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Paraná articula nova parceria internacional para incentivar pesquisas de doutores

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Promover a integração internacional da pesquisa científica com foco no desenvolvimento territorial sustentável. Esse foi o objetivo de um evento que reuniu, em Curitiba, representações acadêmicas e diplomáticas de países localizados no Hemisfério Sul, que compartilham características e desafios semelhantes. Com uma programação presencial e online, iniciada na terça-feira (4), os participantes discutiram temas relacionados a aspectos ambientais, econômicos, sociais, de governança e legislação, de logística e infraestrutura e de desenvolvimento e inovação. 

A iniciativa foi organizada pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A programação terminou nesta quinta-feira (6). 

Durante o evento foi lançada a Escola Doutoral da Cátedra Araucária para o Desenvolvimento Territorial Sustentável do Trópico de Capricórnio. A ação consiste em uma cooperação para fortalecer a formação de estudantes de doutorado de universidades localizadas nos países por onde passa a linha geográfica do Trópico de Capricórnio, ao sul do Equador. Considerada uma referência geopolítica, essa linha atravessa três continentes, três oceanos e 11 países. 

O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, diz que promover a integração internacional da pesquisa científica voltada ao desenvolvimento territorial sustentável é mais uma das ações da instituição para organizar competências no sentido de resolver grandes problemas.

“Lançamos a Escola Doutoral a fim de promover discussões em torno do desenvolvimento sustentável direcionado ao território. É com muita satisfação que a Araucária inicia a entrega de mais esse esforço de mobilização na comunidade científica para o desenvolvimento do país gerando renda e qualidade de vida”, ressaltou. 

“Vamos qualificar e potencializar o desenvolvimento de diversas competências investigativas de excelência e de impacto internacional de estudantes de doutorado das instituições que participam deste projeto”, disse o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

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As atividades da escola doutoral serão realizadas semestralmente, em formato remoto e presencial, com a oferta de cursos, palestras, seminários avançados, entre outros eventos acadêmicos. “A escola constitui uma ação de cooperação entre universidades de países situados no eixo do Trópico de Capricórnio, com o objetivo de fortalecer a formação de estudantes em doutoramento”, afirmou a coordenadora internacional da Fundação Araucária, Eliane Segati. 

O intuito é potencializar habilidades e competências relacionadas à pesquisa e produção científica em áreas estratégicas comuns para o desenvolvimento socioeconômico sustentável das nações envolvidas.

Inspirada em escolas doutorais de outros países, a iniciativa paranaense engloba universidades de cinco países: Brasil, Argentina, Austrália, Chile e Paraguai. Entre as instituições brasileiras estão a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). 

As demais sul-americanas são da Argentina – a Universidade Gastón Dachary (UGD), a Universidade Nacional de Jujuy (UNJu), a Universidade Nacional de Salta-Argentina (UNSa) e a Universidade Nacional de Catamarca (UNCA); do Chile – a Universidade Católica do Norte (UCN); e do Paraguai – a Universidade Nacional del Leste (UNE), a Universidade Nacional de Canindeyu (Unican) e a Universidade Nacional de Itapua (Uni). Pela Austrália, a parceria conta com Universidade Deakin. 

CÁTEDRA – No meio acadêmico, as cátedras têm como objetivo aprofundar a cooperação entre pesquisadores e educadores de instituições de ensino superior e centros de pesquisas. Nesse contexto, foi criada a Cátedra Araucária em junho do ano passado, a fim de estimular e integrar a pesquisa científica conjunta e internacional, priorizando o desenvolvimento territorial sustentável. 

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A partir dessa temática, a iniciativa considera, também, a referência geopolítica do Trópico de Capricórnio, um dos cinco círculos de latitude do mapa terrestre, que abrange 11 países: Brasil, Argentina, Chile e Paraguai, na América do Sul; África do Sul, Botswana, Madagascar, Moçambique e Namíbia, no continente africano; e Austrália e Polinésia Francesa, na Oceania.  

Essas nações compartilham diversos traços comuns, como mudanças climáticas, novas organizações técnicas e sociais, transformação digital e pós-pandemia. No Brasil, especificamente, o Trópico de Capricórnio atravessa os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. 

Com cerca de 25 signatários em um memorando de entendimento, a Cátedra Araucária prevê o desenvolvimento conjunto de ações de pesquisa, ensino e extensão, por meio de programas, projetos e estudos voltados para desenvolvimento territorial sustentável dos países por onde passa a linha do Trópico de Capricórnio. A iniciativa também busca fortalecer parcerias internacionais para cooperação técnica, científica, educacional e cultural, visando programas e serviços técnicos de forma integrada. 

ENCONTRO – O evento realizado em Curitiba, que reuniu representações acadêmicas e diplomáticas de países localizados no Hemisfério Sul, teve três dias de palestras que englobaram o eixos temáticos Ambiental, Econômico, Social, Governança e Legislação, Logística e Infraestrutura Sustentáveis e Desenvolvimento, inovação, integração. 

O evento presencial foi realizado no Campus da Indústria FIEP/PR e as gravações e apresentações expostas serão disponibilizadas em breve neste endereço. Os debates e palestras do evento focaram em ações voltadas ao desenvolvimento territorial sustentável por meio da Escola Doutoral. 

Fonte: Governo PR

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Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

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O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

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Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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