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Estado vai repovoar rios do Paraná com mais 10 milhões de peixes nativos até 2026

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O Governo do Estado planeja soltar mais 10 milhões de peixes nativos nos diferentes rios que cortam o Paraná até 2026. A ação faz parte da segunda etapa do Programa Rio Vivo, lançado originalmente em 2019, pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). A prática, também conhecida como repeixamento, visa a preservação da vida aquática nas 16 bacias hidrográficas do Estado, garantindo o equilíbrio da fauna com a recuperação de espécies em declínio populacional. A medida colabora, ainda, para a preservação da água para a população.

Os números desta nova fase do Rio Vivo são consideravelmente mais robustos em comparação à etapa inicial. Houve um incremento de 275% no número de peixes disponíveis para a soltura no comparativo com o período entre 2019 e 2022, quando foram distribuídos cerca de 2,675 milhões, de espécies como dourado, pintado, piau, piapara, jundiá, traíra, lambari e afins.

O conjunto de municípios beneficiados aumentará aproximadamente 67%, passando de 30 para pelo menos 50 cidades. Neste ano a expectativa é que 2,5 milhões de alevinos sejam soltos em rios como o Ivaí, Piquiri, Tibagi e Iguaçu, entre outros. “Esse projeto nos ajuda a obter uma gestão ambiental eficiente por preservar o grande patrimônio natural que o Paraná possui, em água, floresta e solo”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

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“Estamos preparando a licitação para compra de mais 2,5 milhões de peixes para ações de soltura em todo o Estado neste ano. O objetivo é atender mais de 50 pedidos de municípios que estão em processo de cadastramento para participarem do programa”, acrescentou o coordenador das Bacias Hidrográficas e Pesca da Sedest, Roald Andretta.

Ele reforçou a função social do Rio Vivo, com o engajamento da população em ações de preservação ambiental. “Todas as atividades do projeto têm envolvimento da sociedade civil, em especial de crianças e idosos. É desta forma que se desenvolve um laço mais direto com a conservação do meio ambiente. Buscamos a parceria de todos os atores envolvidos com as nossas bacias hidrográficas”, disse.

O coordenador destacou que o Paraná, por ser o único Estado do País com uma resolução própria que garante o bom funcionamento do procedimento, é considerado uma referência para o País em repeixamento. “A Resolução Sedest/IAT nº 10/2021 foi elaborada com o apoio de biólogos. Ela estabelece as normas corretas para a estocagem dos peixes e a execução dessa prática, já que soltar um peixe em um rio pode ser danoso ao meio ambiente caso a espécie não seja nativa da região, não se tenha atenção à genética ou esteja contaminada com algum tipo de zoonose”, explicou Andretta.

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A lista de espécies permitidas para e soltura em rios, mares e estuários no Paraná pode ser consultada na Resolução.

ATRIBUIÇÕES – Além das ações de repeixamento, a superintendência das Bacias Hidrográficas é responsável por regularizar a atividade da pesca em todo o Estado. Entre as atribuições estão a regulamentação de áreas próprias e impróprias para pesca; o licenciamento para produtores; a fiscalização e a punição de infratores que estejam pescando em locais inapropriados ou em períodos como os quatro meses do defeso da piracema, que é quando determinadas espécies de peixes fazem migrações reprodutivas; e prestar apoio para atividades de pesca esportiva, inclusive preparando atividades ambientais para integrar a programação dos eventos, como plantio de mudas nativas, coletas de lixo e palestras com temática ambiental.

Outro destaque é a colaboração com eventos de turismo de pesca, que atraem um grande número de pessoas todos os anos no Estado. Apenas com os 10 eventos parceiros ocorridos em 2022 foram movimentados mais de R$ 4,9 milhões, de acordo com levantamento da superintendência. Nesses casos, é obrigatório que os peixes sejam devolvidos aos rios após as atividades.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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