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Varredura contra proliferação de espécies exóticas já ultrapassou a metade da área de Vila Velha

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O Instituto Água e Terra (IAT) finalizou neste mês a primeira etapa do controle da proliferação de espécies exóticas, especialmente do pinus, no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Essa fase durou um ano e promoveu a varredura de 1.825 hectares da Unidade de Conservação (UC), que tem 3.200 hectares.

Com o apoio de voluntários e do Corpo de Bombeiros do Paraná, o órgão ambiental, por meio de queimadas controladas e do corte das espécies exóticas invasoras, conseguiu limpar mais da metade do parque – técnica que faz parte do plano de manejo de Vila Velha. Agora, nesse local que já está livre do pinus, o trabalho será apenas de manutenção.

Em razão do fim do período mais frio do ano, as queimadas são paralisadas e retomadas apenas no inverno de 2024. Já o corte legal das árvores continua normalmente, seguindo um cronograma pré-estabelecido. A próxima meta dos voluntários, com início imediato e finalização em agosto do ano que vem, prevê a varredura de mais 875 hectares, chegando a quase 85% da extensão total do complexo ambiental e turístico.

“Há muitos impactos ambientais negativos em razão da invasão biológica destas espécies”, afirma a gerente de Biodiversidade do IAT, Patrícia Calderari.

Ela explica que para uma planta ser considerada exótica e invasora, precisa se criar e se adaptar fora da sua área de distribuição natural e, sem a intervenção humana, ter a capacidade de sobreviver e proliferar, avançando sobre espécies locais e ameaçando habitats naturais. De acordo com o Programa do Estado do Paraná para Espécies Exóticas Invasoras, desenvolvido pelo IAT, essa invasão biológica é considerada a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo – a primeira em ilhas e Unidades de Conservação (UCs).

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Outro ponto é que Política Nacional da Biodiversidade (2002) recomenda a erradicação e o controle de espécies exóticas invasoras que possam afetar o ecossistema. Esse mesmo documento propõe que o Poder Público deve determinar medidas para evitar a degradação ambiental quando existir evidência científica de risco sério e irreversível para a diversidade biológica. “Por isso a importância de se combater”, reforça Patrícia.

Segundo o promotor público Fábio Grade, um dos líderes do grupo de 30 voluntários que ajuda na conservação do parque, o corte e a queimada não são atividades separadas, mas que se complementam no apoio à reestruturação da vegetação nativa. “Independentemente de a gente ter cortado o pinus, vai ter a rebrota. Então a ideia é que a queimada diminua o movimento destas sementes que já estão no solo”, acrescenta.

FAUNA – A queimada controlada realizada na quarta-feira (23) foi a última ação deste ano, já que o procedimento só pode ser realizado durante o inverno, entre maio e agosto, onde a maioria das espécies que habitam o parque não está em período reprodutivo.

“Para evitar qualquer tipo de problema, fazemos o estudo preliminar da área em que ocorrerá a queima, o reconhecimento das espécies de fauna ali presentes e, se necessário, fazer o afugentamento dos animais para uma área segura”, explica a bióloga do escritório regional do IAT de Ponta Grossa, Bruna Kosofski.

“Como o parque é cortado por uma rodovia com grande fluxo de carros e caminhões (BR-277), é sempre solicitado o apoio da Polícia Rodoviária Federal para que imponha a redução da velocidade na pista durante a queima para evitar acidentes, tanto para o condutor quanto para a fauna que porventura utilize a rodovia como rota de fuga”, complementa.

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Os principais animais encontrados no Parque Estadual de Vila Velha são o lobo-guará, onça-parda, veado-catingueiro, serpente cascavel, andorinhão-de-coleira-falha, gavião-carijó e a gralha-carijó.

PINUS – O pinus é uma espécie de pinheiro da América do Norte, inserido no Brasil há mais de um século para fins ornamentais. Porém, desde 1960, é cultivado em larga escala comercial como matéria-prima em indústrias de madeira, laminados, resina, celulose e papel, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do País.

A dificuldade do controle do pinus se dá pela anatomia das sementes. Elas são leves e possuem um formato que favorece a aerodinâmica para voarem até oito quilômetros de distância da chamada árvore-mãe. Essa dispersão, quando descontrolada, é prejudicial pois os galhos que caem da árvore, parecidos com um capim, sufocam e impedem a proliferação da vegetação nativa.

PARQUE – Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, o Parque Estadual Vila Velha tem 3,2 mil hectares e completou 70 anos em 2023. Ele foi criado pela Lei Estadual nº 1.292, de 12 de outubro de 1953, e pelo Decreto Estadual nº 5.767, de 05 de junho de 2002. Vila Velha é o primeiro parque concedido pelo Governo do Paraná à gestão da iniciativa privada.

Fonte: Governo PR

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Equipes comerciais da Sanepar farão atendimento em bairros de Ponta Grossa neste sábado

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A Sanepar fará neste sábado (12) uma nova força-tarefa para atendimento aos clientes em Ponta Grossa. Com postos de atendimento descentralizados em praças públicas localizadas nos bairros de Oficinas, Uvaranas, Jardim Carvalho, Nova Rússia, Ronda e Contorno, a Companhia estará à disposição da população, das 9h às 16h, para esclarecer dúvidas, solicitar serviços, atualizar os dados de cadastro e solicitar a inscrição no Programa Água Solidária.

O gerente Comercial da Sanepar na Região Sudeste, Valdinei Chimborski Lopes, explica que as equipes estarão em locais estratégicos para atendimento dos moradores. “Esta ação é uma forma de aproximar a Sanepar da população, que muitas vezes não dispõe de tempo para ir até a Central de Relacionamento da Sanepar em dias e horários comerciais, dando a oportunidade de ampliar o nosso atendimento e facilitar a vida do nosso cliente, repetindo a ação muito bem-sucedida que realizamos em março”, enfatiza.

Desde o fim de março, clientes de Ponta Grossa estão sendo beneficiados pela tarifa zerada. Esse processo irá até o próximo dia 17 de abril. A suspensão da cobrança é válida para clientes de todas as categorias. Os cortes por inadimplência também continuarão suspensos até maio. Orientações sobre estas e outras situações poderão ser esclarecidas pelas equipes comerciais nos bairros.

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Para a realização da força-tarefa de atendimento neste sábado, o efetivo comercial da Sanepar em Ponta Grossa está recebendo reforços de profissionais da empresa vindos das cidades de Curitiba, Londrina e Telêmaco Borba. Para o atendimento, é importante que os clientes estejam munidos da fatura de água (impressa ou digital), documentos pessoais e documento do imóvel.

ÁGUA SOLIDÁRIA – Para solicitar a inscrição no Programa Água Solidária, é necessária a apresentação da fatura, IPTU atual do imóvel, RG e CPF dos moradores ou certidão de nascimento para menores de 18 anos, Carteira de Trabalho e último contracheque e, para aposentados, o extrato do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do último salário. Usuário cadastrado em algum benefício dos governos federal, estadual ou municipal deverá apresentar o último extrato contendo o valor recebido.

CANAIS OFICIAIS – Além da força-tarefa deste sábado, em caso de dúvidas, os atendimentos continuarão disponíveis pelos canais oficiais da Sanepar. Clientes de Ponta Grossa também contam com canais exclusivos: telefone 42 2102-4600 e o formulário disponível no site.

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Continuam disponíveis ainda os demais Canais Oficiais de Atendimento da Sanepar: telefone 0800 200 0115, pelo e-mail atendimentoaocliente@sanepar.com.br, WhatsApp (41) 99544-0115 e Aplicativo Sanepar Mobile.

Serviço:

Pontos especiais de atendimento no sábado (12/04), das 09 às 16 horas:

Oficinas – Praça Vila Cipa – Rua Thaumaturgo de Azevedo

Uvaranas – Próximo ao CRAS Jardim Paraíso – Rotatória João Pedro da Silva

Jardim Carvalho – Parque Monteiro Lobato – Rua João Shaia, frente ao 163

Nova Rússia – Praça do Terminal – Rua General Rondon, final da rua

Ronda – Praça Hulda Roedel – Rua República do Peru

Contorno – Praça do Jardim Canaã – Rua Nercindo Gonçalves Santos

Fonte: Governo PR

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