A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está participando da premiação do Instituto Innovare com a nova dinâmica das 13 Centrais Regionais de Flagrantes, implantada no Estado. O prêmio tem como objetivo identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.
O novo método foi inscrito pela PCPR na premiação com intuito de compartilhar as boas práticas desenvolvidas na atividade policial em prol da sociedade e da justiça brasileira.
De acordo com o delegado da PCPR Lanevilton Moreira, o projeto busca oferecer um serviço de polícia judiciária eficiente a todas as pessoas que buscam a instituição no âmbito de segurança pública. “Nossa ideia é que haja um despertar em todos os setores da PCPR sobre a importância da elaboração de projetos institucionais, contribuindo com o sistema de persecução penal e de justiça no geral”, afirma.
As centrais funcionam 24 horas por dia e foram implantadas para otimizar o uso do efetivo policial, diminuir o tempo de resposta e aprimorar a entrega dos trabalhos de polícia judiciária com o uso da tecnologia. O que antes era trabalhado de maneira isolada e menos tecnológica nas delegacias dos municípios, se modernizou trazendo mais qualidade e celeridade aos atendimentos.
Além disso, todo o procedimento é gravado, em formato audiovisual, contribuindo com a diminuição de práticas violentas e de corrupção relacionadas ao atendimento ao público. Essas centrais de flagrantes recebem as demandas dos municípios das suas áreas de abrangência, estabelecidas pela PCPR.
Essa reorganização é fruto de mais de dois anos de trabalho de planejamento e mapeamento do trabalho da PCPR. O investigador da Divisão Policial do Interior Gerson Faustino explica que a principal inovação é a lavratura de procedimentos policiais por videoconferência, possibilitando que os servidores atuem de 13 pontos do Estado e atendam os 399 municípios de forma imediata e eficiente.
“Essa prática contribui no aperfeiçoamento da justiça no sentido de permitir comunicações imediatas entre as instituições, visto que o material audiovisual colhido pela Polícia Civil é encaminhado ao judiciário e ao Ministério Público em formato digital, diminuindo significativamente o tempo de resposta ao público”, complementa Faustino.
Outro ponto positivo é a redução do quantitativo de servidores empregados em regimes de plantão, realocando-os nas atividades investigativas com objetivo de prestar serviços de polícia judiciária e investigativa capazes de elucidar o maior número de delitos no menor tempo possível.
ETAPAS- Na segunda-feira (19), a PCPR recebeu a visita da pesquisadora do Datafolha, Rafaella Nones Modesti, a fim de apresentar o projeto com maiores detalhes. Essa é a quarta etapa da premiação, onde consultores especializados visitam as práticas inscritas e analisam as informações oferecidas no relatório. Além disso, entrevistam os autores do projeto para obter informações completas.
Posteriormente, o projeto será julgado por representantes da área jurídico-acadêmica nacional que integram a comissão julgadora.
Fonte: PJC PR