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Seminários vão debater resultados de 10 anos do manejo integrado de pragas e doenças

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O IDR-Paraná, a Embrapa e a Federação da Agricultura do Paraná (Faep) iniciam no próximo dia 8 (terça-feira) uma série de seminários em todo o Estado para discutir com agricultores a produção de grãos sustentáveis. Serão apresentados os resultados obtidos pelo Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Manejo Integrado de Doenças (MID) nas últimas dez safras no Paraná.

Entre os ganhos imediatos dessa tecnologia estão a redução do uso de inseticidas e fungicidas, menor exposição dos agricultores a esses produtos, queda nos custos de produção e a promoção de uma agricultura mais biológica. O primeiro seminário será em Pato Branco, no Sudoeste, e se destina a agricultores já assistidos pelos profissionais do Instituto, lideranças e a quem ainda não conhece o MIP e MID.

MENOS VENENO – De acordo com Edivan José Possamai, coordenador estadual do programa Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, os extensionistas acompanharam 1.639 produtores que adotaram o MIP nas últimas dez safras. Foi possível observar uma redução média de 53% das aplicações de inseticidas.

“Os produtores acompanhados fizeram 1,7 aplicação, enquanto os não adotadores chegaram a 3,6 aplicações. Além disso, houve um atraso, em média, de 27 dias para realização da primeira aplicação de inseticida pelos produtores assistidos”, explicou. A rentabilidade desses agricultores também apresentou um aumento médio de duas sacas por hectare, em virtude da diminuição dos custos.

Na safra 2022/2023 o ganho foi ainda maior. Nas 165 lavouras acompanhadas, o número de aplicações de inseticidas caiu de três para uma, durante todo o ciclo da lavoura. Outro aspecto relevante foi que 40% das lavouras não aplicaram inseticidas nas culturas. Nos cultivos onde o produto foi aplicado, a operação foi realizada, em média, 25 dias depois dos produtores que não aplicaram o MIP.

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MAIS RENTABILIDADE – A ferrugem asiática é a principal doença que ataca a soja no Estado, podendo causar sérios prejuízos para o produtor. Não bastasse esse dano, o uso de fungicidas em grande quantidade pode comprometer a lucratividade das lavouras. Para fazer frente a esse desafio, os extensionistas incentivam a implantação do Manejo Integrado de Doenças (MID), que vem comprovando ser uma tecnologia eficiente para controlar a ferrugem.

Nas últimas sete safras, 1.315 lavouras foram acompanhadas pelos extensionistas. “Em média o número de aplicações de fungicidas reduziu de 2,6 para 1,6 (38%), quando se compara quem adotou o MID e quem não usou essa tecnologia”, explicou Possamai. A rentabilidade aumentou 1,5 saca/ha, em média, já que o custo de produção diminuiu.

A aplicação de fungicida também foi feita mais tarde, 17 dias depois dos agricultores que não adotaram o MID. Na safra 2022/2023, esse adiamento da aplicação de fungicida caiu um pouco, 16 dias. No entanto, as 165 lavouras que adotaram a tecnologia reduziram de 3,5 para 2,2 aplicações de inseticidas (37%), em média.

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Em uma pequena parcela das lavouras, 4%, os produtores sequer usaram fungicidas para combater a ferrugem. Isso foi possível graças ao monitoramento dos plantios e ao uso de coletores de esporos. Esses equipamentos foram distribuídos nas regiões das propriedades assistidas para identificar a presença de esporos, os agentes que causam a ferrugem. Os produtores foram orientados a usar os fungicidas somente quando as condições climáticas, combinadas com a presença de esporos, favorecessem o desenvolvimento da doença, eliminando o uso desnecessário do insumo.

SEMINÁRIOS – Esses resultados serão mostrados aos produtores nos seminários regionais que acontecerão nos seguintes municípios: Pato Branco (dia 08), Cascavel (dia 09), Campo Mourão (dia 15), Cianorte (dia 16), Londrina (dia 24), Tibagi (dia 29) e Cornélio Procópio (dia 30). Os encontros começam sempre às 8h e vão até as 12h30.

Além dos resultados dos dez anos do Programa Grãos Sustentáveis MIP/MID, os extensionistas ainda vão debater os resultados do uso da coinoculação em soja, o manejo do solo e rotação de culturas, a importância das boas práticas agrícolas, a integração lavoura-pecuária-floresta, a recuperação de pastagens degradadas e a apresentação dos resultados preliminares da qualidade e conservação do solo, obtidos nos estudos da Rede Paranaense de Agropesquisa. Informações e inscrições nos escritórios do IDR-Paraná de cada região.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

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O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

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Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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