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Ao vivo no Pensar Agro: Soea termina nesta sexta-feira em Gramado

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Termina nesta sexta-feira (11.08) em Gramado, no Rio Grande do Sul, a 78ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), que reune mais de 6 mil participantes de todo o país.

O evento oferece uma programação diversificada para profissionais e estudantes, e tem a participação especial do Portal Pensar Agro, representado pelo presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende.

VEJA AQUI: PENSAR AGRO TRANSMITE AO VIVO DIRETO DE GRAMADO

Participando de debates sobre os mais variados assuntos de interesses não apenas dos engenheiros, mas principalmente com foco no agronegócio, Isan Rezende tem realizado transmissões ao vivo, direto do local do evento.

Isan acredita firmemente na importância da sinergia entre engenheiros, agrônomos e demais especialistas do campo, vendo essa colaboração como um pilar fundamental para impulsionar a produtividade, a sustentabilidade e a competitividade de nosso setor agrícola.

Ele ressalta que a possibilidade de trocar conhecimentos e explorar as últimas tendências dentro desta plataforma constitui uma abordagem estratégica para edificar um futuro robusto e próspero para o agronegócio brasileiro.

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O presidente do IA destaca que esse compartilhamento de expertises e a identificação das melhores práticas proporcionam um terreno fértil para o crescimento contínuo e aprimoramento do setor, contribuindo para enfrentar desafios e alcançar avanços significativos na agricultura do país.

“Aqui, estamos tendo a oportunidade de trocar conhecimentos, o que é crucial para impulsionar a produtividade, a sustentabilidade e a competitividade do nosso setor, que é o nos interessa mais particularmente. A Soea representa uma plataforma estratégica para construir um futuro mais forte e promissor para o agronegócio brasileiro”.

INTERNACIONAL – O estande da Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP) é uma das grandes novidades da ExpoSoea deste ano. Os vice-presidentes Jorge Liça e Lídia Santiago, além de membros da Direção de Relações Externas, recepcionam o público com informações sobre protocolo de mobilidade firmado com o Confea; instruem sobre como ser membro da OEP e apresentam as vantagens de ser um associado.

Destaque para as mais de 300 oportunidades no ramo da engenharia para os brasileiros interessados em um novo projeto de carreira. Ainda no local, os recém-formados podem conhecer os detalhes sobre o Grupo de Jovens Engenheiros (GJE), que é composto por membros da OEP com idades até 34 anos e tem a missão de conectar a OEP com a juventude e os futuros profissionais, promovendo uma rede de networking.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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