúde e energia limpa, bem como o compromisso mútuo de enfrentar desafios ambientais.

“Buscamos avançar em acordos, consolidar negócios que nossos países podem desenvolver com novas cooperações na área da educação, no avanço de novas tecnologias nos setores público e privado, no complexo industrial de saúde e na geração de energia limpa. Brasil e China precisam atuar juntos na redução dos impactos ambientais do planeta e a América Latina conta com essa cooperação”, declarou.  

O ministro assistente do Ministério do Comércio da China, Chen Chunjiang, falou sobre a crescente expansão da cooperação entre o Brasil e a China, especialmente nas relações comerciais. Ele enfatizou que a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, e o aumento dos investimentos de empresas chinesas no Brasil, com foco em setores como automotivo, tecnologia de saúde, logística e energia

O representante do governo chinês compartilhou dados econômicos recentes, indicando que o PIB da China cresceu 5,5% no primeiro semestre, demonstrando a resiliência da economia chinesa, e expressou otimismo quanto ao futuro, esperando que mais empresas chinesas possam investir no Brasil e vice-versa.

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Missão internacional contou com reuniões bilaterais com grandes empresas chinesas

ENCONTROS BILATERAIS – A agenda internacional do vice-governador também teve uma série de encontros bilaterais. Na sexta-feira (8), ele se reuniu com representantes do Ministério do Comércio da China durante um fórum em Gulangyu, no qual foi apresentado um relatório sobre as prioridades de investimentos da China. 

Neste sábado (9), após a abertura do Seminário de Cooperação Econômica e Comercial Províncias Chinesas-Estados Brasileiros, ele participou, ao lado do secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, e do diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, de encontros com empresas dos setores construção, importação e exportação, logística, tecnologia de saúde, energias renováveis, telecomunicações, além de câmaras de comércios chinesas.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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