15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Ceasas do Paraná venderam 17,6 mil toneladas de pêssegos, ameixas e nectarinas em 2022

    Publicado em

    Em 2022, foram comercializadas 17,6 mil toneladas de frutas de caroço (pêssego, ameixa e nectarina) nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), gerando uma movimentação financeira de R$ 104,3 milhões. Em 2023, já são 5,9 mil toneladas e R$ 43 milhões transacionados.

    A safra nacional de pêssegos está no início de colheita. A oferta de pêssegos e nectarinas se intensifica a partir de outubro, enquanto a ameixa aparece em maior volume a partir de dezembro. 

    A análise sobre esse cenário está no Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 18 a 24 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

    Outro destaque é para o setor leiteiro. A importação de lácteos, que vinha crescendo mês a mês desde abril, freou em julho. No sétimo mês do ano entraram no Brasil 23,4 mil toneladas de derivados de leite, volume inferior às 27,4 mil toneladas do mês anterior.

    Os dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que reúne informações sobre o comércio exterior, apontam, no entanto, que no acumulado do ano foram 161 mil toneladas de importação. Esse volume supera em 260% as 62 mil toneladas do mesmo período de 2022.

    Leia Também:  Ratinho Junior anuncia mais cinco nomes para compor o governo a partir de 2023

    O grande volume de importações vem sendo uma das principais reclamações dos produtores brasileiros, que consideram ser este, aliado à fraca demanda, o principal influenciador da queda de preço pago ao pecuarista de leite. Em julho o valor estava, em média, em R$ 2,71 o litro posto na indústria – 10% menor que os R$ 2,84 recebidos em julho de 2022.

    TRIGO, MILHO E FEIJÃO – As duas últimas semanas foram majoritariamente de sol no Paraná, favorecendo o avanço da colheita das culturas. O trigo registrou 4% da área total de 1,4 milhão de hectares colhida, ante 1% na semana anterior. Mas a produtividade não tem sido boa até agora, especialmente no Oeste.

    Por outro lado, aquela região registra boa produtividade na segunda safra de milho. Já são 14% dos 2,4 milhões de hectares colhidos, mas ainda abaixo da média dos últimos cinco anos, quando, neste período, já atingia 76%. É consequência do plantio tardio da cultura.

    A segunda safra de feijão foi satisfatória, apesar de problemas enfrentados no início do plantio com o excesso de chuva, seguido de déficit hídrico em maio. A colheita também teve vários dias de chuvas, com redução na qualidade do grão. Foram colhidas 496 mil toneladas em 292 mil hectares.

    Leia Também:  CASCAVEL: REVITALIZAÇÃO DA CARLOS GOMES: LIBERAÇÃO DO NOVO VIADUTO SERÁ ACOMPANHADO DE MUDANÇAS NO TRÂNSITO

    FRANGO E FUNGICULTURA – O documento registra também que no acumulado de janeiro a julho as exportações de frango totalizaram 3 milhões de toneladas, volume 8,2% superior ao do mesmo período em 2022, que foi de 2,8 milhões de toneladas. Principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, a China importou 50,8 mil toneladas no mês de julho, número 35% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida vieram os Emirados Árabes Unidos, Japão e África do Sul.

    Maior exportador do Brasil, o Paraná vendeu 179,3 mil toneladas apenas em julho de 2023, número 14,6% maior em relação ao mesmo período de 2022. Em segundo lugar, Santa Catarina exportou 90,3 mil toneladas e Rio Grande do Sul, 63,8 mil toneladas. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal.

    Na fungicultura, há o registro de que em 2022 a produção paranaense de cogumelos atingiu cerca de 800 toneladas, gerando Valor Bruto de Produção de R$ 15 milhões. Em 2021 o Estado tinha produzido pouco mais de 1 mil toneladas, que resultaram em R$ 14,3 milhões.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Advertisement

    PARANÁ

    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

    Published

    on

    By

    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

    Leia Também:  Estado investe R$ 175 milhões para atender malha rodoviária de 51 municípios no Sudoeste

    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

    Leia Também:  Desmatamento no Vale do Ribeira resulta em 154 infrações e R$ 13,1 milhões em multas

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA