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Paraná sedia evento regional com foco no fortalecimento da promoção da Saúde

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O Paraná recebe nesta quinta e sexta-feira (31 e 1º) representantes do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para realização de um seminário e uma oficina regional que integram a primeira Pesquisa de Avaliabilidade da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). O levantamento é de abrangência nacional e tem o objetivo de identificar e apoiar o desenvolvimento e a implementação da política nos estados e municípios brasileiros.

O evento acontece na Escola de Saúde Pública (ESPP), em Curitiba, e reúne cerca de 70 profissionais, gestores e pesquisadores de saúde de toda região Sul – Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

“Mais uma vez o Paraná foi escolhido para sediar um evento de extrema importância, que envolve toda a região Sul do País. São dois dias para debater, entender e discutir sobre implementação desta política, que busca contribuir para a melhoria das condições de saúde de todos os cidadãos paranaenses”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Este é o último encontro do ciclo, que reuniu nove estados com políticas próprias de promoção à saúde e o Distrito Federal, além de 50 municípios em diferentes estágios de implementação da PNPS. Esta etapa resultará em um seminário nacional em que será possível discutir os resultados dessa pesquisa.

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Para a diretora substituta do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Kátia Souto, essa é uma ação fundamental para avaliar a política de promoção à saúde em cada região. “Como gestores, precisamos encontrar as potencialidades e desafios para implementação desta política em cada localidade do Brasil. É extremamente importante alinhar, aprimorar os processos de trabalho e promover debates e parcerias, para que aja uma articulação intersetorial efetiva”, explicou.

De acordo com a Diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, um dos pontos mais importantes desta pesquisa é a aplicação dos resultados para a implementação de ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos.

“É essencial utilizar as evidências geradas pela pesquisa para que, de fato, possamos identificar como tem sido a implementação desta política em nosso Estado e, a partir de um recorte regional, buscar atender as necessidades em saúde da população com equidade, o que também refletirá sobre os nossos indicadores”, afirmou.

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PNPS – A promoção da saúde foi introduzida no SUS por meio da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Trata-se de um conjunto de estratégias, políticas, ações e intervenções que visam melhorar a qualidade de vida da população.

O objetivo é promover a igualdade e melhoria das condições e modo de viver, ampliando a potencialidade da saúde tanto individual como coletiva, reduzindo vulnerabilidades e riscos à saúde decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.

A inclusão da PNPS trouxe para a saúde pública a ascensão de pautas vinculadas às doenças e agravos não transmissíveis, especialmente quanto a seus fatores de risco e proteção, como à promoção da cultura de paz e não violência; alimentação adequada e saudável; práticas corporais e atividades físicas; mobilidade segura; direitos humanos; desenvolvimento sustentável; além do enfrentamento ao uso do tabaco e uso abusivo de álcool e outras drogas.

No Paraná, a Política Estadual de Promoção da Saúde foi instituída pela Resolução Sesa nº 228, de 7 de abril de 2017, e traz como referências o desenvolvimento de ações intra e intersetoriais, interdisciplinaridade, trabalho em redes e a participação comunitária como estratégias para a redução de vulnerabilidades e riscos à saúde.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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