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Pecuaristas de Mato Grosso não serão multados por divergência na contagem do gado

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Os pecuaristas de Mato Grosso receberam uma boa notícia em relação à declaração de estoque de rebanho. De acordo com a nova lei sancionada pelo governo estadual e publicada no Diário Oficial na quinta-feira (24.08), eles não serão multados no caso de haver divergências na contagem do gado junto ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) durante a campanha deste ano, que vai de 1º a 30 de novembro.

A nova legislação estabelece que, durante a campanha  os produtores terão a oportunidade de corrigir o saldo do rebanho na ficha de cadastro do Indea-MT sem a aplicação da multa que normalmente incidiria em caso de divergência. A medida visa aprimorar a confiabilidade dos dados relacionados à produção agropecuária do estado.

Essa mudança é particularmente importante, uma vez que divergências podem ocorrer por diversos motivos, como partos gemelares, desaparecimento por mortes, furtos, erros na contagem de animais, entre outros fatores.

A possibilidade de ajustar os registros sem o risco de multas proporcionará um rebanho mais preciso e confiável para análises e pesquisas, além de fortalecer os dados utilizados por institutos de pesquisa e órgãos ligados à agropecuária, como o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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A medida visa incentivar os produtores a corrigirem eventuais erros ou inconsistências nos registros de estoque de rebanho. A declaração é obrigatória para todos os produtores de animais de interesse comercial.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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