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Secretaria de Agricultura discute aumento da conectividade no campo com deputados estaduais

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, vai trabalhar de forma mais estreita com a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Assembleia Legislativa na busca de alternativas para que a internet chegue com qualidade a todo o meio rural paranaense. Uma primeira reunião sobre esse assunto foi realizada no fim da tarde desta terça-feira (13), com a participação do secretário Norberto Ortigara.

“É importante estabelecermos esse debate como busca de uma solução. O desafio da atual agricultura é fazer mais e melhor com menos, é refinar os processos de precisão na agricultura. Isso pressupõe o uso intensivo das coisas que já estão embarcadas em máquinas ou os processos mais digitais que estão chegando no meio rural”, afirmou Ortigara.

No entanto, se não houver acesso à internet, as novas tecnologias serão subutilizadas e os recursos investidos não cumprirão com o objetivo. “Por isso nos debruçarmos sobre a capacidade de conexão. Nós estamos pagando caro por tecnologias que não estão sendo usadas pela ausência de telemetria, de capacidade de as máquinas conversarem com o homem, porque ainda faltam investimentos importantes em capacidade de conectividade”, ponderou.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, 27% das propriedades rurais são consideradas conectadas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2021 mostram que 72% das propriedades rurais do País (cerca de 3,6 milhões) ainda estão sem qualquer conexão com a internet. 

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“Temos ouvido o setor produtivo do Paraná, um dos celeiros do País na questão da produção agrícola, e vemos o potencial que os equipamentos que estão no campo têm e o que eles não estão fazendo, é algo que precisamos resolver”, salientou o deputado Fabio Oliveira, presidente da Comissão.

“Convidamos o secretário para vir aqui na reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior para entender o que nós, legisladores, podemos fazer. Que tipo de leis precisamos pensar aqui dentro desta Casa para que o agricultor possa ter o uso efetivo do equipamento que ele já investiu, isso representa redução de custos e aumento de produtividade e toda população se beneficia”, acentuou Oliveira.

ALTERNATIVAS – O secretário apresentou alternativas que estão em discussão no governo e conclamou os deputados a participarem dos debates. Uma das propostas é a liberação de créditos de ICMS decorrentes de exportações, que somente seriam liberados a longo prazo. “Esse crédito é caixa do Tesouro e não se pode liberar a não ser um certo volume por ano, mas para essa finalidade e para energias renováveis o governo tem uma visão um pouco mais ousada de liberar à vista se houver investimento”, afirmou Ortigara. 

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Segundo ele, o Paraná precisaria de mais 750 torres de estação rádio base em 750 megahertz, que se juntariam às cerca de 1.400 existentes, para atender o Estado ao menos com a tecnologia 4G. 

Também como alternativa, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) desenvolve um projeto-piloto com algumas comunidades interioranas para levar a fibra ótica até as sedes dos distritos ou vilas. A partir dali o agricultor, financiado pelo crédito rural, poderia fazer a conexão com sua propriedade por fibra ótica, cabo ou rádio. “Teria minimamente o sinal para fazer algumas operações de uso da tecnologia disponível nos processos rurais”, disse o secretário. 

PRESENÇAS – Também participaram da reunião a deputada Ana Julia e os deputados Samuel Dantas, Ricardo Arruda e Pedro Paulo Bazana, além do presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, e o coordenador do Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), Herlon Goelzer de Almeida.

Fonte: Governo PR

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Com 70% das ações executadas, programa Paraná Urbano III entra na reta final

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Representantes da Secretaria de Estado das Cidades se reuniram nesta quarta-feira (9), em Curitiba, com o chefe da Missão de Supervisão do Programa Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Urbano e Melhorias de Infraestrutura Municipal – Paraná Urbano III (BR-L1520), Jorge Silva Herreros, que é especialista em Habitação e Desenvolvimento Urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participaram da reunião o secretário das Cidades, Guto Silva, e a superintendente executiva do Paranacidade, Camila Mileke Scucato.

A reunião definiu um cronograma de conclusão do Paraná Urbano III, que foi assinado em 2020 e já teve 77% dos componentes executados. O prazo final é abril de 2026. São três componentes: o primeiro, mais institucional, com recursos para os municípios contratarem Cadastro Territorial e Plano Diretor, e um segundo voltado à infraestrutura, como pavimentação, praças, o Centro de Idosos, Centros de Referência e outras obras. O terceiro componente é o fortalecimento do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). O empréstimo é de US$ 118 milhões.

Entre os projetos concluídos e em andamento que levam a este nível de execução estão, por exemplo, a revisão do plano diretor municipal de Itambaracá e Japurá; a instalação de sistema solar fotovoltaico em Pato Branco; a pavimentação de vias com requalificação urbana em Pitanga; a implantação de rede de iluminação pública em LED em Araruna; e a reforma de ginásio de esportes em Verê, entre outras obras.

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“Foi uma reunião importante com o BID, que já tem uma tradição de parceria com o Paranacidade, com a Secretaria das Cidades, pelos diversos projetos que ajudam no fortalecimento e no desenvolvimento dos municípios do Paraná”, disse o secretário. “E mais importante do que o recurso do BID é essa jornada de aprendizagem, de protocolos, de formato de políticas públicas, que ajudam a gente a aperfeiçoar nossos mecanismos, a calibrar as políticas públicas”.

“Estamos analisando todos os pontos para que, juntos, possamos fazer os ajustes necessários. Vamos supervisionar as atividades em execução, com foco no cumprimento dos produtos críticos de cada componente, revisar ações a serem realizadas e posicionarmos o BID sobre os trabalhos que já estão sendo contratados”, complementou Camila.

Até o momento esse trabalho mostrou que a cada R$ 1 milhão investido no Paraná em obras públicas urbanas são gerados 42 novos empregos.

Fonte: Governo PR

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