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Expointer 2023 começa a receber animais e promete quebrar recordes

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Começa nesta segunda-feira (21.08) a 46ª Expointer, um dos eventos agropecuários mais esperados do Brasil. Os 4.275 animais (de argola e rústicos) inscritos começam a chegar ao Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no Rio Grande do Sul, mas o evento só será aberto ao público em geral no sábado, dia 26.

Os animais para julgamentos serão recebidos até a sexta-feira (25/8), das 8h às 22h. Todos os animais passarão pela equipe do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Nos demais dias da feira, podem ingressar no parque os animais rústicos, de leilões e os que participam de provas ou apresentações.

A Expointer é um acontecimento emblemático do cenário agropecuário brasileiro, reunindo criadores, produtores rurais, expositores e entusiastas da agricultura e pecuária. Este ano, a feira terá uma programação diversificada e a expectativa de ser novamente um palco de troca de conhecimento e oportunidades de negócios entre os criadores de 89 raças diferentes inscritos.

A feira abrange desde bovinos, ovinos, caprinos, equinos e suínos até aves e pequenos animais de companhia. A exposição e competição desses animais é uma das principais atrações da Expointer, permitindo aos criadores apresentar suas criações e exemplares de alto padrão genético.

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A 46ª edição da Expointer, que será realizada entre 26 de agosto a 3 de setembro, promete ficar na história e quebrar recordes. Estão sendo feitas várias melhorias na infraestrutura do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio; a acessibilidade estará presente, aumentando o número de visitantes; o pavilhão da agricultura familiar terá mais expositores; a feira também contará com mais expositores (1.500). “É uma feira de inovação, de acessibilidade”, adianta o assessor especial do Parque, Sandro Schlindwein.

Atrações que da Feira:
A Expointer 2023 conta com várias atrações para os participantes. Ao todo são mais de 400 eventos e atrações que acontecem no Parque Assis Brasil durante os 9 dias de feira. De acordo com a organização dentre os eventos estão:

  • Exposição de mais de 150 raças de animais.
  • Realização de Leilões de Animais.
  • Desfile dos Campeões.
  • Programação cultural com a apresentação de dança e shows característicos da feira
  • Show de Máquinas – onde diversos fabricantes e implementos agrícolas estão disponíveis para demonstrações técnicas.
  • Feira de Agricultura Familiar, onde diversos pratos culinários gaúchos são apresentados.
  • Expoargs – Exposição de Artesanato – lá diversos artesões do Rio Grande do Sul são cadastrados e apresentam seus trabalhos confeccionados em lã crua, couro e metal.
  • Palestras Técnicas – onde diversos conhecimentos são passados por fóruns, seminários e palestras.
  • Classificatória Aberta de Freio de Ouro, a qual é a mais disputada prova funcional entre as raças equinas da Expointer 2023.
  • Troféus -as quais se referem as premiações desenvolvidas pelas associações de criadores, meio de comunicação e outras instituições.
  • Boulevard – um espaço urbano dentro do parque onde é possível aproveitar as atrações.
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Onde fica a Expointer 2023
A Expointer 2023 fica em um dos maiores parques tecnológicos do país, o Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. Na cidade de Esteio, Rio Grande do Sul, a 25 km da capital do estado, Porto Alegre.

Fonte: Pensar Agro

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Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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