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Portos do Paraná apresenta avanços do Estado da feira Logistique 2023, em Joinville

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A Portos do Paraná participou nesta semna, em Joinville (SC), da Logistique 2023, a principal feira do setor logístico da Região Sul do Brasil. Ela segue até esta quinta-feira (24), nos pavilhões da Expoville Joinville, das 13h às 21h.

O diretor empresarial da empresa pública, André Pioli, falou no painel “Desafios da Navegação do 3° Milênio”. O debate teve moderação do consultor portuário Marcelo Salles e contou também com presença de Júlio Dias, assessor técnico do gabinete da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, e Cassio Schreiner, presidente do Porto de Itapoá (SC).

Pioli discorreu sobre os investimentos que estão sendo feitos no Porto de Paranaguá, com destaque para a dragagem de manutenção, derrocagem, modernização do corredor de exportação, canal de acesso e da nova moega ferroviária, o Moegão.

“Nos Portos do Paraná temos feito a lição de casa. Temos um time de primeira qualidade, antenado em tudo que acontece na área portuária no mundo. O foco é planejar, pensar na frente, enxergar as perspectivas e se antecipar”, disse Pioli.

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Outro tema discutido foi o fortalecimento da relação porto/cidade, que tem se mostrado muito presente em boa parte das ações planejadas pela empresa pública do Paraná.

Segundo Pioli, essa relação se fortalece dia a dia. “Foi recomendação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, logo no começo de sua primeira gestão, que os portos paranaenses tivessem seus olhos voltados para as cidades litorâneas. E assim trabalhamos capacitando nossa população das comunidades ilhadas, promovemos ações sociais com diversos serviços, assumimos e pagamos uma dívida antiga com o município de Paranaguá, no valor de cerca de R$ 25 milhões, que pode ser investido em saúde, educação e qualidade de vida para as pessoas”, afirmou.

Outra novidade da relação porto/cidade, segundo ele, é que após um intenso trabalho foi possível levar para o Porto de Paranaguá os navios de passageiros, com embarque e desembarque já a partir de dezembro, seguindo até março. “Mais do que isso, a MSC Cruzeiros já confirmou também presença na temporada de 2024/2025. Essa movimentação de turistas e passageiros em trânsito vai mudar a vida das pessoas na nossa cidade, gerando mais emprego e renda a todos”, complementou.

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Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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