15 de Abril de 2025
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    Técnicos do Instituto Água e Terra resgatam coruja-de-capela ferida em Mato Rico

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    Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) do Núcleo Regional de Pitanga, na região Central do Paraná, resgataram na quarta-feira (21), em Mato Rico, uma coruja-de-capela ferida. A ave foi encontrada na área urbana do município, próximo ao Colégio Estadual Adélia Bianco Seguro, pelo estudante de medicina veterinária Luiz Eduardo da Luz, que prestou os primeiros atendimentos e, na sequência, acionou o IAT.

     A ave foi encaminhada para o Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS), clínica veterinária da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), de Guarapuava. Após passar por exames, ficou constatado que a coruja havia sofrido luxação em uma das asas. O animal ficará internado até a plena recuperação para que possa ser devolvido ao seu habitat natural.

    As corujas-de-capela também são conhecidas como suindara e coruja-das-torres e pertencem à espécie Tytofurcata. São aves de médio porte, com cores castanho-claro, manchas grandes nas costas (pretas ou castanhas) e na parte de trás da cabeça. O peito e toda parte inferior do corpo possui cor branca, podendo também apresentar-se em branco-acinzentado ou amarelado. A espécie se alimenta da caça de pequenas aves, invertebrados, roedores e pequenos lagartos e anfíbios.

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    RESGATES – Essa atenção e cuidado com a fauna paranaense é uma das principais atribuições do IAT. Em 2022, cerca de 6,9 mil animais silvestres foram resgatados, atendidos ou destinados adequadamente pelos escritórios regionais do instituto.

    Neste ano outras duas corujas foram resgatadas. No dia 04 de maio uma ave da espécie Asio clamator, popularmente conhecida como coruja-orelhuda, foi encontrada ferida e bastante assustada após as fortes chuvas que caíram em Pitanga. No dia 09 do mesmo mês foi encontrada na mesma cidade uma ave da espécie  Asio stygius, popularmente conhecida como coruja-do-diabo ou mocho-diabo. Ambas foram resgatadas pelo Núcleo Regional do IAT de Pitanga e encaminhadas para o Cafs de Guarapuava. 

    Já o Escritório Regional de Cianorte, no Noroeste, recebeu em 18 de maio um macaco-prego ferido, resgatado por moradores da cidade. O animal foi encaminhado para a Clínica Escola Veterinária da Universidade Paranaense (Unipar), em Umuarama, para a prestação de socorro médico veterinário. Após o exame de raio-x constatar uma fratura no fêmur, o macaco precisou passar por um procedimento cirúrgico. É esse cuidado que pode, no futuro, permitir a recuperação completa e possibilitar a volta do animal para a natureza.

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    COMO AJUDAR – Ao avistar animais machucados, ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra , da Polícia Militar do Paraná.

    Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181. Informe de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

    Fonte: Governo PR

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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