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POLÍTICA NACIONAL

CCJ aprova PL Rachel Genofre para ampliação de banco de DNA para identificação de criminosos

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Substitutivo apresentado por Moro segue para a Câmara

A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (09), por unanimidade, o PL nº 1496, de 2021, que prevê a ampliação da coleta de perfil genético de criminosos. A proposição é de autoria da senadora Leila Barros e foi relatada pelo senador Sergio Moro.

Moro apresentou substitutivo que prevê a coleta de peril genético de todos os condenados à pena de reclusão em regime inicial fechado, mediante extração de DNA, por técnica adequada e indolor, por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional, e inclusão em banco de dados.

O projeto também prevê a extração do perfil genético antes da condenação criminal em casos de prisão em flagrante ou quando houver o recebimento da denúncia pelo juiz por crimes praticados com grave violência contra a pessoa, crimes contra a liberdade sexual, contra vulnerável ou contra criança ou adolescente e também quando há a atuação de organização criminosa armada. Ao defender as mudanças, o senador argumenta que o banco de dados genéticos é um instrumento essencialmente importante para modernizar a investigação criminal no Brasil e aumentar a taxa de solução de crimes violentos.

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O Banco Nacional de Perfis Genéticos, criado em 2012, já auxiliou mais de 4500 investigações no Brasil, mas ainda tem números muito modestos, com cerca de 186 mil dados incluídos, enquanto outros países, como os Estados Unidos, contam com 21 milhões de perfis. O propósito do projeto aprovado é, portanto, ampliar o rol de criminosos sujeitos à extração de perfil genético.

O projeto foi denominado de “Rachel Genofre” em homenagem à menina de 9 anos que foi assassinada em 2008 em Curitiba, sendo o culpado descoberto 11 anos depois graças ao banco de DNA.

Após aprovação na Comissão de Constituição e Justiça, o PL nº 1496/21 segue para a Câmara dos Deputados, caso não tenha recurso para apreciação do projeto em Plenário.

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POLÍTICA NACIONAL

Jayme Campos recebe Gabriel Galípolo e discute política de juros do Banco Central

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O senador Jayme Campos (União-MT) recebeu nesta quarta-feira, 4, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente Luís Inacio Lula da Silva para suceder, a partir do ano que vem, a Roberto Campos Neto na presidência da autarquia. Entre os vários assuntos, os dois conversaram sobre a política de juros do Banco Central e as perspectivas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária.

“É notória a preocupação de todos os segmentos econômicos com a definição dos rumos da taxa Selic, se haverá aumento ou se manterá no atual patamar de 10,5%. De minha parte, desejo que seja definido tecnicamente aquilo que for melhor para o Brasil, para a estabilidade do país” – disse o senador. 

Gabriel Galipolo fez um histórico sobre as ações do Banco Central e os desafios da autarquia para manter a inflação no centro da meta. Ele lembrou que em junho do ano passado, diante das respostas econômicas, houve inúmeras reduções da taxa juros, que chegou a 13,75%, e que, no momento, o Banco Central aguarda pelos resultados macroeconômicos para uma nova definição.

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Galipolo admitiu que existe uma apreensão por parte do mercado e confirmou que a economia brasileira aqueceu muito acima do que se previa, conforme dados de empregos, consumo e produção. “Devemos observar, entre outros indicadores,  se esse crescimento está acima da oferta” – frisou.  A próxima reunião do Copom ocorrerá nos dias 17 e 18 de setembro.

Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), definiu a data para sabatina de Gabriel Galipolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para ocupar a presidência do Banco Central. Será no dia 8 de outubro. Jayme Campos é membro titular da comissão. Caso seja aprovado, o nome do economista será encaminhado para deliberação em plenário.

Fonte: Política Nacional

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