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Conecta Grãos: jovens se atualizam sobre fertilidade de solo

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Os jovens que integram o programa Conecta Grãos participaram de mais um módulo nesta quinta-feira, 15. Eles se reuniram no CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) da Copacol para se atualizar quanto as novidades, além de trocar ideias, de fertilidade de solo.

O pesquisador do CPA, Vanei Tonini, conversou com os cooperados e mostrou estudos do Centro a respeito do assunto. “Olhamos panoramas gerais daquilo que temos na região ao que se refere a acidez do solo e nutrientes que temos presente na nossa região, como o fósforo e o potássio. Por isso, abordamos principalmente questões da correção do solo e corretivos agrícolas, além de termos observado análises feitas aqui no CPA. Ter essas informações ajuda esses jovens produtores na tomada de decisão no dia a dia na propriedade tanto em manejo de fertilidade e nutrientes, quanto nas doses a serem utilizadas”.

O intuito, segundo o pesquisador, foi mostrar aos cooperados as oportunidades que eles têm quanto a produtividade e rentabilidade na produção de grãos. “Discutimos e mostramos aquilo que há no aspecto de melhorias e que podem ser implementadas na agricultura, como fertilidade do solo que pode ser melhorada nas propriedades”.

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O cooperados de Cafelândia, Mattew Favero, 22, está à frente das atividades da família, administrando a propriedade do avô. Para ele, o que foi ensinado durante o encontro ajuda na lida no dia a dia. “É uma complementação daquilo que já sabemos. Além disso, é sempre bom ver as pesquisas que estão sendo desenvolvidas aqui no CPA e o quanto isso nos ajuda no trabalho diário. Conversar sobre correção de solo, vendo as novas tecnologias e pesquisas, nos auxilia a ter uma visão mais ampla do que podemos fazer. Sem contar que com o programa Conceta temos a oportunidade de trocar ideias e experiências com outros produtores, o que sempre agrega muito”.

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Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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