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Estado reforça importância da cadeia do leite e atuação das cooperativas em simpósio

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A produção leiteira pode se beneficiar do conhecimento e da inovação para ganhar mercado. O tema foi pautado na abertura do 14º Simpósio de Produção de Leite na Colônia Witmarsum, em Palmeira, nos Campos Gerais, nesta sexta-feira (04).

No evento, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, falou sobre o potencial do setor na geração de renda e oportunidades, ainda que enfrente desafios relacionados aos custos de produção e ao aumento da importação do produto. “Se continuarmos investindo em conhecimento, qualidade, produtividade, entraremos no mundo com muito mais presença”, disse.

Ortigara também enalteceu os investimentos feitos pelas cooperativas paranaenses. “É preciso fazer esforços na capacitação, preparo, na relação amistosa entre indústria e produtores, e as cooperativas da região têm feito isso”, completou.

O Simpósio do Leite é um evento anual com especialistas do setor leiteiro, abordando temas como inovações, a tecnologia do leite e o futuro da atividade. “Estamos sempre buscando trazer informações relevantes e atuais para os produtores”, disse o presidente da Cooperativa Witmarsum, Artur Sawatzky.

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A programação inclui debates sobre as tecnologias emergentes que estão impulsionando os negócios da atividade leiteira; sucessão familiar; premiação dos produtores destaque em 2022, o futuro da genética, parceria entre agricultura e pecuária de leite, e estratégias de redução de gases do efeito estufa nas fazendas de leite.

NÚMEROS – O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com 4,4 bilhões de litros produzidos em 2022. Esse volume gerou Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 11,4 bilhões, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). A região dos Campos Gerais está entre as principais produtoras.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, ressaltou a relevância da produção agropecuária paranaense para o comércio e a indústria. “Qualidade nós temos. Vamos valorizar o que é nosso”, disse.

A Cooperativa Witmarsum é uma organização que atua na produção de grãos, beneficiamento de leite e queijos finos desde 1952. Fundada por imigrantes russos-alemães, reúne atualmente 618 cooperados e 180 colaboradores e registrou faturamento de R$ 300 milhões em 2022.

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“Todos nós sabemos que a agricultura, a pecuária, são importantes para o nosso País. E a produção de leite e a cooperativa fazem parte da história de Palmeira”, disse o prefeito do município, Sérgio Belich.

PRESENÇAS – Também participaram do evento o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza; o gerente regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em Ponta Grossa, Luiz Antonio Scheuer; o diretor do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Seab, Breno Menezes de Campos, além de técnicos do Sistema Estadual de Agricultura.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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