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Aluno da rede estadual sobe ao pódio na 42ª Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro

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O Paraná foi destaque na 42ª Jornada de Foguetes, evento que é a etapa final da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), competição nacional de ciências, física e geografia, que chegou este ano à sua 26ª edição. A OBA é considerada uma das principais avaliações científicas para estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas de todo o País.

Nesta edição, dois alunos da rede estadual de ensino do Paraná, que participaram da 17ª Mostra Brasileira de Foguetes (realizada em maio), se qualificaram para participar da Jornada de Foguetes, ocorrida de 28 a 31 de agosto, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O critério de avaliação foi o lançamento de protótipos de foguetes, feitos pelos próprios competidores, a alturas superiores a 100 metros. O evento reuniu um público de mais de 1.500 pessoas.

Tiago Piloni (17) é aluno do ensino médio do Colégio Cívico Militar Anita Garibaldi, de Jardim Alegre, região central do Estado. O interesse do jovem pela ciência surgiu nas aulas de física. “O apoio nas aulas de física foi essencial para o sucesso na competição. Saber que eu realizei também o sonho da minha professora, que ajudou desde o início no projeto, me deixa ainda mais feliz ”, afirma.

Foi a iniciativa da professora Ana Cláudia Fonseca, do componente curricular de física, que deu o empurrão de que o jovem precisava para, literalmente, decolar rumo ao sucesso. O preparo para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) começou na edição passada (2022), quando ela decidiu inscrever os alunos na Mostra Brasileira de Foguetes. Nesta etapa da competição, os estudantes constroem foguetes e os lançam, na busca de alcançar a maior altitude, partindo de uma plataforma de lançamento.

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Essa atividade pode ser realizada de forma individual ou em grupos com até três participantes. “É uma maneira de despertar a curiosidade dos alunos, dessa forma eles podem aprender física na prática”, explica a professora. Tiago, que na época cursava o 2° ano do Ensino Médio, foi o melhor colocado entre os participantes da mostra na região. Seu primeiro modelo de foguete alcançou 104 metros de altura após o lançamento, o que aumentou ainda mais seu interesse pela modalidade. “Mesmo sem termos participado da Jornada de Foguetes no ano passado, o fato de termos alcançado a altura exigida pelos organizadores do concurso para que nos classificássemos, mostrou que evoluímos e serviu de estímulo para que quiséssemos ainda mais vencer a competição em 2023”, afirma.

MOBFOG 2023 – Focado em alcançar alturas ainda maiores, Tiago participou novamente do concurso neste ano. Desta vez, classificado e inscrito na etapa final, o jovem lançou seu protótipo diante de um público de aproximadamente 1.500 estudantes de todo o país, em Barra do Piraí. O foguete alcançou 277 metros de altura, garantindo o terceiro lugar na colocação geral e colocando Tiago à frente de cerca de 70 equipes, com competidores de todo o Brasil. “Eu já estava feliz por estar participando, mas quando vi meu foguete ir mais longe que o da maioria dos outros participantes, senti que seria possível alcançar uma posição de destaque. Na hora nem acreditei. Era minha primeira participação, vindo de uma cidade que muitos não conheciam. Mesmo assim consegui me igualar a equipes que já competiam a mais de 5 anos”, celebra.

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ENSINO MÉDIO – Além de Tiago, o Paraná teve outro representante na competição. Vinícius Leal (16), do Colégio Estadual Cristóvão Colombo, também de Jardim Alegre, construiu um protótipo que alcançou mais de 75 metros de altura ao ser lançado, rendendo-lhe também uma medalha de bronze na categoria voltada a estudantes do Ensino Médio.

SOBRE A OLIMPÍADA – Chancelada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Governo Federal, a competição classifica jovens talentos brasileiros que se destacam nas áreas de Ciências, Física e Geografia. MUma das principais principais modalidades do concurso é a Mostra Brasileira de Foguetes, que este ano aconteceu no mês de maio, quando duas equipes da rede de ensino do Paraná foram classificadas para a Jornada de Foguetes. A etapa final aconteceu de 28 a 31 de agosto, em Barra do Piraí e contou com a participação de mais de 1500 alunos de escolas das redes públicas e privadas de todo o Brasil.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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