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Estado firma novo convênio com hospital da RMC para ampliar atendimento do SUS

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A Secretaria de Estado da Saúde e Hospital do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), firmaram um novo convênio para disponibilização de 150 novos leitos, contratados com o Governo do Estado, para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A mudança terá um impacto de mais de 50% na aceitação dos pacientes encaminhados pela regulação, para urgência ou emergência. A Central de Regulação de Leitos, responsável pela gestão de solicitações para o atendimento, conta com mais esta rede de apoio, desafogando os demais prestadores desses serviços.

A parceria entre as instituições beneficiará o atendimento dos pacientes da região macro Leste, que abrange sete regionais de Saúde: Paranaguá, Curitiba, Telêmaco Borba, Ponta Grossa, Irati, União da Vitória e Guarapuava.

“A espera por leitos baixou e o hospital teve um aumento expressivo da sua ocupação. É praticamente um novo hospital que nasce, com ganho para todos e acolhimento essencial, já que esse aumento de aceite influenciará nosso sistema de regulação”, ressaltou o secretário.

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Para o diretor-administrativo do Hospital, Eduardo Wendler, a abertura da nova ala absorve grande parte da demanda pela quantidade de leitos ofertados à população. “É uma parceria com o Governo do Estado que está dando muito certo e que beneficia diretamente os usuários do SUS. É um orgulho conseguirmos absorver esses pacientes que aguardam nas unidades de pronto atendimento”, afirmou. “Somos referência e estamos em pleno funcionamento. Finalizamos tudo rapidamente e o resultado reflete na fila na central de regulação, com uma redução drástica”.

NOVOS LEITOS – Os leitos são para receber pacientes cirúrgicos e de atendimento clínico, em várias especialidades e para todas as idades. Os quartos disponibilizados são para duas pessoas, com banheiro, televisão e uma equipe médica multiprofissional para o atendimento. Além das novas vagas, o hospital conta também com mais de 100 leitos de retaguarda, ou seja, no pronto atendimento, para pacientes que dão entrada na unidade.

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REGULAÇÃO – Com esta ampliação, a expectativa pela Sesa é de que haja um fluxo mais rápido na procura por leitos, diminuindo o tempo de atendimento do paciente no sistema de regulação. Diariamente, cerca de 2 mil pessoas são internadas no Paraná. O número representa pelo menos 1,42 pessoa por minuto. Desse total, 90% dos pedidos referem-se aos leitos clínicos de enfermaria.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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