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Portos do Paraná apresenta ações e programas à comitiva de empresários ligados à Fiep

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A Portos do Paraná recebeu nesta sexta-feira (16) uma delegação de 40 empresários ligados à Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) para uma visita técnica ao Porto de Paranaguá. O encontro possibilitou à empresa pública mostrar o trabalho realizado e as possibilidades de ampliar negócios atuais e prospecção de oportunidades com os empreendedores paranaenses.

Além de se informar dos projetos em curso, a comissão conheceu também a estrutura portuária. Os portos de Paranaguá e Antonina receberam R$ 146,1 milhões em melhorias, ao longo de 2022. O montante foi aplicado em serviços, obras e projetos de infraestrutura marítima, terrestre e de acesso aos terminais. De 2019 para cá, o volume de investimentos públicos nos portos paranaenses chega a R$ 543,8 milhões para modernização de equipamentos que garantem agilização nas operações, resultando em mais competitividade e melhor desempenho das empresas.

Outro projeto relevante em andamento é o Novo Moegão. A obra vai centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá, em três linhas independentes, o que permitirá um aumento de 63% na capacidade de descarregamento, passando de 550 para 900 vagões ao dia.

A estrutura também vivencia um momento de evolução no comércio internacional. Maio de 2023 foi o melhor mês da história na movimentação portuária paranaense. Com 6.125.887 toneladas de cargas, os operadores dos portos de Paranaguá e Antonina alcançaram volume recorde somando produtos de importação e, principalmente, exportação.

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“Devemos reforçar que se o porto está indo bem é porque a indústria está indo bem. É uma conexão direta e a missão da Portos do Paraná é fazer com que a atratividade da logística seja refletida em ganhos para a indústria, para a nossa comunidade e em arrecadação”, disse Gabriel Vieira, diretor de Operações Portuárias.

Os empresários demonstraram particular interesse na área de governança da Portos do Paraná, com foco nos princípios  ESG (ambiental, social e corporativa). O diretor de Meio Ambiente da Portos Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, apresentou o cuidado da empresa pública com a preservação da natureza e o lado social no relacionamento com as comunidades marítimas. A Portos do Paraná desenvolve programas de monitoramento e preservação das águas, de manguezais e da fauna, além das emissões de gases de efeito estufa.  

Essas ações fizeram com que o Porto de Paranaguá se tornasse o primeiro porto público brasileiro a conquistar o certificado internacional Ecoports, a mais importante certificação do mundo voltada para gestão ambiental portuária. O reconhecimento é feito pela Organização de Portos Marítimos Europeus (ESPO) e coloca o porto paranaense como referência mundial em gestão e boas práticas ambientais.

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De acordo com o superintendente de Governança da empresa pública, Carlos Eidam de Assis, a troca de informações e de debate  com os empresários é sempre uma oportunidade. “Ficamos lisonjeados quando podemos mostrar a um segmento importante da sociedade a importância e a pujança que é o Porto de Paranaguá e o que representa em termos de melhoria e desenvolvimento para toda a indústria. O porto não é fim de processo, somos um meio, mas que tem que está bem engrenado para que toda a indústria possa girar”, apontou.

Para Rui Brandt, diretor-geral do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, esse elo entre indústria e porto acaba se fortalecendo ainda mais quando há maior aproximação. Parte da economia gerada pela indústria sai ou entra pelo porto. “Essa aproximação, com certeza, traz uma nova visão e o consequente estímulo para se fazer novos negócios”, afirmou.

Na visão do gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, é muito importante a abertura que a Portos do Paraná dá para que empresários possam conhecer melhor a estrutura portuária. “O Porto recebeu premiações de melhor gestão pública, na área ambiental, na área regulatória e a gente pode ver in loco qual a importância dessa estrutura para a indústria. Também se pode constatar o cuidado que o Porto tem com os produtos exportados ou importados com qualidade e a competitividade necessária”, finalizou.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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