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Presidente do Instituto do Agronegócio analisa crescimento do Centro-Oeste

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O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, analisou neste fim de semana, o impacto do agronegocio no crescimento das cidades do centro-oeste brasileiro. Para ele, resultado de práticas agrícolas inovadoras e da adoção de tecnologia de ponta. “A inovação do campo tem permitido que nossos produtores alcancem resultados cada vez mais impressionantes”.

“A demanda por mão de obra qualificada tem aumentado, impulsionando a economia local e criando novas oportunidades de emprego. Além disso, a infraestrutura das cidades, como estradas, abastecimento de água e energia, tem sido aprimorada para atender às necessidades crescentes do setor”, disse Rezende.

Isan Rezende disse ter ficado impressionado com os dados revelados pelo Censo 2022, que mostrou o papel fundamental do agronegócio como vetor de expansão populacional no Brasil nos últimos 12 anos.

O Centro-Oeste, considerado o expoente do agro foi a região que mais se desenvolveu. E Mato Grosso foi o expoente, dos 86 municípios em que a população aumentou, o cultivo de grãos se destacou como a atividade predominante. Dentre eles, os que mais cresceram impulsionados pelo agro foram Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sinop e Sorriso.

Em Sinop, por exemplo, cidade líder no ranking de exportações de Mato Grosso, a soja representa 85% do total. Sinop, que tinha apenas 19 mil habitantes em 1980, cresceu 73%. A cidade,  tem hoje mais 196 mil moradores. No ranking de população estadual, Sinop ocupa a 4°, já na região Centro-Oeste encontra-se na 14° posição.

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De acordo com informações de pesquisadores da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), a economia da cidade baseou-se por muito tempo na exploração madeireira, que representava 85,4% da mão de obra local, mas a partir dos anos 2000, Sinop redirecionou sua economia para o agronegócio.

Em Querência, município localizado na região nordeste do estado, nos últimos anos entre 2010 e 2022, cresceu 105%, totalizando quase 27 mil habitantes e posicionando a cidade como a sexta com maior crescimento populacional no país durante esse período. O crescimento de Querência deveu-se, também, à melhoria da infraestrutura, com o asfaltamento da BR-242, que acabou com os 120 quilômetros de estrada de chão.

De acordo com o Censo, a população de Nova Mutum teve um aumento de 76%. E é a 12° cidade mais populosa de Mato Grosso. Lucas do Rio Verde ficou na 16° posição no ranking de municípios brasileiros com maiores crescimentos.

Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro atinja a marca de R$ 2,65 trilhões neste ano, representando um crescimento de 35,9% em relação a 2022. “Esses números impressionantes refletem a força e a resiliência do setor agrícola e pecuário, que continuam impulsionando a economia mesmo em momentos desafiadores”, comentou Isan Rezende.

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“O agronegócio brasileiro abrange uma ampla gama de atividades, desde a produção agropecuária propriamente dita até as etapas de processamento, distribuição e comercialização de produtos agrícolas. Esse ciclo abrangente gera empregos, movimenta a cadeia produtiva, estimula o comércio interno e externo e contribui significativamente para a geração de divisas e o equilíbrio da balança comercial do país”, lembrou o presidente do IA.

Para ele, o centro-oeste brasileiro, em particular, destaca-se como uma região estratégica para o agronegócio. “A produção agrícola brasileira desempenha um papel estratégico no suprimento de alimentos para a população global, garantindo a estabilidade dos mercados internacionais e contribuindo para a mitigação da fome e da pobreza em diversos países. Diante desses dados expressivos, é fundamental reconhecer e valorizar a importância do agronegócio como motor da economia do Brasil”.

Rezende entretanto lembra que é necessário continuar investindo em infraestruturas. “Precisamos principalmente de estradas para escoamento das safras,  de maior capacidade de armazenamento, de tecnologia, inovação e políticas públicas que promovam a competitividade e a sustentabilidade do agronegócio, assegurando assim um futuro próspero para o Brasil”, completou.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produção interna de fertilizantes aumentou 21,8% em janeiro

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Segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o estado que mais recebeu fertilizantes foi Mato Grosso, com 1 milhão de toneladas, representando 27,8% do total nacional. Outros estados com grande demanda foram Paraná (532 mil toneladas), Goiás (441 mil toneladas), Minas Gerais (364 mil toneladas) e São Paulo (321 mil toneladas).

Apesar da estabilidade no consumo, a produção nacional de fertilizantes intermediários apresentou um crescimento expressivo. Foram fabricadas 647 mil toneladas em janeiro, um aumento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produção foi de 531 mil toneladas. Esse avanço na produção interna pode indicar um movimento de redução da dependência externa, ainda que as importações continuem tendo um papel fundamental no abastecimento do setor.

As importações de fertilizantes intermediários também cresceram no início do ano. Em janeiro de 2025, o Brasil importou 3 milhões de toneladas, uma alta de 2,5% na comparação com janeiro de 2024, quando as compras externas totalizaram 2,93 milhões de toneladas. O aumento das importações reforça a importância do comércio internacional para garantir o suprimento de insumos essenciais para o agronegócio brasileiro.

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O desempenho do mercado de fertilizantes no início de 2025 reflete um cenário de demanda constante e produção interna crescente, mas ainda com forte dependência das importações. A evolução dos preços internacionais, a taxa de câmbio e a logística de distribuição serão fatores determinantes para o comportamento do setor ao longo do ano. Para os produtores rurais, acompanhar essas movimentações é essencial para planejar melhor suas compras e garantir a rentabilidade das lavouras.

Fonte: Pensar Agro

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