NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Frente Parlamentar representa um marco na história da Engenharia, Agronomia e Geociências

Publicado em

A história da Engenharia, da Agronomia e das Geociências ganhou um novo marco com o lançamento da Frente Parlamentar Mista das Profissões do Sistema que reúne o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e a Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas (Mútua).

O evento reuniu parlamentares e lideranças dos 27 Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas), lotando o plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), em Brasília.

A Frente Parlamentar Mista das Profissões do Sistema Confea/Crea e Mútua conta com a participação de 218 deputados e 22 senadores, representando um amplo apoio político no Congresso Nacional. O colegiado busca ampliar o diálogo entre o Poder Legislativo e as entidades profissionais, trabalhando em conjunto para aprimorar a legislação, criar políticas públicas eficientes e garantir o desenvolvimento sustentável das áreas abrangidas.

A presidência do novo colegiado ficou a cargo da deputada e engenheira agrônoma Marussa Boldrin, que se torna a primeira mulher a ocupar esse cargo de destaque na área das engenharias. Durante a cerimônia de lançamento, ela ressaltou a importância de unir esforços em prol das profissões do Sistema Confea/Crea e Mútua, destacando os desafios e as oportunidades que se apresentam para o setor nos próximos anos.

“A Engenharia, a Agronomia e as Geociências são pilares fundamentais para o progresso do nosso país. Por meio da Frente Parlamentar, buscaremos fortalecer essas áreas, valorizar os profissionais e contribuir para um futuro cada vez mais sustentável e inovador”.

Leia Também:  Produtores estão preocupados com a demora na aprovação do marco temporal

O presidente do Confea, Joel Krüger, definiu a instalação da Frente Parlamentar como uma demonstração de reconhecimento, valorização das carreiras e de defesa das prerrogativas profissionais.

“Estamos vivenciando um momento histórico pela quantidade de parlamentares que aderiram à Frente. Cerca de 45% do Congresso Nacional aderiu a esse chamado para discutir além das questões internas e corporativas. Nós queremos discutir o campo, a infraestrutura, o trânsito, a conservação das florestas, a mineração, a meteorologia. Queremos discutir as políticas públicas que vão impulsionar o Brasil, discutir tudo que interessa ao país e à população”, disse Krüger.

Para o presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro), Isan Rezende), a formação deste colegiado demonstra o reconhecimento e a importância que as nossas profissões desempenham para o desenvolvimento do Brasil. “Ter uma Frente Parlamentar dedicada às nossas profissões nos dá a oportunidade de trabalhar em conjunto com os parlamentares na elaboração de políticas públicas eficientes, na atualização da legislação e na busca por soluções para os desafios que enfrentamos”.

“Nosso compromisso é buscar o desenvolvimento sustentável, a inovação e a excelência profissional em todas as áreas em que atuamos. Por meio dessa Frente Parlamentar, poderemos ampliar a visibilidade e a compreensão da importância das engenharias, agronomia e geociências para a sociedade e para o progresso do nosso país. Estou confiante de que, juntos, poderemos realizar grandes conquistas em prol do Sistema Confea/Crea e Mútua. Contamos com o apoio e a participação de todos os parlamentares e lideranças presentes. Vamos unir esforços, compartilhar conhecimentos e promover um diálogo construtivo em busca de soluções que beneficiem as profissões que representamos”, completou Isan.

Leia Também:  Show Rural de Colíder segue até domingo e deve movimentar R$ 200 milhões

Através dessa iniciativa conjunta entre o Legislativo e as entidades profissionais, poderemos avançar ainda mais na valorização e no fortalecimento das engenharias, agronomia e geociências. criação da Frente Parlamentar Mista das Profissões do Sistema Confea/Crea e Mútua representa um importante passo para o reconhecimento e valorização das engenharias, agronomia e geociências no cenário político nacional. A iniciativa visa a construção de uma agenda positiva em defesa das profissões, buscando impulsionar o desenvolvimento técnico-científico, a qualidade dos serviços prestados à sociedade e a capacitação dos profissionais que atuam nessas áreas.

O presidente da Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas (Mútua), Francisco Almeida, pontuou que a frente parlamentar marca uma nova era.

“Estamos vivendo um dia marcante para o Sistema e tenho certeza de que a partir de hoje – com o nosso envolvimento direto com o Congresso – vamos contribuir para a valorização profissional e para a defesa da sociedade para que assim sejamos ouvidos e possam acolher as nossas propostas”, frisou Almeida.

Aqui a íntegra da solenidade de lançamento da Frente Parlamentar

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

Published

on

By

Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

Leia Também:  Contrastes entre inundações no Sul e seca no Centro-Oeste: MS adota medidas

Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

Leia Também:  Mapa festeja a conquista de novos mercados para o agronegócio

A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA