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Primeira Escola de Educação Especial financiada pelo Estado ultrapassa 60% de execução

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As obras de construção da Escola de Educação Especial de Nova Laranjeiras, na região Centro-Sul do Paraná, já ultrapassaram os 60% de execução. A estrutura faz parte do projeto-piloto da iniciativa estadual, de um total de 14 unidades que devem ser construídas pelo Governo do Estado em diversas regiões, em parceria com as prefeituras e as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAES). É a primeira vez que o Estado se engaja na melhoria dessas estruturas, que costumam funcionar em locais alugados.

A APAE de Nova Laranjeiras atende cerca de 60 alunos, dos quais 90% residem em áreas rurais, sendo quase metade deles indígenas da Aldeia Rio das Cobras. Além das aulas, a associação presta atendimentos de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, assistência social e educação física.

O investimento na construção é de R$ 1,5 milhão em recursos estaduais, valor repassado através da Secretaria de Estado das Cidades, além de mais R$ 389 mil de contrapartida financeira do município. O objetivo é um espaço planejado especificamente para o ensino especial, substituindo o imóvel utilizado pela APAE de forma adaptada para esta finalidade.

Além de Nova Laranjeiras, o município de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná, já assinou o convênio com o Governo do Estado. A obra na cidade está orçada em aproximadamente R$ 1,35 milhão, sendo R$ 1 milhão do tesouro estadual e R$ 350 mil da prefeitura. O executivo estadual também já autorizou o andamento dos projetos para Altamira do Paraná, Douradina, Flor da Serra do Sul, Nossa Senhora das Graças e Piên.

Os recursos para a construção das escolas são repassados pela Secretaria de Estado das Cidades aos municípios, que são responsáveis pela execução do projeto e das obras. Para o secretário das Cidades, Eduardo Pimentel, a ação fortalece o ensino especial no Paraná. “Com o repasse de recursos financeiros, o governo estadual viabiliza as obras, reforçando a inclusão das pessoas com deficiência no Paraná”, afirmou.

NOVA LARANJEIRAS – Após a conclusão da obra de Nova Laranjeiras, prevista para outubro deste ano, a escola terá uma área total de 787 metros quadrados. Ela fica localizada próxima à BR-277 e ao ginásio de esportes do município.

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O projeto arquitetônico prevê que as estruturas sejam completamente adequadas para garantir a conforto e segurança dos alunos com deficiência em suas dependências. Entre os itens obrigatórios, estão rampas de acesso com corrimões, barras de apoio nos banheiros e vestiários, pisos táteis para cegos e portas maiores que permitem a circulação em cadeiras de roda.

Na avaliação do prefeito de Nova Laranjeiras, Fábio Roberto dos Santos, a nova Escola de Educação Especial da cidade é uma conquista de toda a população. “É uma obra importantíssima, de quase R$ 2 milhões, e que vai dar mais conforto e tranquilidade para os mais de 60 alunos da APAE de Nova Laranjeiras para toda a equipe que se dedica diariamente para atendê-los. A ação demonstra a sensibilidade do Governo do Estado e também é um motivo de orgulho da nossa equipe de engenharia, cujo projeto construtivo servirá de modelo para o Paraná”, comentou.

A diretora da APAE do município, Tatiane Biesek, explica que a associação funciona em um imóvel onde ficava uma antiga capela mortuária cedida pela prefeitura, e que fica muito aquém das necessidades para o desenvolvimento das aulas, atividades físicas e atendimentos nas áreas de saúde e assistência social.

“O local é pequeno, com paredes de MDF o que acaba sendo insuficiente para atender os cerca de 60 alunos que temos com fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia e assistência social, que acabam funcionando no mesmo espaço”, relatou. “A adaptação do imóvel é bem precária, com salas pequenas e paredes de MDF, sem espaços administrativos e sem qualquer estrutura para que os alunos façam educação física”.

Segundo a diretora, o espaço físico sempre foi o maior problema da APAE de Nova Laranjeiras. Com a nova estrutura, a expectativa é de um salto na qualidade do atendimento. “Os nossos atendimentos são feitos de maneira improvisada, e sem dúvidas a nova escola vem para atender as nossas necessidades, dando mais qualidade aos nossos alunos, porque foi projetada especificamente para atender Pessoas com Deficiência (PCD)”, concluiu Tatiane.

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ATUAÇÃO – Criadas em 1954 por pais dos alunos, as primeiras associações surgiram para prestar assistência às pessoas com Deficiência Intelectual ou Deficiência Múltiplas, buscando soluções para que os filhos tivessem condições de inserção na sociedade. O Paraná conta com 350 APAES que atendem a cerca de 45 mil alunos nas áreas de educação, saúde e representatividade na luta por seus direitos de inclusão social.

Há décadas, as APAES lutam de forma independente pela inclusão social das pessoas com deficiência intelectual ou múltiplas deficiência. Em todo o Brasil, as escolas que atendem este público costumam ser instaladas em locais construídos com outras finalidades, muitas vezes com recursos dos próprios familiares e apoio de organizações filantrópicas.

O trabalho para inclusão de recursos do Estado foi iniciado a partir de uma articulação do deputado estadual Pedro Paulo Bazana, que tem entre suas bandeiras a defesa do fortalecimento das APAES. De acordo com o parlamentar, que atuou junto ao Governo do Estado pela viabilização dos projetos, a prioridade é para o atendimento das unidades em piores condições.

REPASSES – O Governo do Estado mantém atualmente 400 parcerias com organizações da sociedade civil sem fins lucrativos mantenedoras de escolas de Educação Básica na modalidade de educação especial, de Centros de Atendimento Educacional Especializados e de escolas para surdos e cegos.

O investimento nestas organizações desde agosto de 2021, quando foi anunciado o último convênio, já alcançou R$ 654 milhões. Os recursos são usados para garantir a manutenção e ampliação das atividades educacionais adequadas às necessidades dos deficientes visuais, auditivos, físico-motores e estudantes com deficiência intelectual, múltiplas deficiências e transtornos globais do desenvolvimento. Esse termo deve ser renovado neste segundo semestre.

Fonte: Governo PR

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Sanepar e Assembleia Legislativa entregam doações do programa Tampinha Paraná

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) entregou nesta semana 230 kg de tampinhas plásticas ao Asilo São Vicente de Paulo, no bairro Juvevê, em Curitiba. A doação faz parte das atividades conjuntas entre a Sanepar e a Assembleia Legislativa do Paraná, por meio de um termo de cooperação firmado no ano passado para o Programa Tampinha Paraná.

Criado pela lei estadual 21.697/2023, o programa tem como objetivo arrecadar tampinhas plásticas para instituições que atendem pessoas idosas em situação de vulnerabilidade. Desde o início da parceria, a Sanepar já repassou cerca de 700 kg de tampinhas plásticas para o asilo.

O material vem sendo arrecadado junto aos seus empregados, com incentivo do Programa de Voluntariado Corporativo da Sanepar, e também nas ações realizadas no Litoral durante o último Verão Maior.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, destaca que o Programa Tampinha Paraná tem duas vertentes muito importantes. “A primeira delas é a ação ambiental. Com a coleta deste material, que tem valor econômico, estamos dando a destinação correta e evitando o descarte irregular dessas tampinhas plásticas. E, ainda, há o componente mais importante, que é a transformação dessas tampinhas em produtos de higiene para instituições assistenciais. É uma ação socioambiental que beneficia as pessoas, o meio ambiente e, neste caso, o Asilo São Vicente de Paulo, que atua com tanta maestria no atendimento dos idosos”, disse.

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O superintendente do Asilo São Vicente de Paulo, padre José Aparecido Pinto, vê no programa um importante parceiro para a aquisição de fraldas geriátricas. Ele destaca que, entre tantas campanhas, a Tampinha Paraná tem contribuído significativamente para a instituição, que utiliza 20 mil fraldas geriátricas mensalmente.

“O impacto pra nós é muito grande. Hoje já compramos mais de 10 mil fraldas através dessa campanha das tampas de garrafa pet, com apoio da Sanepar, e também de condomínios, escolas, igrejas, e todos os espaços e famílias que vão guardando as tampas e mostrando às crianças o significado disso. Estamos falando de educação, de consciência, de compreensão. A importância é incrível”, afirmou.

O Programa recebe diversos tipos de materiais plásticos, que precisam estar higienizados antes da doação. Entre eles, tampinhas de garrafa pet, margarina, manteiga, requeijão, achocolatado, maionese, ketchup, temperos, leite, leite em pó, amaciante, sabão ou sabonete líquido, água sanitária, álcool, desinfetante, limpa odores em geral, lustra móveis, detergente, shampoo, condicionador, cremes de tratamento, hidratante, creme dental, acetona, sabonete líquido, de lenço umedecido, talco, pomadas, remédios, caneta e canetinhas. 

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A coordenadora do Comitê de Voluntariado Corporativo da Sanepar, Lucilene Costa, ressalta que as arrecadações têm sido organizadas com dedicação pelos comitês internos de voluntariado, que estão sempre atentos ao que pode ser reutilizado ou transformado em benefício de quem mais precisa. “Queremos arrecadar muito mais porque sabemos da importância social e ambiental desse trabalho”, disse. “Essa campanha vai muito além da reciclagem, ela representa cuidado, responsabilidade e amor ao próximo”.

Fonte: Governo PR

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