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Centro-Sul do Paraná receberá R$ 1,3 bilhão em melhorias na rede de energia até 2025

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Até 2025, o Centro-Sul do Paraná vai receber R$ 1,39 bilhão da Copel, que serão aplicados em novas subestações, linhas e outras obras da rede de distribuição de energia. A região também será beneficiada pelos programas de modernização da infraestrutura elétrica do Estado, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente.

Só neste ano, a companhia está investindo R$ 419,09 milhões em obras de modernização e ampliação elétrica no Centro-Sul. Isso representa mais de um quinto do montante total, de R$ 1,8 bilhão, que está sendo aplicado em todo o Paraná em 2023. Em 2024, o valor destinado chega a R$ 527,15 milhões e, em 2025, será de R$ 448,65 milhões.

“Cerca de 50 municípios serão contemplados pelo montante que a Copel vai investir no Centro-Sul”, destaca o superintendente de engenharia de expansão da Copel, Edison Ribeiro da Silva.

“Essas obras combinam ampliação da rede de distribuição de energia com o que há de mais moderno em termos de automação e redes inteligentes. Isso se traduz em mais conforto para a população e em infraestrutura de qualidade para os setores produtivos da região”, complementa.

OBRAS EM ANDAMENTO – Somente em 2023, estão sendo aplicados na região R$ 140,77 milhões em obras do Paraná Trifásico, programa que concentra a maior parte dos investimentos neste ano. Com o programa, a Copel está substituindo as antigas redes monofásicas por trifásicas, que além de mais resistentes, contam com equipamentos automatizados, com tecnologia para religar a rede em poucos segundos em caso de um desligamento. 

Até agora, foram entregues 2.927 quilômetros da nova malha trifásica no Centro-Sul. Os municípios com rede mais extensa são Ortigueira, onde foram concluídos 180 quilômetros; Reserva, com 179 km; Palmeira, com 177 km,  e Ponta Grossa, 175 km. Em todo o Paraná, já foram construídos 12.570 quilômetros de novas redes, pouco mais da metade dos 25 mil quilômetros que serão instalados até o final do programa. Um investimento que soma, no conjunto, R$ 2,8 bilhões.

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SUBESTAÇÕES E LINHAS – Outra parte do montante está sendo aplicada na construção, ampliação e modernização de linhas de distribuição e subestações, cujos investimentos em 2023 somam R$ 94,44 milhões. O principal destaque é a subestação Leia Martins, que está sendo erguida em Ponta Grossa e vai operar em 138 mil volts. A unidade deve ser entregue até setembro deste ano, quando o município completa 200 anos. Desde o início de sua construção, o empreendimento, que inclui linhas para conectar a nova unidade ao sistema, recebeu R$ 39,60 milhões em investimentos. 

A região também será beneficiada por diversas obras de construção e ampliação de linhas de distribuição. Ainda em 2023, novos trechos de linhas de 138 mil volts serão entregues na área de abrangência de União da Vitória. São três trechos que vão conectar a subestação (SE) União Vitória Norte a outras unidades da região: SE União da Vitória, SE Passo do Iguaçu (ambas no mesmo município) e SE Bituruna, no município homônimo.

Entre Irati, Prudentópolis e Imbituva, a Copel vai construir outras sete linhas para conectar as subestações da região. Todas vão operar em 138 mil volts – o que garante energia mais estável, especialmente para o setor industrial – e devem ficar prontas até o final de 2025. 

A mais extensa, de 51 quilômetros, vai interligar as SEs Imbituva e Prudentópolis. Outra, de 48 quilômetros, partirá da SE Irati-Norte até a unidade que fica em Rio Azul. A partir desta, será reconstruída uma linha de 24 quilômetros que a conecta à subestação Irati. Mais uma estrutura, de 20 quilômetros, vai unir as unidades de Imbituva e Sabará, que fica em Ponta Grossa.

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Outras duas novas linhas de 138 mil volts vão conectar a subestação Castro-Norte às unidades de Tibagi e do distrito industrial de Telêmaco Borba. A primeira linha terá extensão de 57 quilômetros de extensão, e a segunda, 89 quilômetros. Ambas têm previsão para serem concluídas em dois anos.

Mais três linhas, de cerca de 10 quilômetros cada, vão conectar a subestação Irati Norte às subestações Prudentópolis, Imbituva e Irati. “Essas subestações e linhas reforçam a redundância da rede, o que na prática significa maior capacidade e capilaridade para distribuir energia”, explica da Edison Silva.

“Com mais linhas conectadas entre si, formando uma rede regional, a Copel aumenta a confiabilidade do sistema. Caso uma apresente problema, outra linha pode ser usada para garantir o fornecimento de energia, minimizando desligamentos”, informa.

OUTRAS INICIATIVAS – Além do montante destinado aos principais programas, a Copel está investindo, neste ano, R$ 44,93 milhões no programa Rede Elétrica Inteligente. Sem custos para o consumidor, a iniciativa contribui para reduzir o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos. Isso porque, quando houver quedas de energia, o medidor inteligente avisa imediatamente a Copel sobre o incidente.

Com o novo sistema, a leitura de consumo passa a ser remota, o que facilita o controle de toda a rede elétrica, desde a subestação até o consumidor final. Além disso, o cliente passará a ter autonomia para monitorar o seu uso de energia por meio do aplicativo da Copel para celular. 

Ainda em 2023, a companhia vai aplicar R$ 115,53 milhões em obras de atendimento direto a solicitações de consumidores na região. Serão destinados mais R$ 16,31 milhões a outras obras na rede de média tensão, e R$ 7,11 milhões às ao programa Confiabilidade Total, que se concentra em melhorias para a comunicação, integração e automação de subestações e visa à redução da duração e da frequência das interrupções vivenciadas pelos consumidores.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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