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Lote 1 vai modernizar conexões de Araucária, Porto Amazonas, Campo Largo e Lapa, na RMC

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Três rodovias de ligação entre municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) integram o Lote 1 das novas concessões rodoviárias do Paraná, em um total de 123,15 quilômetros. São elas a PR-427 entre a Lapa e Porto Amazonas, a PR-423 entre Araucária e Campo Largo, e a BR-476 entre a Lapa e Araucária.

De acordo com o edital, publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), estão previstas obras de duplicação, faixas adicionais, viadutos, trincheiras, marginais, acostamentos, entre outras. O leilão será realizado no final deste mês, dia 25.

Essa é a terceira matéria da série da Agência Estadual de Notícias (AEN) que apresenta as principais obras do Lote 1. A primeira abordou as melhorias no Contorno Norte e no Contorno Sul de Curitiba e a segunda as duplicações e obras da BR-277. As reportagens serão publicadas até sexta-feira (18).

PR-427 – Do trevo com a Rodovia do Xisto, na Lapa, até o trevo com a BR-277, em Porto Amazonas, com extensão de 41,22 km

Este trecho, ligando a Lapa à Porto Amazonas, volta a ser concedido à iniciativa privada neste primeiro lote, mas agora recebendo várias obras para melhorar as condições de segurança e trafegabilidade da rodovia.

Serão implantadas terceiras faixas em todos os segmentos críticos do trecho, em um total de 38,07 km, sendo 19,03 km de terceiras faixas no sentido crescente e 19,04 km de faixas no sentido decrescente. Também serão regularizados e adequados oito acessos à rodovia, e executadas 11 correções de traçado em pontos críticos de acidentes, com curvas acentuadas.

O trevo no início do trecho, entroncamento com a Rodovia do Xisto (BR-476), no perímetro urbano da Lapa, será substituído por um viaduto do tipo diamante, em que há uma saída e um acesso para a rodovia principal em ambos os sentidos, pela pista da direita.

Também serão implantadas três interseções em nível, do tipo X, sendo uma no entroncamento com a PR-433, acesso para a Futuragro, uma no acesso para a Agrofrança, e a terceira no perímetro urbano de Porto Amazonas, logo após a ponte do Rio Iguaçu.

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Está previsto ainda um passa fauna entre o km 58 e o km 64, e a implantação de caixas de contenção de líquidos perigosos nos cruzamentos com o arroio Passo dos Marianos, rio Santa Clara, Rio Iguaçu, e no trecho entre Porto Amazonas e a BR-277, onde a pista é paralela a um curso d’água não identificado.

PR-423 – Do viaduto com a Rodovia do Xisto, em Araucária, até o entroncamento com a BR-277, em Campo Largo, em uma extensão de 27,93 km

A PR-423 será duplicada a partir do viaduto de Araucária até o viaduto sobre a variante da BR-277 em Campo Largo.

O trecho vai receber também cinco interseções em desnível, como viadutos e trincheiras. Duas serão do tipo diamante, em que há uma saída e um acesso para a rodovia principal em ambos os sentidos, pela pista da direita. Uma delas será no trevo da Rua João Stukas, histórico local de acidentes, e a outra no trevo com a PR-510, já no perímetro urbano de Campo Largo.

Também será implantada uma interseção do tipo trombeta, que conta com três ramos, sendo que um deles faz uma curva de 270º antes de se dividir, no local do atual trevo da Rua Cesário Furman, em Araucária.

Ainda em Araucária, será implantada uma trincheira na PR-423, ligando a Avenida das Nações com as ruas Luiz Armando Ohpis e Roque Saad, e outra em Campo Largo, ligando a Av. Fritz Ervin Schmidt com a Rua Pedro II. Também serão implantadas duas interseções em nível do tipo X, no km 19+940 e no km 24, e regularizados e adequados sete acessos à rodovia.

E, entre as melhorias ambientais, serão passagens de fauna no km 13+500, entre os km 26 e km 28, e entre os km 58 e km 64, além de uma caixa de contenção de líquidos perigosos no cruzamento com o rio Passaúna.

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BR-476 (Rodovia do Xisto), do viaduto no Contorno Sul de Curitiba, até o trevo no entroncamento com a PR-423, na Lapa, em uma extensão de 54 km

Para este trecho da Rodovia do Xisto está prevista a duplicação entre Araucária e Contenda, e de Contenda até a Lapa, em um total de 41,70 km duplicados. Para a ligação entre Araucária e Curitiba, já duplicada, serão executadas faixas adicionais em ambos os sentidos da via, em uma extensão de 8,86 km.

Novas vias marginais serão implantadas em ambos os sentidos da rodovia, entre o km 159 e o km 161, em Araucária, e do km 195 ao km 196, na Lapa, em um total de 6,12 km de marginais novas.

Das interseções em desnível, serão nove do tipo diamante, em que há uma saída e um acesso para a rodovia principal em ambos os sentidos, pela pista da direita. Eles ficarão nas seguintes localidades: trevo com a Avenida Pedro Euzébio Lemos (Araucária), próximo à Teider Logística (km 159+900), no km 165+735, no trevo de Contenda, no km 176+440, no km 181+250, no km 190+100, próximo ao Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Agrícola da Lapa, e no trevo com a Avenida Caetano Munhoz da Rocha (Lapa).

Também serão regularizados nove acessos e realizadas correções de traçado em quatro locais com curvas acentuadas. Por fim, será implantada uma passagem de fauna entre o km 165 e km 167, e construídas caixas de retenção de líquidos perigosos nos cruzamentos com o Rio Tanguá, Rio Guajuvira e Rio Isal.

Confira todos os pontos com as principais obras AQUI e a lista completa das obras do edital do Lote 1  AQUI , além das localizações no mapa AQUI.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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