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Governadores do Cosud e Codesul discutem política de desenvolvimento em Brasília

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Os governadores dos estados que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) e o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) se reuniram nesta terça-feira (4), em Brasília, com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, para discutir o Plano de Desenvolvimento e Integração das Faixas de Fronteira e Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), do governo federal. O ministro também apresentou outras propostas da pasta que são de interesse dos estados. 

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou da audiência ao lado dos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; Santa Catarina, Jorginho Mello; Espírito Santo, Renato Casagrande; Rio de Janeiro, Cláudio Castro; Minas Gerais, Romeu Zema; Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; e do vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth.

A proposta do ministério é apresentar aos gestores estaduais os detalhes da construção do Plano de Integração e da Política de Desenvolvimento Regional e seu impacto no Sul e no Sudeste. Lançada em 2012, a PNDR completou 10 anos no ano passado, mas está passando atualmente por um processo de revisão, atualizada pelo Decreto nº 9.810/2019. 

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O PNDR é o instrumento legal que delimita a ação do governo federal em busca da redução das desigualdades econômicas e sociais entre as regiões ou dentro delas, por meio da criação de oportunidades de desenvolvimento que resultem em crescimento econômico, geração de renda e melhoria da qualidade de vida da população. 

Entre seus objetivos estão elevar os níveis de desenvolvimento e renda, ampliar a competitividade regional nas áreas que vêm perdendo população, valorizar as cidades médias, interiorizar o desenvolvimento e avançar na diversificação econômica.

OUTROS TEMAS – Outros projetos do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional também foram apresentados aos governadores, como o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, programas voltados à revitalização de bacias e nascentes, à irrigação e abastecimento de água (Água para Todos).

Além disso, outro tema de interesse dos sete estados é a criação, através da reforma tributária, do Fundo de Desenvolvimento do Sul e do Sudeste, que está entre as pautas prioritárias do Cosud e do Codesul. Os Fundos de Desenvolvimento Regional ficam no escopo do ministério e atualmente atendem as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

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O mecanismo daria mais condições para o desenvolvimento dos estados do Sul e do Sudeste, com o objetivo de equilibrar desigualdades econômicas e sociais, principalmente nos municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

As regiões Sul e Sudeste foram as principais responsáveis pelo crescimento populacional observado no Brasil na última década, segundo os dados do Censo Demográfico 2022. A região que mais cresceu desde o Censo de 2010 foi a Sudeste, que ganhou 4.482.777 pessoas, seguida pelo Sul, com um aumento populacional de 2.546.424. Juntos, os sete estados tem 114 milhões de habitantes, 56% da população.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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