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Portos do Paraná apresenta monitoramento de pesca às comunidades do Litoral

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Os resultados do monitoramento da pesca de 2022 na área de influência da Portos do Paraná estão sendo apresentados em reuniões com as comunidades marítimas do Litoral. Segundo o monitoramento, no ano passado foram capturados 232.952 quilos e 20.080 dúzias de pescados nos pontos acompanhados. O trabalho informa o tipo de embarcações utilizadas, os métodos de captura, locais de desembarque, entre outros dados que ajudam a fortalecer a pesca artesanal no Litoral do Estado.

Equipes da empresa pública conversam, desde julho, com pescadores de Guaraqueçaba, Antonina e Maciel, e ainda têm agenda a ser cumprida em Paranaguá.

“A Portos do Paraná, por exigência do Ibama, faz o monitoramento da atividade pesqueira no complexo estuarino de Paranaguá e Antonina e, uma vez por ano, fazemos essa devolutiva para as comunidades do que foi monitorado”, diz Pedro Pisacco Cordeiro, coordenador de Comunicação, Educação e Sustentabilidade da Diretoria do Meio Ambiente da empresa pública.

De acordo com os dados levantados, foram produzidas 233 toneladas e 20 mil dúzias de 67 tipos de recursos pesqueiros explorados. O camarão-sete-barbas aparece em primeiro lugar com 46.290 quilos; seguido pela tainha, 45.846 quilos; pescada-bembeca, 28.813 quilos; bagre-branco, 17.190 quilos; e baiacu-cascudo, 13 mil quilos.

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Entre as dúzias, se destacam o caranguejo-uça, com 4.461 dúzias; o siri com 772 dúzias e 3.247 quilos; e a ostra, com 8.107 dúzias desembarcadas no Mercado de Paranaguá e na Vila Guarani.

Para o oceanógrafo José Hugo Guanais, responsável pelo monitoramento, é um momento importante de apresentar os resultados para as comunidades. “A gente traz informações mais específicas e passa um feedback desse monitoramento do qual eles participam. Assim, temos conhecimento da pesca e como ela vai se desenvolvendo ao longo do tempo”, destaca.

A apresentação dos dados finais também é uma oportunidade da Portos do Paraná estreitar o relacionamento com essas famílias. “Aproveitamos para fazer mais uma etapa do diagnóstico socioambiental e esse trabalho subsidia a execução do programa de educação que a empresa pública realiza. São identificados quais as demandas e questões relacionadas ao meio ambiente que o Porto, de alguma forma, pode colocar no programa de educação ambiental de modo a colaborar com o fortalecimento da comunidade”, explica Pedro.

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Edson da Silva Cordeiro, presidente da Associação Comunitária dos Pescadores da Ilha do Maciel, destacou a participação da empresa pública junto à comunidade litorânea. “O porto tem sido uma benção porque agora está para sair o trapiche, que é um sonho nosso. O porto tem auxiliado e essas reuniões com as comunidades marítimas auxiliam nisso”, afirma.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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