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Governo prorroga prazo para inscrição em premiação de ciência e tecnologia

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O Governo do Estado prorrogou para até 4 de agosto o prazo para as inscrições no 36º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia. As inscrições encerrariam nesta quarta-feira (05). A premiação vai contemplar as áreas das Ciências Agrárias e das Ciências Humanas e Sociais, com prêmios individuais que variam de R$ 10 mil a R$ 30 mil. Serão concedidas 10 premiações em cinco categorias, que somam aproximadamente R$ 190 mil. Os recursos são do Fundo Paraná, dotação gerenciada pela Secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

O objetivo é reconhecer a produção científica e as ações de extensão universitária desenvolvidas nas diferentes regiões do Paraná. Podem concorrer pesquisadores, entre professores e estudantes de graduação, vinculados às instituições públicas e privadas de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica, além de inventores independentes e jornalistas profissionais que atuam na imprensa.

O coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, ressalta a importância dessa iniciativa governamental. “O Prêmio é essencial para destacar a produção de conhecimento e incentivar, cada vez mais, a pesquisa e a experimentação tecnológica, possibilitando também a divulgação científica a partir de reportagens que destacam a ciência produzida no ambiente acadêmico como base para o desenvolvimento socioeconômico local e regional”.

AVALIAÇÃO – Seguindo o princípio da isonomia, professores, estudantes e inventores independentes serão avaliados por uma comissão julgadora composta por pesquisadores de outros estados brasileiros, com atuação nas áreas dos trabalhos inscritos. Para assegurar as mesmas condições de igualdade, os jornalistas inscritos na premiação serão avaliados por profissionais de comunicação de outros estados, sendo pelo menos um membro da comissão ligado ao campo do jornalismo científico.

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CATEGORIAS E VALORES – Os professores podem se inscrever nas categorias Pesquisador ou Pesquisador-Extensionista, ambas com premiação individual em moeda corrente, no valor de R$ 30.200, já deduzidos os impostos. Juntas, essas modalidades somam R$ 120.800, considerando quatro prêmios, sendo dois para cada área do conhecimento prevista nesta edição.

Na primeira categoria, o candidato deve enviar um artigo científico em língua portuguesa na respectiva área de atuação, que tenha sido publicado em periódico indexado entre 1º de janeiro de 2021 e 05 de julho de 2023. Na segunda modalidade, é preciso encaminhar um relatório de projeto de extensão em área correspondente, aprovado pela instituição de origem no período 1º de janeiro de 2021 e 05 de julho de 2023.

Na categoria Estudante de Graduação, os concorrentes devem enviar um artigo acadêmico em língua portuguesa, na área de conhecimento correspondente ao curso superior. O trabalho deve ter sido aceito ou publicado em periódico indexado, entre 1º de janeiro de 2021 e 05 de julho de 2023, sendo o candidato, obrigatoriamente, o primeiro autor. Nessa modalidade, a premiação individual será de R$ R$ 10.081, já deduzidos os impostos, totalizando R$ 20.162.

A modalidade Inventor Independente contempla cidadãos domiciliados no Paraná, autor ou obtentor de criação no campo das Ciências Agrárias ou Ciências Humanas e Sociais. Nessa categoria, podem ser inscritos projetos de empresas incubadas ou assistidas por agências de inovação ou núcleos de inovação tecnológica, desde que não haja vínculo de trabalho com as instituições.

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A categoria Jornalismo Científico é destinada, exclusivamente, para profissionais da Imprensa, com atuação em quaisquer tipos de veículos de comunicação, como mídias impressa e online, rádio e TV. Os candidatos devem submeter reportagens veiculadas no período de 1º de janeiro de 2022 a 05 de julho de 2023, pautadas em ciência, tecnologia e inovação, nas áreas previstas. As produções jornalísticas devem associar o conhecimento científico ao desenvolvimento regional e melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Nessas duas últimas modalidades, a premiação totaliza R$ 48.388, sendo os prêmios individuais no valor de R$ 12.097, deduzidos os impostos.

CURSOS – No Brasil, os campos específicos em cada área do conhecimento são delimitados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As Ciências Agrárias abrangem os seguintes cursos: Agronomia; Medicina Veterinária; Meio Ambiente e Agrárias; Recursos Florestais; Recursos Pesqueiros; Tecnologia de Alimentos; Zootecnia; entre outros.

Nas Ciências Sociais e Humanas a lista de cursos é ainda maior: Administração; Antropologia; Arqueologia; Arquivologia; Arquitetura e Urbanismo; Artes; Biblioteconomia; Ciência da Informação; Ciência Política; Comunicação Organizacional; Contabilidade; Demografia; Desenho Industrial; Design; Direito; Economia; Educação; Filosofia; Geografia; Gestão Pública; História; Jornalismo; Letras; Linguística; Marketing; Museologia; Planejamento; Urbano e Regional; Psicologia; Publicidade e Propaganda; Relações Públicas; Serviço Social; Sociologia; Teologia; Turismo; entre outros.

Serviço:

36º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia

Inscrições: prorrogadas até 4 de agosto – AQUI.

Homologação de inscritos: até 16 de agosto

Entrega: até 30 de novembro.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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