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Copel recupera energia em 97% dos domicílios e reforça equipe na Grande Curitiba e Litoral

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Após dois dias de trabalho ininterrupto, as equipes da Copel conseguiram restabelecer o fornecimento de energia de 97% dos consumidores afetados pelo ciclone extratropical que atingiu o Paraná desde a tarde de quarta-feira (12).  

No momento, 23.564 consumidores estão sem energia em todo o Estado. Desses, 19.266 se concentram na região Leste (formada por Curitiba, Região Metropolitana e Litoral), a mais afetada pelos estragos causados por descargas atmosféricas e ventos de mais de 90 km/h. Atualmente, os municípios com maior número de consumidores desligados são Morretes, Tijucas do Sul, São José dos Pinhais e Guaratuba.  

Restam 1.739 serviços emergenciais para serem atendidas em todo o Paraná. A Região Leste concentra 1.007 casos – quase 60% do total – e o Litoral, 272 atendimentos em andamento. Ao todo, desde o início, os estragos causados pelo temporal provocaram mais de 5 mil serviços emergenciais em todo o estado, a maior parte já resolvida.  

Os trabalhos de conserto e reconstrução de parte da rede continuarão ao longo do final de semana. Cerca de 200 profissionais estão em deslocamento do Interior para o Leste do Estado e vão reforçar as equipes nos reparos. A gravidade dos danos à infraestrutura elétrica, bem como a mata fechada, áreas de difícil acesso e trechos bloqueados, dificultam os trabalhos dos eletricistas. 

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Ao todo, mais de 1.700 profissionais foram mobilizados para atender os 700 mil consumidores que, em algum momento, chegaram a ser afetados pelo temporal de grandes proporções. Cada serviço representa um problema diferente que as equipes precisam identificar e reparar. Alguns são mais complexos, como a substituição de postes, e podem exigir algumas horas de trabalho.

A Copel orienta a população a manter distância de locais que tenham postes quebrados e fios caídos. A falta de luz pode ser informada por meio do aplicativo para celulares ou pelo site www.copel.com, e também pelo número de WhatsApp 41 3013-8973. Sem internet, é possível enviar um SMS para o número 28593, com as letras “SL”, de “sem luz”, e o número da unidade consumidora, destacada em amarelo no cabeçalho da conta da Copel. Ainda, situações de risco e de falta de energia podem ser comunicadas por meio do 0800 51 00 116.  

SANEPAR – Os efeitos das fortes chuvas ainda estão sendo sentidos no abastecimento de água em alguns municípios do Paraná. A queda de energia continua afetando as unidades de produção e distribuição de água de cidades da região Centro-Sul do Estado.

Bairros de Curitiba, Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Colombo, Pinhais, Morretes, Rio Branco do Sul, Cerro Azul, Tijucas do Sul, Campo Magro, Lapa, Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Balsa Nova, Tunas do Paraná e Agudos do Sul, e os distritos de Palmitalzinho, em Quatro Barras, e Lajeado Caçador, em Rio Negro, ainda apresentam falta de água ou intermitência no abastecimento. A previsão é a de que o abastecimento seja normalizado gradativamente até o fim da noite desta sexta-feira.

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DEFESA CIVIL – A Defesa Civil Estadual do Paraná segue monitorando as condições e situações de ventos fortes no Estado (veja o boletim) e apoiando os municípios. Em Curitiba foram 279 casas danificadas e em Morretes, 234, os locais com mais residências atingidas. Em Santo Antônio do Sudoeste foram 10 casas, um posto de saúde e um colégio danificados. Também foram registradas ocorrências em Antonina, Guaratuba, Ipiranga, Colombo, Dois Vizinhos, Mandirituba, Santa Izabel do Oeste, Verê, Lapa, Capitão Leônidas Marques, Castro, Salto do Lontra, Ponta Grossa, Rio Branco do Sul, São Miguel do Iguaçu, São José dos Pinhais, Toledo, Braganey, Ouro Verde, Ibema, Quedas do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Diamante d’Oeste, Ramilândia, Foz do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Coronel Vivida, Mangueirinha, Prudentópolis e Santa Terezinha de Itaipu.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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