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Ícone do motocross, Japonês Voador será homenageado pela Secretaria do Esporte

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A Secretaria estadual do Esporte homenageia o atleta de motovelocidade e motocross, Eduardo Saçaki, conhecido como o “Japonês Voador”, com a exposição “Legado da colonização japonesa ao esporte”. Ele foi pentacampeão brasileiro de supercross, hexacampeão brasileiro de arena cross e bicampeão latino-americano de supercross de praia. A mostra será montada no 31º Imin Matsuri, evento de cultura japonesa, que acontece neste fim de semana, na Expo Barigui, em Curitiba.

A homenagem será prestada em parceria com a Paraná Esporte e o Centro de Memória do Esporte Paranaense. Serão apresentados troféus e itens pessoais de Saçaki, mostrando toda a trajetória de multicampeão estadual, nacional e da América Latina. O acesso ao estande no Expo Barigui é gratuito. No domingo (25), às 11h50, haverá uma apresentação em vídeo da trajetória do atleta, no palco principal do evento.

Débora Russo, coordenadora do Centro de Memória do Esporte Paranaense, define Saçaki como um ícone do esporte paranaense. “Aproveitamos essa oportunidade para a homenagem em uma festa tradicional da cultura japonesa. Ele merece todo o apoio e visibilidade, e o centro de memória trabalha nesse sentido”, afirma .

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ATLETA – Eduardo Yoshio Saçaki nasceu em Curitiba em 11 de maio de 1969. Ele é neto de japoneses e iniciou sua carreira aos 13 anos, em Cascavel, na categoria motovelocidade. Em 1984, mudou para a modalidade do Motocross. O apelido “Japonês Voador” surgiu em 1987, em narração do locutor Zezito, em função de um salto 360º, no qual os braços e pernas de Saçaki ficaram soltos no ar.

A partir de então adotou o nome, e com ele se tornou o primeiro paranaense a conquistar o Campeonato Brasileiro de Motocross, em 1989, em São Paulo. O evento foi realizado no estádio do Pacaembu, com a presença de mais de 30 mil pessoas.

Em 1991, apesar de ter sofrido um acidente no qual quebrou o pescoço, se tornou vice-campeão japonês e campeão da modalidade Freestyle. Como prêmio, ganhou 80 kg de arroz. No ano de 2005, Saçaki sofreu outro gravíssimo acidente, tendo o pescoço fraturado novamente, além de quebrar uma parte do crânio, perder o rim esquerdo e o baço.

Os médicos chegaram a dizer que não havia mais esperança de vida. Entretanto, Saçaki novamente saiu vitorioso e em 2009 voltou a correr. Ele conta que não tem lembrança de 18 anos de sua vida. Vitórias, títulos e campeonatos se apagaram. “Uma coisa ou outra que esporadicamente recordo, mas é muito difícil”, lembra.

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Hoje, 14 anos sem correr profissionalmente e sem uma moto, Saçaki ainda rouba a cena em qualquer corrida que apareça, apenas por estar presente. É um grande nome do esporte, um ídolo do motociclismo e do motocross. 

Há três anos ele trabalha na Secretaria de Esporte do Paraná na função de coordenador dos Esportes a Motor, dentro de um departamento específico, que abrange Rally dos Sertões, Rally Transparaná, Velocross, Motocross e Kart. “Onde tem motor, a gente está fomentando e incentivando”, destacando que o esporte é um grande indutor do turismo”, afirma o Japonês Voador.

Serviço:

Exposição “Legado da colonização japonesa ao esporte”

Data: sábado e domingo (24 e 25)

Local: Expo Barigui – Al. Ecológica Burle Marx, 2518 – Santo Inácio

Horário: Sábado (24), das 10 às 20h, e domingo (25), das 10h às 18h

Fonte: Governo PR

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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