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Do individual ao coletivo

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A busca pelo reconhecimento da vocação individual tem se tornado um propósito, especialmente entre as novas gerações. É uma maneira de utilizar talentos e habilidades em uma atividade que garanta retornos pessoais ou econômicos, e que possa ser constantemente aprimorada. Essa jornada de autoconhecimento, aparentemente individual, pode ganhar novas dimensões se expandirmos o conceito para o coletivo e  fomentarmos as vocações das diferentes regiões do país.

No estado de Santa Catarina, o talento para a produção de peças de vestuário transformou Brusque, um município com cerca de 140 mil habitantes. Essa atividade industrial fez com que o município tivesse cerca de 88% do seu PIB gerado pelos setores industrial e de serviços, ocupando no cenário nacional as posições 100ª e 56ª em número de empresas e IDH, respectivamente. O desenvolvimento produtivo local também traz retorno para o setor do turismo e contribui para a retenção de talentos na região

O exemplo da cidade catarinense é apenas um entre muitos e ressalta como o estímulo econômico por meio das vocações de cada região ajuda a proteger as tradições, fortalecer o sentimento de orgulho da comunidade e promover um desenvolvimento mais sustentável nas localidades.

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Uma vocação regional retém os talentos na comunidade e pode ser uma alternativa para reduzir o fluxo migratório, que resulta em cidades quase “fantasmas” nas regiões mais interioranas e no aumento populacional das grandes metrópoles e regiões metropolitanas. De acordo com dados divulgados pelo IBGE no Censo de 2022, 56,62% da população paranaense está concentrada em apenas 23 municípios, paradoxalmente 96 têm menos de 5 mil habitantes e 153  dos 399 perderam moradores nos últimos dez anos. Outro dado preocupante é o que mediu o crescimento populacional da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) de 10,4%, comparativamente com os 6,5% do Brasil, conforme o levantamento.

Esse dilema de fluxo migratório enfrentado há décadas no Brasil pode ser mitigado com políticas públicas voltadas para a retenção e o aperfeiçoamento dos talentos, incluindo as novas gerações. Investir na capacitação dos jovens em suas comunidades, preparando-os para atuarem nas atividades vocacionais de suas regiões, ajuda a estimular o desenvolvimento local. O Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná – CIEE/PR já pratica essa atividade no estado há mais de meio século, com enorme sucesso.

Essas vocações regionais são latentes. Em Apucarana, no Norte do Paraná, uma escultura gigante na entrada da cidade relembra os moradores e informa os visitantes que aquela é a capital nacional do boné, título conquistado em 2010 pela Lei Federal n.º 2.793/08.

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Assim como Apucarana, que já descobriu e trabalha para fomentar sua vocação, tantas outras cidades do Paraná possuem características únicas, seja na produção industrial, na oferta de serviços ou nos recursos naturais, entre tantas outras capacidades ligadas à tradição de uma região, àquilo que elas “fazem bem”. Por esse motivo, desenvolver programas que visem às vocações dos municípios e que direcionam para ações práticas por meio de incentivos e capacitações, pode contribuir para a criação de um futuro mais próspero, especialmente nas áreas que  têm enfrentado, ao longo das últimas décadas, o declínio populacional e econômico. Afinal, uma vocação é capaz de fortalecer o propósito de um indivíduo e fomentar o desenvolvimento do nosso estado e do país como um todo.

 

*Domingos Murta é ex-presidente do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR), vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), ex-presidente do Banco do Estado do Paraná (1996/1997).

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Por que uma Squad de Quality Assurance orientada ao cliente pode transformar projetos

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Em um mundo onde a tecnologia avança de maneira acelerada, a qualidade do software torna-se um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio, com as expectativas dos usuários cada vez mais altas, e a paciência para falhas ou bugs, cada vez menor. Nesse contexto, surge uma abordagem inovadora no mundo das Squads de Quality Assurance (QA).

Segundo o relatório da Applause, “The State of QA in 2023”, uma Squad de QA orientada ao cliente traz uma redução de custos em até 40%. Enquanto as tarefas das equipes de QA, normalmente, se concentram em identificar bugs e garantir que o software atenda a um conjunto específico de requisitos técnicos. Uma Squad de QA orientada ao cliente vai além, adotando a perspectiva do usuário final desde o início do processo de desenvolvimento, o que proporciona entender profundamente quem são os usuários, como eles interagem com o produto e quais problemas precisam ser resolvidos para oferecer uma experiência única.

O estudo da Forrest Research sobre o valor do “customer-centric”, mostra que a QA traz um aumento de 20% na satisfação do cliente.  Uma consultoria especializada em QA que adota essa abordagem, oferece uma equipe de trabalho integrada ao projeto, focada não apenas em testes técnicos, mas também em avaliações de usabilidade, acessibilidade, e experiência do usuário (UX). Essa equipe se empenha em entender o cliente, antes mesmo de iniciar os testes, a Squad de QA especializada realiza uma imersão profunda no universo dos usuários finais.

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A comunicação constante entre a Squad de QA e a equipe de desenvolvimento é crucial na experiência do usuário e informações precisam ser compartilhadas regularmente, garantindo que ajustes possam ser feitos rapidamente para melhor atender às necessidades, o guia da Techopedia indica que otimizar o desempenho oferece melhoria de 30% na performance do software.

Para garantir uma análise abrangente da experiência do usuário, a Squad precisa utilizar uma combinação de testes automatizados e manuais, além de ferramentas de tracking de uso em tempo real e análise. Essas tecnologias permitem não apenas identificar problemas técnicos, mas também capturar insights sobre como os usuários interagem e se sentem em relação ao produto.

O foco não é apenas em testar, mas em pensar como cliente. Os testes de software não se resumem a encontrar bugs, mas avaliar se o fluxo do aplicativo faz sentido para o usuário, se a interface é intuitiva, e se o produto final realmente resolve o problema para o qual foi criado.

Uma Squad de QA que oferece serviços que atendem às necessidades específicas de cada cenário, seguem premissas como:

  • Testes funcionais: Verificar se o software funciona de acordo com os requisitos especificados.
  • Testes de usabilidade: Avaliar se o software é fácil de usar e se atende às necessidades do usuário
  • Testes de desempenho: Medir a performance do software em diferentes cenário
  • Testes de segurança: Garantir que o software esteja protegido contra vulnerabilidades e ataques.
  • Testes de automação: Automatizar tarefas repetitivas de teste para otimizar o tempo e os recursos.
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Oferecer um produto que realmente repercuta com os usuários finais é mais importante do que nunca e ao adotar essa abordagem, as empresas não apenas elevam a qualidade de seus produtos e serviços, mas também se posicionam para atender melhor seus clientes, garantindo sua satisfação a longo prazo. Como podemos ver, uma Squad de QA orientada ao cliente é um investimento que se traduz em resultados concretos para o seu negócio!

José Luiz RibeiroCEO e fundador da Autom Technologies, é um profissional experiente como Gerente de Relacionamento Comercial, com uma gama de responsabilidades abrangendo desde o Planejamento Estratégico até a Prospecção de Novos Clientes, além da elaboração de relatórios gerenciais e coordenação de atividades de Account Planning. 

Com um sólido histórico no setor Financeiro Bancário, ele acumulou conhecimentos abrangentes em áreas como Asset Management, Custódia e Private Banking. Com habilidades de gerenciamento de projetos de todos os portes, José Luiz é especialista em conduzir processos desde o planejamento até a implementação, garantindo conformidade com a metodologia RBPM e uma profunda compreensão das regulamentações e práticas do mercado financeiro. 

Sua bagagem é complementada por certificações, incluindo CPA 20, bem como especializações em idiomas e ferramentas tecnológicas. Com sua capacidade de liderar equipes e entender as complexidades do mercado.

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