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Centro Juvenil de Artes Plásticas do Paraná comemorou 70 anos nesta sexta-feira

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O Centro Juvenil de Artes Plásticas do Paraná (CJAP) celebrou nesta sexta-feira (16) seu septuagésimo aniversário, marcando o trabalho de sete décadas na arte-educação de crianças e adolescentes de 8 a 17 anos. Como instituição cultural, é o único equipamento do gênero no país a fornecer um espaço totalmente dedicado ao desenvolvimento artístico e cultural juvenil.

A solenidade contou com a presença de autoridades, funcionários, ex-diretores, ex-alunos, parceiros, artistas e convidados. Em atos simbólicos, o evento integrou o descerramento da placa comemorativa, a abertura da exposição “O Desenho no CJAP”, a entrega da obra comemorativa doada pelo artista Osmar Carboni e o fechamento da cápsula do tempo, com objetos memoriais de alunos e professores, a ser aberta em 2043.

Finalizando a programação, o ato solene teve a apresentação dos músicos do Conservatório de MPB de Curitiba, instituição vizinha e parceira do CJAP, alunos das oficinas da tarde que também se envolveram na festividade.

O diretor Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto comemora a cerimônia: “Reunindo ex-alunos e revendo pessoas que passaram pelo CJAP, pudemos celebrar com os que fazem parte de nossa história. Este espaço ímpar atua diretamente na formação de futuros agentes culturais, contribuindo para que nossos jovens tenham contato com a produção estadual. E esta é a nossa grandiosa tarefa: continuar o legado deste querido equipamento que fomenta a criação de visão de mundo, valoriza nossa cultura e os talentos da arte paranaense”.

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HISTÓRIA – Fundado em 16 de junho de 1953 por Guido Viaro e Eny Caldeira, o CJAP foi pioneiro em sua abordagem inovadora para o ensino de artes visuais e se tornou uma referência no desenvolvimento artístico e cultural. Ao longo dos anos, o centro tem oferecido uma ampla gama de programas e atividades destinados a inspirar os pequeninos, proporcionando-lhes uma plataforma para explorar sua criatividade, conhecer novas e desenvolver habilidades artísticas.

Desde as primeiras turmas de estudantes até os dias atuais, o Centro tem nutrido o talento artístico e promovido o crescimento pessoal de gerações de artistas. Muitos ex-alunos têm alcançado reconhecimento em diversas artes, como Fernando Bini, Teca Sandrini, Eliane Prolik, Léo Fressato, Gabriel Rischbieter e Luiza Urban.

Além de um espaço de aprendizado, o CJAP é um espaço de intercâmbio cultural, em iniciativas que contribuem para a difusão da arte, para o reconhecimento de novos talentos e para a formação de público, promovendo exposições, eventos e concursos, como o recente Concurso Paranaense de Desenho, que em sua quarta edição incentiva a produção de jovens artistas de todo o Paraná com o tema comemorativo “Centro Juvenil de Artes Plásticas do Paraná – 70 anos ensinando arte”.

Para celebrar o marco de sua trajetória, o CJAP preparou uma série de exposições, eventos e atividades comemorativas que serão divulgadas ao longo do ano.

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“É impossível quantificar o impacto que o CJAP teve e ainda há nas vidas de alunos, professores, amigos e parceiros, além da disseminação da arte em nosso estado. Ao longo das décadas, essas pessoas foram despertadas para o olhar sensível do mundo artístico. Por meio das oficinas, palestras e outras atividades, o centro tem aberto portas para a descoberta e a apreciação da arte, enriquecendo nossa sociedade como um todo”, disse Adriana Carla Dalazen Cichocki, coordenadora do Setor Educativo do CJAP.

HOMENAGEM – Durante a cerimônia, a instituição recebeu votos de congratulações e aplausos pela Câmara Municipal de Curitiba. O certificado foi entregue em mãos pelo vereador Tico Kuzma, responsável pela iniciativa da homenagem.

PRESENÇAS – Luciana Casagrande Pereira, secretária de Estado da Cultura; Marili Azim, diretora de Memória e Preservação Cultural; Karina Muniz Viana, coordenadora do Sistema Estadual de Museus; Ivo Vardânega, presidente da Associação de Pais e Amigos do CJAP; Angélica Rodrigues, representante da Secretaria de Estado da Educação; Ana Cristina Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba; Gabriel Paris, diretor de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba; Déa Maria de Oliveira Aguiar e Taís Grein, representantes da Equipe de Arte, pela Secretaria Municipal de Educação; e o vereador Tico Kuzma.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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