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Nova apresentação da Orquestra Sinfônica une obra russa, tcheca e brasileira no Teatro Guaíra

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A Orquestra Sinfônica do Paraná se apresenta no palco do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) no próximo domingo, 6 de agosto, às 10h30, com a participação do maestro convidado Claudio Cruz e da violoncelista Marina Martins. O programa une os compositores russo Dimitri Shostakovitch e tcheco Antonin Dvorák ao brasileiro Arthur Barbosa.

Os ingressos já estão à venda, com valores de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Eles podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Guaíra e na plataforma DeuBalada.com.

“O maestro Claudio Cruz é um grande amigo, um grande músico e violonista. É um dos melhores regentes que temos no País. A Marina Martins é uma jovem brasileira que está fazendo uma carreira brilhante na Europa”, destaca o regente titular da Sinfônica, Roberto Tibiriçá.

O programa inicia com a peça “Fantasia Velhos Carnavais”, do compositor brasileiro e pesquisador musical Arthur Barbosa. Depois, Marina vai tocar o concerto de Shostakovich e a manhã encerra com a Sinfonia nº 7, de Dvorák.

O maestro convidado para reger o concerto é Claudio Cruz, vencedor de dois Grammys Latino, em 2002 e 2004. Considerado um dos grandes compositores brasileiros, o regente e violinista é atualmente maestro e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Ele também coleciona apresentações pela Europa e foi o primeiro violino do Quarteto Carlos Comes.

Junto a ele estará a jovem Marina Martins. A violoncelista fez sua estreia como solista aos 16 anos, na Inglaterra, e é considerada um dos principais entre os musicistas de sua geração. Nascida em 1999, ela coleciona apresentações ao lado de renomados maestros e orquestras.

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COMPOSITORES – A Orquestra Sinfônica vai prestigiar o compositor brasileiro renomado Arthur Barbosa, estudioso dos ritmos latino-americanos. A composição “Fantasia Velhos Carnavais” faz referência à época dos grandes carnavais brasileiros, quando orquestras tocavam marchinhas e marchas-rancho em salões de bailes, além de frevos e outros ritmos tradicionais.

“É sempre feliz ter uma orquestra brasileira importante tocando obras minhas. A obra escolhida é bem representativa do trabalho que faço como compositor, que é o de resgate da música brasileira e latino-americana. Será um concerto memorável”, frisa Barbosa.

Os demais compositores do concerto também deixaram obras marcantes. O russo Shostakovitch se consagrou, em todo o mundo, como o maior sinfonista soviético em 1942, com sua “Sétima Sinfonia Leningrado”. A obra a ser apresentada é a última concertante de Shostakovitch, composta aos 60 anos, em setembro de 1966.

Dvorák, nascido no Império Austríaco, foi integrante da Escola dos organistas de Praga, onde ingressou em 1857 e aprendeu, ao mesmo tempo, piano e violino. Criador da sinfonia tcheca, reflete o conjunto de referências culturais de seu país, com apego às tradições históricas e lendárias eslavas. A obra a ser apresentada foi inspirada pela “Terceira Sinfonia” de Brahms e escrita em quatro meses e contém quatro movimentos.

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ORQUESTRA – Fundada em 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná é a primeira e maior orquestra pública mantida pelo governo estadual. Com sede no Centro Cultural Teatro Guaíra, tem uma intensa agenda, tanto na Capital, como no Interior, a preços acessíveis. Em 38 anos de história, a Orquestra já tocou com mais de 50 maestros e estima-se ter alcançado um milhão de pessoas.

Além do repertório clássico de orquestra, já tocou ao lado de grandes estrelas nacionais e fez filmes-concertos, que são apresentações de filmes mudos com a trilha sonora tocada ao vivo pela orquestra. No arquivo musical, possui em torno de mil obras catalogadas de compositores paranaenses, brasileiros e internacionais.

APOIO – O concerto é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Sanepar, Compagas e Roto & Fermax, e realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, PalcoParaná, Centro Cultural Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e governo federal.

Serviço:

Data: 6 de agosto (domingo), às 10h30

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão

Tempo de duração: aproximadamente uma hora e trinta minutos

Programação:

Arthur Barbosa: “Fantasia Velhos Carnavais”

Shostakovich: “Concerto para violoncelo nº 2”

Dvorak: “Sinfonia nº 7”

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada). Disponíveis na bilheteria do Teatro Guaíra ou pela internet

Fonte: Governo PR

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Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024

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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões). 

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões). 

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

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O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

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O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite. 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: Governo PR

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